Idelber Avelar: diferenças entre revisões

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'''Idelber Avelar''' é um teórico da literatura e crítico cultural [[Brasil|brasileiro]]. Em 2000, enquanto o grande público o conhecia por seu [[blog]], ''O Biscoito Fino e a Massa'', despontou na [[Academia|comunidade acadêmica]] com seu livro ''Alegorias da Derrota'' <ref>{{Citar livro |ultimo1= Avelar |primeiro1=Idelber |título = Alegorías de la derrota: la ficción postdictatorial y el trabajo del duelo |língua= es |local= Santiago do Chile |editora= Editorial Cuarto Propio |ano=2000 |isbn= 9562601927}}</ref> <ref>{{Citar livro |ultimo1= Avelar |primeiro1=Idelber |título= Alegorias da derrota. A ficção pós-ditatorial e o trabalho do luto na América Latina |língua= pt |local= Minas Gerais |editora= Editora UFMG |ano=2003 |isbn= 8570413653}}</ref>, onde discute [[política]], [[cultura popular]] e [[literatura]], abordando a representação literária das [[ditadura|ditaduras]] [[América latina|latino-americanas]] e a forma como a [[cultura]] lida com suas repercussões.
'''Idelber Avelar''' é um teórico da literatura e crítico cultural [[Brasil|brasileiro]]. Em 2000, enquanto o grande público o conhecia por seu [[blog]], ''O Biscoito Fino e a Massa'', despontou na [[Academia|comunidade acadêmica]] com seu livro ''Alegorias da Derrota'' <ref>{{Citar livro |ultimo1= Avelar |primeiro1=Idelber |título = Alegorías de la derrota: la ficción postdictatorial y el trabajo del duelo |língua= es |local= Santiago do Chile |editora= Editorial Cuarto Propio |ano=2000 |isbn= 9562601927}}</ref> <ref>{{Citar livro |ultimo1= Avelar |primeiro1=Idelber |título= Alegorias da derrota. A ficção pós-ditatorial e o trabalho do luto na América Latina |língua= pt |local= Minas Gerais |editora= Editora UFMG |ano=2003 |isbn= 8570413653}}</ref>, onde discute [[política]], [[cultura popular]] e [[literatura]], abordando a representação literária das [[ditadura|ditaduras]] [[América latina|latino-americanas]] e a forma como a [[cultura]] lida com suas repercussões.

==Vida==

Em 1990, concluiu sua Licenciatura em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No mesmo ano, se mudou para os Estados Unidos e, em 1996, concluiu seu doutorado em Estudos Hispano-americanos na Universidade de Duke com uma tese sobre a literatura latino-americana na ressaca das ditaduras. Ainda em 1996, Avelar aceitou um convite para trabalhar na Universidade de Illinois.

Em 1999, seu Alegorias da Derrota recebeu o prêmio Katherine Singer Kovacs, entregue pela MLA (Modern Language Association), por seu destaque no campo da literatura e da cultura latino-americanas <ref>{{citar web | título = Katherine Singer Kovacs Prize Winners | acessodata = 15 de março de 2016 | url = https://www.mla.org/Resources/Career/MLA-Grants-and-Awards/Winners-of-MLA-Prizes/Annual-Prize-and-Award-Winners/Katherine-Singer-Kovacs-Prize-Winners/ }}</ref>.

Em 2000, se transferiu para a Tulane University, em Nova Orleães. Em 2004, com a publicação de Figuras da Violência: Ensaios sobre narrativa, ética e música popular, Avelar foi promovido a professor titular da Tulane University.
Em 2006, seu texto Ritmos do popular no erudito: política e música em Machado de Assis {{citar web | título = Ministério das Relações Exteriores - Ensaios premiados: a obra de Machado de Assis | acessodata = 15 de março de 2016 | url = https://www.worldcat.org/title/ensaios-premiados-a-obra-de-machado-de-assis/oclc/237240191}}</ref>{{citar web | título = Ritmos do popular no erudito: Política e música em Machado de Assis | acessodata = 15 de março de 2016 | url = https://imaginacioncritica.files.wordpress.com/2010/02/machado.pdf}}</ref> recebeu o prêmio do primeiro concurso internacional de ensaios sobre Machado de Assis promovido pelo Itamaraty.

