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Próteses auditivas osteointegradas: diferenças entre revisões

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Dessa forma, quando possível é recomendável a adaptação de próteses auditivas osteointegradas. Os princípios básicos que nortearam o desenvolvimento desse dispositivo foi a biocompatilidade e a osteointegração, permitindo a fixação de um material sintético no osso temporal. O material mais eficaz foi o titaneo, tornando-se o material utilizado até os dias de hoje<ref>{{Citar periódico|ultimo=Lidén|primeiro=Gunnar|ultimo2=Jacobsson|primeiro2=Magnus|ultimo3=Håkansson|primeiro3=BO|ultimo4=Tjellström|primeiro4=Anders|ultimo5=Carlsson|primeiro5=Peder|ultimo6=Ringdahl|primeiro6=Anders|ultimo7=Erlandson|primeiro7=Björn-Erik|data=1990-10|titulo=Ten Years of Experience with the Swedish Bone-Anchored Hearing System|url=http://dx.doi.org/10.1177/0003489490099s1001|jornal=Annals of Otology, Rhinology & Laryngology|volume=99|numero=10_suppl|paginas=1–16|doi=10.1177/0003489490099s1001|issn=0003-4894}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Wazen|primeiro=Jack J.|ultimo2=Spitzer|primeiro2=Jaclyn|ultimo3=Ghossaini|primeiro3=Soha N.|ultimo4=Kacker|primeiro4=Ashutrosh|ultimo5=Zschommler|primeiro5=Anne|data=2001-06|titulo=Results of the Bone-Anchored Hearing Aid in Unilateral Hearing Loss|url=http://dx.doi.org/10.1097/00005537-200106000-00005|jornal=The Laryngoscope|volume=111|numero=6|paginas=955–958|doi=10.1097/00005537-200106000-00005|issn=0023-852X}}</ref>. Assim como o AASI tradicional por condução óssea, a saída ocorre por vibração mecânica, porém transmitida para o crânio por um parafuso de titânio implantado na mastóide. A conexão direta através da pele, denominada, surgiu para proporcionar uma baixa incidência de problemas associados com a penetração na pele <ref>{{Citar livro|url=https://catalogue.nla.gov.au/Record/5815051|título=Hearing aids|ultimo=Dillon|primeiro=Harvey|data=2012|editora=Boomerang Press ; Thieme|edicao=2nd edition|local=Sydney : New York}}</ref>
Dessa forma, quando possível é recomendável a adaptação de próteses auditivas osteointegradas. Os princípios básicos que nortearam o desenvolvimento desse dispositivo foi a biocompatilidade e a osteointegração, permitindo a fixação de um material sintético no osso temporal. O material mais eficaz foi o titaneo, tornando-se o material utilizado até os dias de hoje<ref>{{Citar periódico|ultimo=Lidén|primeiro=Gunnar|ultimo2=Jacobsson|primeiro2=Magnus|ultimo3=Håkansson|primeiro3=BO|ultimo4=Tjellström|primeiro4=Anders|ultimo5=Carlsson|primeiro5=Peder|ultimo6=Ringdahl|primeiro6=Anders|ultimo7=Erlandson|primeiro7=Björn-Erik|data=1990-10|titulo=Ten Years of Experience with the Swedish Bone-Anchored Hearing System|url=http://dx.doi.org/10.1177/0003489490099s1001|jornal=Annals of Otology, Rhinology & Laryngology|volume=99|numero=10_suppl|paginas=1–16|doi=10.1177/0003489490099s1001|issn=0003-4894}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Wazen|primeiro=Jack J.|ultimo2=Spitzer|primeiro2=Jaclyn|ultimo3=Ghossaini|primeiro3=Soha N.|ultimo4=Kacker|primeiro4=Ashutrosh|ultimo5=Zschommler|primeiro5=Anne|data=2001-06|titulo=Results of the Bone-Anchored Hearing Aid in Unilateral Hearing Loss|url=http://dx.doi.org/10.1097/00005537-200106000-00005|jornal=The Laryngoscope|volume=111|numero=6|paginas=955–958|doi=10.1097/00005537-200106000-00005|issn=0023-852X}}</ref>. Assim como o AASI tradicional por condução óssea, a saída ocorre por vibração mecânica, porém transmitida para o crânio por um parafuso de titânio implantado na mastóide. A conexão direta através da pele, denominada, surgiu para proporcionar uma baixa incidência de problemas associados com a penetração na pele <ref>{{Citar livro|url=https://catalogue.nla.gov.au/Record/5815051|título=Hearing aids|ultimo=Dillon|primeiro=Harvey|data=2012|editora=Boomerang Press ; Thieme|edicao=2nd edition|local=Sydney : New York}}</ref>


