Papilomatose respiratória: diferenças entre revisões

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A '''papilomatose laríngea''', também conhecida como '''papilomatose respiratória recorrente''' ou '''papilomatose glótica''', é uma [[Doença rara|condição médica rara]] na qual [[Neoplasma|tumores]] benignos ([[papiloma]]) se formam ao longo do trato aerodigestivo. <ref name=IARC>{{Cite book|title=World Health Organization Classification of Head and Neck Tumours|publisher=International Agency for Research on Cancer|others=|year=2017|isbn=9789283224389|editor-last=El-Naggar|editor-first=Adel K.|location=Lyon|pages=93–95|chapter=Tumours of the Hypopharynx, Larynx, Trachea and Parapharyngeal Space|oclc=990147303|editor-last2=Chan|editor-first2=John K. C.|editor-last3=Grandis|editor-first3=Jennifer R.|editor-last4=Takashi|editor-first4=Takata|editor-last5=Slootweg|editor-first5=Pieter J.}}</ref><ref name=Carifi2015>{{cite journal|last1=Carifi|first1=M|last2=Napolitano|first2=D|last3=Morandi|first3=M|last4=Dall'Olio|first4=D|title=Recurrent respiratory papillomatosis: current and future perspectives.|journal=Therapeutics and Clinical Risk Management|date=2015|volume=11|pages=731–8|doi=10.2147/TCRM.S81825|pmid=25999724|pmc=4427257}}</ref> Existem duas variantes baseadas na idade do surgimento de sintomas: papilomatose laríngea juvenil e adulta. <ref name="Taliercio2015">{{Cite journal|last=Taliercio|first=Sal|last2=Cespedes|first2=Michelle|last3=Born|first3=Hayley|last4=Ruiz|first4=Ryan|last5=Roof|first5=Scott|last6=Amin|first6=Milan R.|last7=Branski|first7=Ryan C.|date=Janeiro de 2015|title=Adult-onset recurrent respiratory papillomatosis: a review of disease pathogenesis and implications for patient counseling|journal=JAMA Otolaryngology–Head & Neck Surgery|volume=141|issue=1|pages=78–83|doi=10.1001/jamaoto.2014.2826|issn=2168-619X|pmid=25393901}}</ref> Os tumores são causados por infecção pelo [[papilomavírus humano]] (HPV) da garganta. Os tumores podem levar ao estreitamento das [[Trato respiratório|vias aéreas]], o que pode causar sua obstrução ou alterações vocais. <ref name="MehtaBook2016">{{Cite book|title=Diseases of the central airways : a clinical guide|last=|first=|publisher=Springer|others=Mehta, Atul C.,, Jain, Prasoon,, Gildea, Thomas R.|year=2016|isbn=9783319298283|location=|pages=215–218|oclc=945577007}}</ref><ref name=Venkatesan2012>{{Cite journal|last=Venkatesan|first=Naren N.|last2=Pine|first2=Harold S.|last3=Underbrink|first3=Michael P.|date=Junho de 2012|title=Recurrent respiratory papillomatosis|journal=Otolaryngologic Clinics of North America|volume=45|issue=3|pages=671–694, viii–ix|doi=10.1016/j.otc.2012.03.006|issn=1557-8259|pmc=3682415|pmid=22588043}}</ref> A papilomatose laríngea é diagnosticada inicialmente por meio da [[laringoscopia]] indireta após a observação dos tumores na laringe e pode ser confirmada por meio de uma [[biópsia]]. <ref name=GrimesBook2014>{{Cite book|title=Sexually Transmitted Disease : An Encyclopedia of Diseases, Prevention, Treatment, and Issues|last=|first=|publisher=Greenwood|others=|year=2014|isbn=9781440801341|editor-last=Grimes, MD|editor-first=Jill|pages=401–403|chapter=Laryngeal Papillomatosis|oclc=880530919|editor-last2=Fagerberg, MD|editor-first2=Kristyn|editor-last3=Smith, MD|editor-first3=Lori}}</ref><ref name="Fortes2017" /><ref name="NIDCD">{{Cite web|url=https://www.nidcd.nih.gov/health/recurrent-respiratory-papillomatosis|title=Recurrent Respiratory Papillomatosis or Laryngeal Papillomatosis|date=2015-08-18|work=NIDCD|language=en}}</ref> O tratamento da papilomatose laríngea visa remover os papilomas e limitar sua recorrência. <ref name="Alfano2014" /> Devido à natureza recorrente do vírus, geralmente são necessários tratamentos repetidos. <ref name="Fortes2017" /><ref name=Alfano2014>{{cite journal|last1=Alfano|first1=DM|title=Human papillomavirus laryngeal tracheal papillomatosis.|journal=Journal of Pediatric Health Care |date=2014|volume=28|issue=5|pages=451–5|doi=10.1016/j.pedhc.2014.04.003|pmid=24882788}}</ref><ref name="Carifi2015" /><ref name="Avelino2013" />
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A '''papilomatose respiratória''' recorrente afeta bebês, crianças e adultos e pode resultar em uma considerável morbidade e mesmo mortalidade.

