Saltar para o conteúdo

Individualismo aberto: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m traduzindo nome/parâmetro nas citações, outros ajustes usando script
Informações atualizadas
Etiquetas: Inserção de predefinição obsoleta Editor Visual
 
Linha 1: Linha 1:
'''Individualismo aberto''' é a visão em filosofia de acordo com a qual existe apenas um sujeito numericamente idêntico que é todos.<ref>{{citar livro|último = Kolak |primeiro = Daniel |título= I Am You: The Metaphysical Foundations for Global Ethics |publicado= Springer |ano= 2005 | isbn = 1402029993}}</ref> É uma solução teórica à questão da [[identidade pessoal]].
'''Individualismo aberto''' é a visão em filosofia de acordo com a qual existe apenas um sujeito [[Identidade (filosofia)|numericamente idêntico]], que é todos ao mesmo tempo.<ref name=":02">{{cite book|url=https://www.worldcat.org/oclc/60329674|last=Kolak|first=Daniel|title=I Am You: The Metaphysical Foundations for Global Ethics|publisher=Springer|year=2005|ISBN=1-4020-2999-3}}</ref> É uma solução teórica à questão da [[identidade pessoal]], sendo contrastada com o individualismo vazio, a visão de que identidades pessoais correspondem a um padrão fixo que desaparece instantaneamente com o passar do tempo, e com o individualismo fechado, a visão comum de que identidades pessoais são particulares aos sujeitos e no entanto persistem ao tempo.


O termo foi cunhado pelo filósofo [[Daniel Kolak]],<ref name=":02" /> embora ideias similares tenham sido expressadas desde o tempo dos [[Upanixades]], na [[Idade do Bronze]] tardia; a frase "[[Tat tvam asi]]", que significa "Isto és tu", é um exemplo. Pessoas notáveis ​​que expressaram opiniões semelhantes (de várias formas) incluem o pensador [[sufista]] [[Aziz al-Nasafi]],<ref>Meyer, Fritz (1946). ''Eranos Yearbook''</ref> o filósofo [[muçulmano]] [[Andaluzia|andaluz]] [[Averróis]],<ref>{{Citation|last=Ivry|first=Alfred|title=Arabic and Islamic Psychology and Philosophy of Mind|date=2012|url=https://plato.stanford.edu/archives/sum2012/entries/arabic-islamic-mind/|work=The Stanford Encyclopedia of Philosophy|editor-last=Zalta|editor-first=Edward N.|edition=Summer 2012|publisher=Metaphysics Research Lab, Stanford University|access-date=2019-09-07}}</ref> o filósofo alemão [[Arthur Schopenhauer]],<ref>{{Cite book|url=https://www.springer.com/gb/book/9789811059537|title=Schopenhauer on Self, World and Morality: Vedantic and Non-Vedantic Perspectives|date=2017|publisher=Springer Singapore|isbn=9789811059537|editor-last=Barua|editor-first=Arati|language=en}}</ref> o místico indiano [[Meher Baba]],<ref>{{Cite book|url=http://www.ambppct.org/Book_Files/Everything_r.pdf|title=The Everything and the Nothing|last=Baba|first=Meher|publisher=Meher House Publications|year=1963|isbn=|location=Beacon Hill, Australia|pages=}}</ref> o filósofo britânico [[Alan Watts]],<ref>{{Cite book|url=https://www.worldcat.org/oclc/312626071|title=The book : on the taboo against knowing who you are|last=1915-1973.|first=Watts, Alan,|date=1966|publisher=Souvenir|year=|isbn=9780285638532|location=London|pages=}}</ref> assim como mais recentemente por alguns físicos renomados: [[Erwin Schrödinger]],<ref>{{cite book|title=[[What is life?|What is life? The Physical Aspect of the Living Cell]]|last=Schrödinger|first=Erwin|date=1944|publisher=Cambridge University Press|isbn=0-521-42708-8}}</ref> [[Freeman Dyson]],<ref>{{Cite book|url=https://archive.org/details/disturbinguniver00dyso|title=Disturbing the universe|last=J.|first=Dyson, Freeman|date=1979|publisher=Harper & Row|isbn=0060111089|edition=1st|location=New York|url-access=registration}}</ref> e [[Fred Hoyle]].<ref>{{Cite book|url=https://www.worldcat.org/oclc/355618|title=October the First Is Too Late|last=Hoyle|first=Fred|date=1966|publisher=Harper & Row|year=|isbn=0060028459|edition=1st|location=New York|pages=}}</ref>
O termo foi cunhado pelo filósofo Daniel Kolak, embora idéias similares tenham sido expressadas desde o tempo dos [[Upanixades]], e mais recentemente por alguns físicos notáveis como [[Freeman Dyson]] e [[Erwin Schrödinger]].