A cirurgia geralmente é realizada sob anestesia local e como procedimento ambulatorial. Uma informação importante para o paciente é que se ele por algum motivo não ficar satisfeito com os resultados obtidos com a inserção da prótese auditiva, ela pode ser facilmente retirada. Nenhum outro procedimento cirúrgico no ouvido é reversível como este. Por serem implantados cirurgicamente na mastóide provocam menos desconforto para o individuo do que o vibrador ósseo tradicional, eliminando a pressão do arco de metal sobre o cabeça, reduzem a [[Microfonia]], diminuindo a distorção acústica e melhorando a audição para a alta frequência já que a condução óssea acontece de forma mais direta<ref>{{Citar periódico|ultimo=Paccola|primeiro=Elaine Cristina Moreto|ultimo2=Fernandes|primeiro2=João Cândido|ultimo3=Mondelli|primeiro3=Maria Fernanda Capoani Garcia|data=2013-06|titulo=Amplificação por condução óssea em malformações congênitas: benefício e satisfação|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1808-86942013000300016&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Brazilian Journal of Otorhinolaryngology|lingua=pt|volume=79|numero=3|paginas=359–365|doi=10.5935/1808-8694.20130063|issn=1808-8694}}</ref>.
=== Doença crônica do ouvido ===

Esta condição bastante comum é geralmente associada à purgação de orelha média, agudas ou de repetição. Esses pacientes também podem ter perda auditiva e precisar de amplificação. Um auxiliar de condução de ar convencional com molde colocado na abertura do conduto auditivo pode não ser adequado devido à drenagem, podendo até provocar drenagem. Se a perda auditiva for significativa, um aparelho de condução aérea pode ter dificuldade em superar a disfunção do tímpano e dos ossos do ouvido médio. O aparelho auditivo por condução óssea contornando o ouvido médio pode ser um tratamento mais adequado para esses pacientes. Pode ser possível uma boa transmissão do som no osso, com atenuação e distorção reduzidas.
Em paciente com surdes unilateral, necessitam ter audição normal em umas da orelhas, junto com uma perda de audição profunda na outra orelha. Neste indivíduos o sistema utiliza a audição contralateral para enviar o som recebido pela orelha prejudicada à cóclea da orelha normal. <ref>{{Citar periódico|ultimo=Paccola|primeiro=Elaine Cristina Moreto|ultimo2=Fernandes|primeiro2=João Cândido|ultimo3=Mondelli|primeiro3=Maria Fernanda Capoani Garcia|data=2013-06|titulo=Amplificação por condução óssea em malformações congênitas: benefício e satisfação|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1808-86942013000300016&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Brazilian Journal of Otorhinolaryngology|lingua=pt|volume=79|numero=3|paginas=359–365|doi=10.5935/1808-8694.20130063|issn=1808-8694}}</ref>

=== Alterações da Orelha Média e Externa ===
Algumas condições anatômicas ou infecciosas presentes na Orelha média, podem impossibilitar a adaptação de aparelhos de amplificação sonora individual (AASI), ou poderá ocorrer uma má adaptação do AASI por intolerância ao molde auricular ou problemas de microfonia. [[Otite média]] crônicas, atresia aural congenita ou [[Microtia]], [[Colesteatoma]], disfunção ou doenças da orelha média e otites externas são exemplos de perdas condutivas onde amplificação convencional pode não fornecer benefícios<ref>{{Citar periódico|ultimo=Paccola|primeiro=Elaine Cristina Moreto|ultimo2=Fernandes|primeiro2=João Cândido|ultimo3=Mondelli|primeiro3=Maria Fernanda Capoani Garcia|data=2013-06|titulo=Amplificação por condução óssea em malformações congênitas: benefício e satisfação|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1808-86942013000300016&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Brazilian Journal of Otorhinolaryngology|lingua=pt|volume=79|numero=3|paginas=359–365|doi=10.5935/1808-8694.20130063|issn=1808-8694}}</ref>. Estudos relatam que as indicações otológicas mais frequentes para a cirurgia foram otite média crônica, após tentativa mal- sucedida de reconstrucão do sistema de transmissão de som (54%), e [[Otosclerose]], após stapedotomia ou restapetotomia sem sucesso (19%)<ref>{{Citar periódico|ultimo=Gawęcki|primeiro=Wojciech|ultimo2=Balcerowiak|primeiro2=Andrzej|ultimo3=Kalinowicz|primeiro3=Ewelina|ultimo4=Wróbel|primeiro4=Maciej|ultimo5=Gawęcki|primeiro5=Wojciech|ultimo6=Balcerowiak|primeiro6=Andrzej|ultimo7=Kalinowicz|primeiro7=Ewelina|ultimo8=Wróbel|primeiro8=Maciej|data=2019-10|titulo=Evaluation of surgery and surgical results of Baha® Attract system implantations - single centre experience of hundred twenty five cases|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1808-86942019000500597&lng=en&nrm=iso&tlng=en|jornal=Brazilian Journal of Otorhinolaryngology|lingua=en|volume=85|numero=5|paginas=597–602|doi=10.1016/j.bjorl.2018.04.011|issn=1808-8694}}</ref>.