Uma criança pode desenvolver a papilomatose respiratória recorrente se a mãe estiver infectada com os Papilomavírus Humanos tipos 6 e 11 e passar a infecção para a criança durante o parto.

Papilomatose respiratória recorrente com envolvimento do pulmão. Vista de um pulmão durante uma broncoscopia, mostrando um único papiloma da laringe e múltiplos papilomas da traquéia (A). Um escaneamento tomográfico computadorizado do peito mostrou papilomas nodulares discretos e múltiplas lesões cavitárias nos campos pulmonares (B).

A papilomatose respiratória recorrente pode necessitar de repetidas cirurgias com anestesia geral com intervalos de algumas semanas.


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Revisão das 13h57min de 24 de agosto de 2019

A papilomatose laríngea, também conhecida como papilomatose respiratória recorrente ou papilomatose glótica, é uma condição médica rara na qual tumores benignos (papiloma) se formam ao longo do trato aerodigestivo. [1][2] Existem duas variantes baseadas na idade do surgimento de sintomas: papilomatose laríngea juvenil e adulta. [3] Os tumores são causados por infecção pelo papilomavírus humano (HPV) da garganta. Os tumores podem levar ao estreitamento das vias aéreas, o que pode causar sua obstrução ou alterações vocais. [4][5] A papilomatose laríngea é diagnosticada inicialmente por meio da laringoscopia indireta após a observação dos tumores na laringe e pode ser confirmada por meio de uma biópsia. [6][7][8] O tratamento da papilomatose laríngea visa remover os papilomas e limitar sua recorrência. [9] Devido à natureza recorrente do vírus, geralmente são necessários tratamentos repetidos. [7][9][2][10] A papilomatose laríngea é tratada principalmente de forma cirúrgica, embora tratamentos suplementares não cirúrgicos e/ou médicos possam ser considerados em alguns casos.[7][10] A evolução da papilomatose laríngea é altamente variável. [4][1] Embora a recuperação total possa ser observada, muitas vezes é persistente apesar do tratamento. [11][8][1] O número de novos de casos de papilomatose laríngea é de aproximadamente 4.3 casos por 100.000 crianças e 1.8 casos por 100.000 adultos anualmente. [1][6][7][12]

Referências

  1. a b c d El-Naggar, Adel K.; Chan, John K. C.; Grandis, Jennifer R.; Takashi, Takata; Slootweg, Pieter J., eds. (2017). «Tumours of the Hypopharynx, Larynx, Trachea and Parapharyngeal Space». World Health Organization Classification of Head and Neck Tumours. Lyon: International Agency for Research on Cancer. pp. 93–95. ISBN 9789283224389. OCLC 990147303 
  2. a b Carifi, M; Napolitano, D; Morandi, M; Dall'Olio, D (2015). «Recurrent respiratory papillomatosis: current and future perspectives.». Therapeutics and Clinical Risk Management. 11: 731–8. PMC 4427257Acessível livremente. PMID 25999724. doi:10.2147/TCRM.S81825 
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  12. Colton, Raymond H.; Casper, Janina K.; Leonard, Rebecca (2011). Understanding Voice Problems : A Physiological Perspective for Diagnosis and Treatment 4th ed. Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins. pp. 171–172, 224–228. ISBN 9781609138745. OCLC 660546194 
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