Em 2009, recebeu uma bolsa do American Council of Learned Societies para estudar a masculinidade, o que gerou artigos sobre Gilberto Freyre <ref>{{citar web | título = Project Muse - Cenas dizíveis e indizíveis: Raça e sexualidade em Gilberto Freyre | acessodata = 15 de março de 2016 | url = https://muse.jhu.edu/article/483565}}</ref>, Jorge Luis Borges <ref>{{citar web | título = Biblioteca Nacional Mariano Moreno - La Biblioteca. Tercera época - Cuestión Borges | acessodata = 15 de março de 2016 | url = https://www.bn.gov.ar/micrositios/revistas/biblioteca/la-biblioteca-no-13-cuestion-borges}}</ref>, Gustavo Ferreyra <ref>{{citar web | título = Springer Link - History, Neurosis, and Subjectivity: Gustavo Ferreyra’s Rewriting of Neoliberal Ruins | acessodata = 15 de março de 2016 | url = https://link.springer.com/chapter/10.1057/9780230623279_1}}</ref>, Fernando Gabeira Caio Fernando Abreu e João Gilberto Noll, <ref>{{citar web | título = ScieELO - Revisões da masculinidade sob ditadura: Gabeira, Caio e Noll | acessodata = 15 de março de 2016 | url = http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-40182014000100004 }}</ref>, entre outros. Avelar representou a América Latina no 1˚ Encuentro Internacional de Escritores de Ásia, África y América Latina da Fundación Cultural de Incheon, na Coréia do Sul, em 2010. Entre 2009 e 2012, assinou uma coluna sobre política brasileira, norte-americana e latino-americana na Revista Fórum.

Em novembro de 2014, foram publicadas denúncias anônimas de um suposto “assédio sexual” por parte de Idelber Avel
ar, acompanhadas por reproduções de mensagens eróticas enviadas e recebidas por ele durante conversas privadas com duas mulheres. A denúncia desencadeou uma perseguição virtual que Idelber respondeu em seu próprio blog. Na justiça, as duas envolvidas posteriormente negaram terem sido assediadas ou terem publicado as mensagens. Atualmente, Avelar está processando alguns dos responsáveis pela sua perseguição virtual.

Em 2014, Avelar publicou Crônicas do Estado de Exceção pela Editorial Azougue. Em 2015, publicou Transculturación en suspenso: Los orígenes de los cánones narrativos colombianos, pelo Instituto Caro y Cuervo, de Bogotá <ref>{{citar web | título = Instituto Caro y Cuervo - Transculturación en suspenso: los orígenes de los cánones narrativos colombianos| acessodata = 15 de março de 2016 | url = http://libreriasiglo.com/literatura/23950-transculturacion-en-suspenso-los-origenes-de-los-canones-narrativos-colombianos.html }}</ref>.

Em 2016 publicou Figuras de la violencia: ensayos sobre narrativa, política y música popular pela Editorial Palinodia, do Chile <ref>{{citar web | título = Figuras de la violencia. Ensayos sobre narrativa, política y música popular | acessodata = 23 de setembro de 2012 | url = https://www.academia.edu/6464978/_Traducci%C3%B3n_Idelber_Avelar_-_Figuras_de_la_violencia_Figuras_da_Viol%C3%AAncia }}</ref>, e Transculturación en suspenso: los orígenes de los cánones narrativos colombianos, pelo Instituto Caro y Cuervo, de Bogotá.

De 2014 até 2018, Avelar também publicou uma série de artigos sobre os recentes processos políticos brasileiros em revistas como Luso-Brazilian Review, Transas (Buenos Aires), Lugar Comum (Rio de Janeiro) e o Journal of Latin American Cultural Studies (Londres).