=== Surdez unilateral ===
=== Surdez unilateral ===

Revisão das 19h40min de 26 de agosto de 2020

As próteses auditivas ancoradas ao osso são um tipo de implante baseado na Osteointegração, esta possibilidade foi incluída na pratica clínica em meado dos anos 70, na Suécia[1]. Trata-se de um dispositivo que funciona por condução óssea, propagando o som diretamente para a Orelha interna, superando a impedância da pele e tecido cutâneo[2]. O Implante Baha é definido com um sistema de amplificação auditiva, formado por uma peça de Titânio inserido na Mastoide, uma segunda peça implantada na pele, e por final um processador do som inserido nessa mesma estrutura [3]. A adaptação deste dispositivo geralmente é indicada para indivíduos com Perda auditiva condutiva, mista e mais recentemente para a perda auditiva sensorioneural unilateral[4]. O procedimento é realizado por meio de uma técnica cirúrgica simples, com bons resultados a longo prazo na melhora da qualidade auditiva, bem como em aspectos do dia a dia, com achados positivos na percepção de fala e limiares tonais [5].

Duas alterações auditivas distintas valem a pena serem destacadas, as causadas por alterações na Orelha interna; e as situações em que o som recebido pela Orelha externa sofre interferências para alcançar as células da orelha interna. Respectivamente, as alterações de orelha interna podem ter uma causa genética ou pode ser o resultado de um traumatismo craniano, de uma exposição a ruído alto ou algo a mais no ambiente. A perda auditiva neurossensorial é também comum do processo de envelhecimento [6] [7] No segundo caso as alterações podem ser uni ou bilateral e variam para cada individuo, há casos em que existem malformções da orelha externa, geralmente associada a deformações da Orelha média, no entanto geralmente a orelha interna está integra. Nesses casos a adaptação de Aparelho auditivo convencionais se torna inviavel.[8] Com a anatomia da orelha interna integra, para esses casos é sugerido a utilização de dispositivos que funcionam por condução óssea.

Para alguns indivíduos por diferentes motivos, a cirurgia pode não ser uma opção nesses casos opta-se por aparelhos de condução óssea convencionais. Composto por um vibrador pressionado a pele do crânio por meio de uma haste (tiara), na cabeça ou até óculos especiais que dessa forma conduzem o som diretamente do osso para a cóclea, eles tem o objetivo de vibrar as estruturas dentro da cóclea , sem precisar passar pela via convencional, através da orelha média.[9][10][11] No entanto, algumas desvantagens estão associadas a este dispositivo, como: dores de cabeça e irritações na pele, têm estética pobre e são difíceis de esconder; além de diversos pacientes relatarem alteração no reconhecimento de fala, as vezes pelo mau posicionamento do transdutor na pele e pela atenuação causada por tecidos entre o vibrador e o crânio.[12][13]

Dessa forma, quando possível é recomendável a adaptação de próteses auditivas osteointegradas. Os princípios básicos que nortearam o desenvolvimento desse dispositivo foi a biocompatilidade e a osteointegração, permitindo a fixação de um material sintético no osso temporal. O material mais eficaz foi o titaneo, tornando-se o material utilizado até os dias de hoje[14][15]. Assim como o AASI tradicional por condução óssea, a saída ocorre por vibração mecânica, porém transmitida para o crânio por um parafuso de titânio implantado na mastóide. A conexão direta através da pele, denominada, surgiu para proporcionar uma baixa incidência de problemas associados com a penetração na pele [16]

A cirurgia geralmente é realizada sob anestesia local e como procedimento ambulatorial. Uma informação importante para o paciente é que se ele por algum motivo não ficar satisfeito com os resultados obtidos com a inserção da prótese auditiva, ela pode ser facilmente retirada. Nenhum outro procedimento cirúrgico no ouvido é reversível como este. Por serem implantados cirurgicamente na mastóide provocam menos desconforto para o individuo do que o vibrador ósseo tradicional, eliminando a pressão do arco de metal sobre o cabeça, reduzem a Microfonia, diminuindo a distorção acústica e melhorando a audição para a alta frequência já que a condução óssea acontece de forma mais direta[17].