==Ver também==
==Ver também==
* [[Monopsiquismo]]
* [[Monopsiquismo]]
*[[Não dualismo]]
* [[Identidade pessoal]]
* [[Identidade pessoal]]
*[[Filosofia do self]]


==Referências==
==Referências==
Linha 16: Linha 18:
[[Categoria:Filosofia]]
[[Categoria:Filosofia]]
[[Categoria:Teorias metafísicas]]
[[Categoria:Teorias metafísicas]]
[[Categoria:Filosofia da mente]]
[[Categoria:Identidade]]

Edição atual tal como às 14h15min de 18 de setembro de 2019

Individualismo aberto é a visão em filosofia de acordo com a qual existe apenas um sujeito numericamente idêntico, que é todos ao mesmo tempo.[1] É uma solução teórica à questão da identidade pessoal, sendo contrastada com o individualismo vazio, a visão de que identidades pessoais correspondem a um padrão fixo que desaparece instantaneamente com o passar do tempo, e com o individualismo fechado, a visão comum de que identidades pessoais são particulares aos sujeitos e no entanto persistem ao tempo.

O termo foi cunhado pelo filósofo Daniel Kolak,[1] embora ideias similares tenham sido expressadas desde o tempo dos Upanixades, na Idade do Bronze tardia; a frase "Tat tvam asi", que significa "Isto és tu", é um exemplo. Pessoas notáveis ​​que expressaram opiniões semelhantes (de várias formas) incluem o pensador sufista Aziz al-Nasafi,[2] o filósofo muçulmano andaluz Averróis,[3] o filósofo alemão Arthur Schopenhauer,[4] o místico indiano Meher Baba,[5] o filósofo britânico Alan Watts,[6] assim como mais recentemente por alguns físicos renomados: Erwin Schrödinger,[7] Freeman Dyson,[8] e Fred Hoyle.[9]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Kolak, Daniel (2005). I Am You: The Metaphysical Foundations for Global Ethics. [S.l.]: Springer. ISBN 1-4020-2999-3 
  2. Meyer, Fritz (1946). Eranos Yearbook
  3. Ivry, Alfred (2012), Zalta, Edward N., ed., «Arabic and Islamic Psychology and Philosophy of Mind» Summer 2012 ed. , Metaphysics Research Lab, Stanford University, The Stanford Encyclopedia of Philosophy, consultado em 7 de setembro de 2019 
  4. Barua, Arati, ed. (2017). Schopenhauer on Self, World and Morality: Vedantic and Non-Vedantic Perspectives (em inglês). [S.l.]: Springer Singapore. ISBN 9789811059537 
  5. Baba, Meher (1963). The Everything and the Nothing (PDF). Beacon Hill, Australia: Meher House Publications 
  6. 1915-1973., Watts, Alan, (1966). The book : on the taboo against knowing who you are. London: Souvenir. ISBN 9780285638532 
  7. Schrödinger, Erwin (1944). What is life? The Physical Aspect of the Living Cell. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0-521-42708-8 
  8. J., Dyson, Freeman (1979). Disturbing the universe 1st ed. New York: Harper & Row. ISBN 0060111089  Verifique o valor de |url-access=registration (ajuda)
  9. Hoyle, Fred (1966). October the First Is Too Late 1st ed. New York: Harper & Row. ISBN 0060028459 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]