Atualmente ele é professor titular na Tulane University, com uma atuação voltada para a literatura latino-americana, a teoria crítica e os estudos culturais.

==Obra==

===Alegorias da derrota===

Em seu livro mais conhecido, publicado em 1999, Avelar propõe que a escrita da experiência de uma ditadura é dificultada por uma forma de recordar característica do mercado que sempre substitui o velho pelo novo completamente, sem deixar qualquer vestígio da ligação entre ambos. Avelar contrapõe esta forma de memória com a forma alegórica, que conserva os efeitos do passado no presente, mesmo que de forma negativa - como aquilo que o passado teve que esquecer para constituir-se como tal: no caso das ditaduras, a tortura, os desaparecimentos e a violência usada para conter as convulsões sociais deste período. A escrita alegórica traz para o presente o horror da ditadura e perturba a narrativa conciliadora das transições para a democracia.

Avelar usa a figura do luto para pensar os discursos sobre as ditaduras que derrubaram os governos de esquerda na América Latina durante os anos sessenta e setenta. Existe um processo de luto que oculta os vínculos entre a ditadura e a democracia posterior. Indo contra esta narrativa conciliadora, os romances dos escritores analisados no livro desequilibram o discurso pós-ditatorial ao afirmar valores afetivos que resistiram às mudanças. Isto é, circunstâncias que não são compatíveis com a forma de memória do mercado.

===Figuras da violência===

Em 2004, Avelar publicou The Letter of Violence: Essays on Narrative, Ethics, and Politics, pela Palgrave MacMillan, onde reunia ensaios que abordam a interseção entre as dimensões retóricas e políticas da violência.

Ampliada, a obra foi traduzida para o português (Figuras da Violência: ensaios sobre narrativa, ética e música popular, UFMG, 2011) e, posteriormente, para o espanhol (Figuras de la violencia: Ensayos sobre narrativa, política y música popular, Palinodia, 2016).

Em sua conclusão, o livro aborda o conceito da guerra sem fim a partir de uma leitura da invasão norte-americana do Iraque e do Afeganistão.

===Crônicas do estado de exceção===

Em dezembro de 2014, Idelber Avelar publicou o livro Crônicas do Estado de Exceção pela Editorial Azougue,12 do Rio de Janeiro, reunindo 32 textos de teor político. Os textos são extensões dos artigos antes publicados em veículos como a Folha de São Paulo, a Revista Fórum e até o próprio blog de Avelar, O Biscoito Fino e a Massa.

Os 32 textos de Crônicas do Estado de Exceção estão divididos em quatro partes: EEUU, Brasil, Palestina e Mundo.

===Transculturación en suspenso===

Em 2016, Avelar publicou Transculturación en suspenso: los orígenes de los cánones narrativos colombianos, pelo Instituto Caro y Cuervo, de Bogotá.
A obra é uma leitura das origens da novelísticas de quatro grandes regiões da Colômbia: o Caribe, a região central de Cundinamarca, incluindo Bogotá, o Valle del Cauca e Antioquia. Avelar fala sobre como a Colômbia foi único país sul americano que não foi unificado no século XIX, percorre as guerras civis colombianas do século XIX e discute as quatro novelas que iniciam os cânones das quatro grandes regiões.
Em sua conclusão, Avelar destaca a considerável autonomia das regiões colombianas no século XIX, um caso único na literatura latino-americana.


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Revisão das 20h35min de 21 de dezembro de 2018

Idelber Avelar
Nascimento 1968
Uberaba, Minas Gerais, Brasil
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Professor, crítico literário e cultural

Idelber Avelar é um teórico da literatura e crítico cultural brasileiro. Em 2000, enquanto o grande público o conhecia por seu blog, O Biscoito Fino e a Massa, despontou na comunidade acadêmica com seu livro Alegorias da Derrota [1] [2], onde discute política, cultura popular e literatura, abordando a representação literária das ditaduras latino-americanas e a forma como a cultura lida com suas repercussões.