Em paciente com surdes unilateral, necessitam ter audição normal em umas da orelhas, junto com uma perda de audição profunda na outra orelha. Neste indivíduos o sistema utiliza a audição contralateral para enviar o som recebido pela orelha prejudicada à cóclea da orelha normal. [18]

Alterações da Orelha Média e Externa

Algumas condições anatômicas ou infecciosas presentes na Orelha média, podem impossibilitar a adaptação de aparelhos de amplificação sonora individual (AASI), ou poderá ocorrer uma má adaptação do AASI por intolerância ao molde auricular ou problemas de microfonia. Otite média crônicas, atresia aural congenita ou Microtia, Colesteatoma, disfunção ou doenças da orelha média e otites externas são exemplos de perdas condutivas onde amplificação convencional pode não fornecer benefícios[19]. Estudos relatam que as indicações otológicas mais frequentes para a cirurgia foram otite média crônica, após tentativa mal- sucedida de reconstrucão do sistema de transmissão de som (54%), e Otosclerose, após stapedotomia ou restapetotomia sem sucesso (19%)[20].

Surdez unilateral

Uma pessoa com perda auditiva unilateral pode apresentar dificuldade funcional para ouvir mesmo quando o outro ouvido está normal, principalmente em situações exigentes, como ambientes ruidosos e quando várias pessoas estão falando ao mesmo tempo. Uma complicação na surdez unilateral é a deficiência auditiva no ouvido auditivo. A cirurgia convencional de ouvido envolve um risco de perda auditiva devido ao procedimento cirúrgico. A maioria dos cirurgiões de ouvido, portanto, reluta em realizar a cirurgia em um único ouvido que ouve. A cirurgia de BAHA evita este risco e pode ser um tratamento apropriado. Um teste prolongado de um sistema BAHA com uma faixa na cabeça antes da cirurgia levou a expectativas mais realistas. No julgamento, 50% dos candidatos desejavam realizar a cirurgia. [21]

Problemas de canal auditivo externo

Irritação no canal auditivo externo devido a inflamação ou eczema pode ser uma condição para a qual um auxílio de condução de ar convencional não é um tratamento apropriado. A condução óssea direta pode ser uma opção.

Malformações

Pacientes com malformações nem sempre são adequados para cirurgia reconstrutiva. Os pacientes com síndrome de Treacher Collins podem ter malformações significativas com defeitos ossiculares e uma via anormal do nervo facial. Essas estruturas, assim como o ouvido interno, podem estar em perigo na cirurgia.

Pacientes com síndrome de Down podem ter um canal auditivo estreito e malformação do ouvido médio levando a problemas de audição. Parte do atraso cognitivo visto nessas crianças pode ser parcialmente devido à sua audição deficiente.

A cirurgia só pode ser realizada quando o crânio estiver com pelo menos 2,5 mm de espessura. [22] [23] [ precisa de atualização ] As crianças que sofrem de certas síndromes podem ter uma constituição mais esguia, ossos mais finos ou anatomia incomum. Outras crianças podem ter um crânio mais espesso em uma idade mais jovem, por isso é difícil indicar uma idade específica para a cirurgia.

Nos EUA, a agencia nacional de liberação de drogas e alimentos só aprova a implantação do BAHA em crianças com cinco anos ou mais.

Para bebês e crianças pequenas antes da cirurgia, o processador de som pode ser usado em uma faixa na cabeça ou faixa macia que a criança usa para segurá-la contra o crânio.

Efeitos colaterais

As complicações relacionadas às próteses auditivas osteointegradas incluem a cicatrização do tecido duro (osso) ou tecido mole.

  • Osso
    • Falha de osseointegração
    • Infecção crônica
    • Trauma
  • Tecido macio
    • Irritação da pele ao redor do implante
    • Necrose de retalho cutâneo (morte do retalho cutâneo, por exemplo, devido ao suprimento de sangue interrompido)
    • Crescimento excessivo da pele sobre o dispositivo
    • Deiscência da ferida (divisão da ferida)
    • Sangramento ou formação de hematoma
    • Dor persistente

As complicações dos tecidos moles são muito mais comuns e a maioria é tratada com tratamentos tópicos. As crianças têm maior probabilidade de sofrer os dois tipos de complicações do que os adultos. Às vezes, um segundo procedimento cirúrgico é necessário. As complicações são menos prováveis com uma boa higiene da ferida. [24] Outras desvantagens do BAHA incluem a perda acidental ou espontânea do implante ósseo e a recusa do paciente ao tratamento devido ao estigma. [25]

Procedimento cirúrgico

O osso atrás da orelha é exposto através de uma incisão em forma de U ou reta ou com a ajuda de um dermátomo BAHA especialmente projetado. É perfurado um buraco de 3 ou 4 mm de profundidade, dependendo da espessura do osso. O orifício é alargado e o implante com o acoplamento montado é inserido sob refrigeração generosa para minimizar o trauma cirúrgico ao osso.

Alguns cirurgiões realizam uma redução do tecido mole subcutâneo. A justificativa para isso é reduzir a mobilidade entre o implante e a pele para evitar inflamação no local de penetração. Essa redução do tecido mole tem sido questionada e alguns cirurgiões não a realizam ou pelo menos a realizam. A justificativa para isso é que qualquer cirurgia resultará em algum tecido cicatricial que pode ser o foco da infecção. As infecções observadas no início do procedimento cirúrgico talvez possam ser explicadas pela falta de vedação entre o implante e o pilar, permitindo a entrada de bactérias no espaço. Uma nova vedação hermética de hélio pode ser vantajosa e evitar a formação de biofilme. Isso também permitirá que o cirurgião use abutments mais longos, caso haja necessidade. Três a seis semanas depois ou até antes, o fonoaudiólogo ajustará e ajustará o processador auditivo de acordo com o nível de audição do paciente. A adaptação será feita em programa especial em computador.

O procedimento cirúrgico original foi descrito em detalhes por Tjellström et al. 2001. [22]

Manipulação

Um implante mostrado em tamanho real na mão de um adulto

As empresas fazem várias recomendações sobre o uso, manuseio e higienização do processador de som.

Cuidado com o processador de fala:

  • O processador de fala deve ser limpo diariamente com pano macio e seco.
  • Nunca deve ser exposto à umidade ou entrar em contato diretamente com água.
  • Ao praticar esportes, deve-se ter cuidado com o suor e com possíveis pancadas.
  • Deve sempre ser guardado em sua caixa quando não estiver em uso.
  • Pode ser guardado dentro do desumidificador para preservar melhor.

Pilha

  • O processador de fala funciona com uso de pilhas próprias para aparelhos auditivos. Para desligá-lo é necessário retirar a pilha.

Cuidados com a pele:

Para próteses com pino:

  • É recomendado limpar a pele em volta do pino diariamente, lavando com água morna e sabão. Deve-se seca-la e passar uma escova macia em torno do pino.
  • Uma vez por semana a parte interna do pino também deve ser limpa. Isso deve ser feito com um lenço umedecido sem álcool. Deve-se sempre secar a região após a limpeza. Todo o processo deve ser realizado com delicadeza.
  • Também deve-se conferir diariamente se há algum cabelo preso no pino, em caso positivo, é necessário retirar. Ao usar secador de cabelo, deve-se usar ar frio, ou não direcionar o ar quente para o pino por muito tempo. É possível colocar um protetor no lugar do processador para proteger o pino quando for usar produtos de cabelo.
  • Caso a região inflame ou doa, é necessário procurar atendimento médico.

Para próteses com imã:

  • É importante verificar diariamente se a pele está saudável e com boa coloração. O imã muito forte pode causar lesões na pele.
  • Caso a região inflame ou doa, é necessário procurar atendimento médico. [26][27]

Crianças pequenas

A audição é importante para o desenvolvimento da fala e da linguagem. [28] [29]

Crianças menores de 3 anos não recebem indicação para o procedimento cirúrgico[30], pois a espessura do crânio não suporta o pino da prótese[31].

Enquanto aguardam, é possível utilizar o recurso "soft band" que consiste em uma faixa ao redor da cabeça com um processador de fala acoplado. Esse processador irá capitar os sons do ambiente e transmitirá o som até a orelha interna da criança, permitindo-a que escute[32]. Isso pode ser feito com a idade de um mês. Bebês dessa idade podem tolerar isso bem. [33][34][23]

A cirurgia geralmente acontece após os quatro a cinco de idade, período que a espessura do osso do crânio aumenta [35]. Por esse mesmo motivo, é possível também que a cirurgia possa ocorrer em duas etapas. A segunda cirurgia ocorre após a osteointegração dos compenentes inseridos na primeira cirurgia.[36][37]. Pelo Sistema Universal de Saúde (SUS), no Brasil, a idade recomendada para o procedimento é de pelo menos 5 anos[38].