Vida

Em 1990, concluiu sua Licenciatura em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No mesmo ano, se mudou para os Estados Unidos e, em 1996, concluiu seu doutorado em Estudos Hispano-americanos na Universidade de Duke com uma tese sobre a literatura latino-americana na ressaca das ditaduras. Ainda em 1996, Avelar aceitou um convite para trabalhar na Universidade de Illinois.

Em 1999, seu Alegorias da Derrota recebeu o prêmio Katherine Singer Kovacs, entregue pela MLA (Modern Language Association), por seu destaque no campo da literatura e da cultura latino-americanas [3].

Em 2000, se transferiu para a Tulane University, em Nova Orleães. Em 2004, com a publicação de Figuras da Violência: Ensaios sobre narrativa, ética e música popular, Avelar foi promovido a professor titular da Tulane University. Em 2006, seu texto Ritmos do popular no erudito: política e música em Machado de Assis «Ministério das Relações Exteriores - Ensaios premiados: a obra de Machado de Assis». Consultado em 15 de março de 2016 </ref>«Ritmos do popular no erudito: Política e música em Machado de Assis» (PDF). Consultado em 15 de março de 2016 </ref> recebeu o prêmio do primeiro concurso internacional de ensaios sobre Machado de Assis promovido pelo Itamaraty.

Em 2009, recebeu uma bolsa do American Council of Learned Societies para estudar a masculinidade, o que gerou artigos sobre Gilberto Freyre [4], Jorge Luis Borges [5], Gustavo Ferreyra [6], Fernando Gabeira Caio Fernando Abreu e João Gilberto Noll, [7], entre outros. Avelar representou a América Latina no 1˚ Encuentro Internacional de Escritores de Ásia, África y América Latina da Fundación Cultural de Incheon, na Coréia do Sul, em 2010. Entre 2009 e 2012, assinou uma coluna sobre política brasileira, norte-americana e latino-americana na Revista Fórum.

Em novembro de 2014, foram publicadas denúncias anônimas de um suposto “assédio sexual” por parte de Idelber Avel ar, acompanhadas por reproduções de mensagens eróticas enviadas e recebidas por ele durante conversas privadas com duas mulheres. A denúncia desencadeou uma perseguição virtual que Idelber respondeu em seu próprio blog. Na justiça, as duas envolvidas posteriormente negaram terem sido assediadas ou terem publicado as mensagens. Atualmente, Avelar está processando alguns dos responsáveis pela sua perseguição virtual.

Em 2014, Avelar publicou Crônicas do Estado de Exceção pela Editorial Azougue. Em 2015, publicou Transculturación en suspenso: Los orígenes de los cánones narrativos colombianos, pelo Instituto Caro y Cuervo, de Bogotá [8].

Em 2016 publicou Figuras de la violencia: ensayos sobre narrativa, política y música popular pela Editorial Palinodia, do Chile [9], e Transculturación en suspenso: los orígenes de los cánones narrativos colombianos, pelo Instituto Caro y Cuervo, de Bogotá.

De 2014 até 2018, Avelar também publicou uma série de artigos sobre os recentes processos políticos brasileiros em revistas como Luso-Brazilian Review, Transas (Buenos Aires), Lugar Comum (Rio de Janeiro) e o Journal of Latin American Cultural Studies (Londres).

Atualmente ele é professor titular na Tulane University, com uma atuação voltada para a literatura latino-americana, a teoria crítica e os estudos culturais.

Obra

Alegorias da derrota

Em seu livro mais conhecido, publicado em 1999, Avelar propõe que a escrita da experiência de uma ditadura é dificultada por uma forma de recordar característica do mercado que sempre substitui o velho pelo novo completamente, sem deixar qualquer vestígio da ligação entre ambos. Avelar contrapõe esta forma de memória com a forma alegórica, que conserva os efeitos do passado no presente, mesmo que de forma negativa - como aquilo que o passado teve que esquecer para constituir-se como tal: no caso das ditaduras, a tortura, os desaparecimentos e a violência usada para conter as convulsões sociais deste período. A escrita alegórica traz para o presente o horror da ditadura e perturba a narrativa conciliadora das transições para a democracia.