Idosos

A perda auditiva em idosos é relacionada a vários prejuízos de qualidade de vida[39] e com declínio da cognição em idosos[40].

Idosos podem receber indicação de cirurgia de próteses osteo integradas, e essa opção de reabilitação pode aumentar sua qualidade de vida. [41] Desde que apresentem bom estado de saúde[42], a cirurgia não apresenta risco de complicações relacionadas à idade do paciente.[43]

História

Pacientes com infecção de ouvido crônica em que o tambor e / ou os ossos pequenos do ouvido médio estão danificados geralmente apresentam perda auditiva, mas têm dificuldade em usar um aparelho auditivo instalado no canal auditivo. A condução direta do osso por meio de um vibrador conectado a um implante de penetração na pele resolve essas desvantagens.

Em 1977, os primeiros três pacientes foram implantados com uma solução auditiva por condução óssea por Anders Tjellström no Departamento de Ouvido, Nariz e Garganta do Hospital Universitário Sahlgrenska em Gotemburgo, Suécia. Um parafuso de titânio de 4 mm de comprimento com um diâmetro de 3,75 mm foi inserido no osso atrás da orelha, e um aparelho auditivo de condução óssea foi conectado.

O termo osseointegração foi cunhado pelo professor Brånemark. Durante estudos em animais, ele encontrou o tecido ósseo preso ao implante de titânio sem qualquer tecido mole entre eles. Ele também mostrou que tal implante pode suportar uma carga pesada. Sua definição de osseointegração era "contato direto entre osso vivo e um implante que pode suportar uma carga".

A primeira aplicação clínica do titânio foi na cirurgia oral, onde implantes eram usados para retenção de próteses. Brånemark buscou uma forma acústica de avaliar a osseointegração. Um paciente com implantes nas mandíbulas foi equipado com um vibrador ósseo em um de seus implantes. Quando testado, o paciente sentiu um som muito alto, mesmo em baixos níveis de estimulação, indicando que o som poderia se propagar muito bem no osso. Posteriormente, Håkansson demonstrou que a transmissão do som no osso é linear, indicando baixa distorção do som.

O implante no osso é feito de titânio e irá osteointegrar. O aparelho auditivo é compatível com impedância. A osseointegração foi definida como o contato direto entre o osso vivo e um implante que pode suportar uma carga, sem tecido mole na interface.

Custos

Nos EUA, o custo do dispositivo Baha é de cerca de US $ 4.000. Na Holanda, o custo do dispositivo é de cerca de € 3.000 (em 2008). O custo do implante de titânio, cirurgia e cuidados posteriores do cirurgião e do audiologista também devem ser considerados.

Referências

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  2. Cabral Junior, Francisco; Pinna, Mariana; Alves, Ricardo; Malerbi, Andrea; Bento, Ricardo (29 de julho de 2015). «Cochlear Implantation and Single-sided Deafness: A Systematic Review of the Literature». International Archives of Otorhinolaryngology. 20 (01): 069–075. ISSN 1809-9777. doi:10.1055/s-0035-1559586 
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  4. Kiesewetter, Alessandra; Ikari, Liliane; Brito, Rubens; Bento, Ricardo (5 de dezembro de 2013). «Bone-anchored hearing aid (BAHA): indications, functional results, and comparison with reconstructive surgery of the ear». International Archives of Otorhinolaryngology. 16 (03): 400–405. ISSN 1809-9777. doi:10.7162/s1809-97772012000300017 
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  8. Shah, Udayan K; Ohlms, Laurie A; Neault, Marilyn W; Willson, Karen D; McGuirt, William F; Hobbs, Nedda; Jones, Dwight T; McGill, Trevor J. I; Healy, Gerald B (10 de julho de 1998). «Otologic management in children with the CHARGE association1Presented in part as a poster at the Annual Meeting of the American Society of Pediatric Otolaryngology, Durango, Colorado, May 28, 1995.1». International Journal of Pediatric Otorhinolaryngology (em inglês). 44 (2): 139–147. ISSN 0165-5876. doi:10.1016/S0165-5876(98)00064-0 
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