Avelar usa a figura do luto para pensar os discursos sobre as ditaduras que derrubaram os governos de esquerda na América Latina durante os anos sessenta e setenta. Existe um processo de luto que oculta os vínculos entre a ditadura e a democracia posterior. Indo contra esta narrativa conciliadora, os romances dos escritores analisados no livro desequilibram o discurso pós-ditatorial ao afirmar valores afetivos que resistiram às mudanças. Isto é, circunstâncias que não são compatíveis com a forma de memória do mercado.

Figuras da violência

Em 2004, Avelar publicou The Letter of Violence: Essays on Narrative, Ethics, and Politics, pela Palgrave MacMillan, onde reunia ensaios que abordam a interseção entre as dimensões retóricas e políticas da violência.

Ampliada, a obra foi traduzida para o português (Figuras da Violência: ensaios sobre narrativa, ética e música popular, UFMG, 2011) e, posteriormente, para o espanhol (Figuras de la violencia: Ensayos sobre narrativa, política y música popular, Palinodia, 2016).

Em sua conclusão, o livro aborda o conceito da guerra sem fim a partir de uma leitura da invasão norte-americana do Iraque e do Afeganistão.

Crônicas do estado de exceção

Em dezembro de 2014, Idelber Avelar publicou o livro Crônicas do Estado de Exceção pela Editorial Azougue,12 do Rio de Janeiro, reunindo 32 textos de teor político. Os textos são extensões dos artigos antes publicados em veículos como a Folha de São Paulo, a Revista Fórum e até o próprio blog de Avelar, O Biscoito Fino e a Massa.

Os 32 textos de Crônicas do Estado de Exceção estão divididos em quatro partes: EEUU, Brasil, Palestina e Mundo.

Transculturación en suspenso

Em 2016, Avelar publicou Transculturación en suspenso: los orígenes de los cánones narrativos colombianos, pelo Instituto Caro y Cuervo, de Bogotá. A obra é uma leitura das origens da novelísticas de quatro grandes regiões da Colômbia: o Caribe, a região central de Cundinamarca, incluindo Bogotá, o Valle del Cauca e Antioquia. Avelar fala sobre como a Colômbia foi único país sul americano que não foi unificado no século XIX, percorre as guerras civis colombianas do século XIX e discute as quatro novelas que iniciam os cânones das quatro grandes regiões. Em sua conclusão, Avelar destaca a considerável autonomia das regiões colombianas no século XIX, um caso único na literatura latino-americana.

Referências

  1. Avelar, Idelber (2000). Alegorías de la derrota: la ficción postdictatorial y el trabajo del duelo (em espanhol). Santiago do Chile: Editorial Cuarto Propio. ISBN 9562601927 
  2. Avelar, Idelber (2003). Alegorias da derrota. A ficção pós-ditatorial e o trabalho do luto na América Latina. Minas Gerais: Editora UFMG. ISBN 8570413653 
  3. «Katherine Singer Kovacs Prize Winners». Consultado em 15 de março de 2016 
  4. «Project Muse - Cenas dizíveis e indizíveis: Raça e sexualidade em Gilberto Freyre». Consultado em 15 de março de 2016 
  5. «Biblioteca Nacional Mariano Moreno - La Biblioteca. Tercera época - Cuestión Borges». Consultado em 15 de março de 2016 
  6. «Springer Link - History, Neurosis, and Subjectivity: Gustavo Ferreyra's Rewriting of Neoliberal Ruins». Consultado em 15 de março de 2016 
  7. «ScieELO - Revisões da masculinidade sob ditadura: Gabeira, Caio e Noll». Consultado em 15 de março de 2016 
  8. «Instituto Caro y Cuervo - Transculturación en suspenso: los orígenes de los cánones narrativos colombianos». Consultado em 15 de março de 2016 
  9. «Figuras de la violencia. Ensayos sobre narrativa, política y música popular». Consultado em 23 de setembro de 2012