Astronium graveolens: diferenças entre revisões

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O '''guaritá''' {{NC|Astronium graveolens}} é uma espécie arbórea da família das [[Anacardiaceae|anacardiáceas]]. Outros nomes populares são: gibatão, aderno, pau-ferro, aroeirão e gonçalo-alves.


É considerada árvore símbolo de [[Pirapó]] conforme lei nº 883, de 8 de junho de 2004.<ref>{{citar web|url=https://leismunicipais.com.br/a/rs/p/pirapo/lei-ordinaria/2004/89/883/lei-ordinaria-n-883-2004-institui-o-pau-ferro-astronium-graveolens-com-arvore-simbolo-do-municipio-de-pirapo?q=s%C3%ADmbolo|título=LEI Nº 883, DE 08 DE JUNHO DE 2004|publicado=Pirapó}}</ref>
É considerada árvore símbolo de [[Pirapó]] conforme lei nº 883, de 8 de junho de 2004.<ref>{{citar web|url=https://leismunicipais.com.br/a/rs/p/pirapo/lei-ordinaria/2004/89/883/lei-ordinaria-n-883-2004-institui-o-pau-ferro-astronium-graveolens-com-arvore-simbolo-do-municipio-de-pirapo?q=s%C3%ADmbolo|título=LEI Nº 883, DE 08 DE JUNHO DE 2004|publicado=Pirapó}}</ref>

== Características ==

* Forma de vida: árvore.

* Solo: terrícola<ref name=":0">{{citar web |url=http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/FichaPublicaTaxonUC/FichaPublicaTaxonUC.do?id=FB4385 |titulo=Flora do Brasil 2020 |acessodata=22 set 2021 |website=Reflora}}</ref>, ocorre em agrupamentos descontínuos em terrenos rochosos e secos<ref name=":1">{{citar livro|título=Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1|ultimo=Lorenzi|primeiro=Harri|editora=Editora Plantarum|ano=1992|local=Nova Odessa, SP|página=3}}</ref>.

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* Síndrome de dispersão: [[anemocoria]].

== Ocorrência ==

* Origem: nativa do Brasil.

* Distribuição geográfica: ocorre em todos os estados brasileiros, exceto Roraima, Amapá, Rio Grande do Norte, Paraíba, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

* [[Domínios fitogeográficos]]: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa em altitudes entre 30 e 900 metros.

* Vegetação: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial).<ref name=":0" />

== Cultivo ==

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* Produção de mudas: as sementes não necessitam nenhum tratamento antes da germinação. Devem ser semeadas em substrato organo-argiloso em canteiro semi-sombreado. A emergência ocorre entre 8 e 14 dias com taxa de germinação superior a 80%.

== Colheita ==
A madeira pode ser colhida de 30 a 40 anos depois do plantio. O valor da madeira em pé é estimado entre R$136,00 a R$570,00 (média entre os anos 2014/2015).<ref name=":2" />

== Usos ==
A madeira é usada para acabamentos internos e construções externas, dormentes, mourões, postes, esquadrias, etc. Produz lenha de boa qualidade.


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Revisão das 02h17min de 23 de setembro de 2021

Como ler uma infocaixa de taxonomiaAstronium graveolens

Classificação científica
Reino: Plantae
Sub-reino: Tracheobionta
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Rosidae
Ordem: Sapindales
Família: Anacardiaceae
Género: Astronium
Espécie: A. graveolens
Nome binomial
Astronium graveolens
Jacq.

O guaritá (nome científico: Astronium graveolens) é uma espécie arbórea da família das anacardiáceas. Outros nomes populares são: gibatão, aderno, pau-ferro, aroeirão e gonçalo-alves.

É considerada árvore símbolo de Pirapó conforme lei nº 883, de 8 de junho de 2004.[1]

Características

  • Forma de vida: árvore.
  • Solo: terrícola[2], ocorre em agrupamentos descontínuos em terrenos rochosos e secos[3].
  • Altura: atinge de 15 a 20 metros de altura. Tronco liso com 40 a 60 centímetros de diâmetro. Madeira pesada (0,97g/cm³) e resistente.[3]
  • É tolerante a secas temporárias[4].
  • Ciclo de vida: possui ciclo de vida longo, acima de 50 anos, com tempo de crescimento moderado. Aos dois anos atinge de 2 a 3 metros[3]. Aos 12 anos, pode atingir até 9,46 metros de altura.[4]
  • Informações ecológicas: Decídua, heliófita ou esciófita.
  • Fenologia: floresce entre agosto e setembro, com a planta completamente despida de suas folhas. Os frutos amadurecem entre outubro e novembro.[3]
  • Grupo sucessional: secundária inicial.[5]
  • Síndrome de dispersão: anemocoria.

Ocorrência

  • Origem: nativa do Brasil.
  • Distribuição geográfica: ocorre em todos os estados brasileiros, exceto Roraima, Amapá, Rio Grande do Norte, Paraíba, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
  • Vegetação: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial).[2]

Cultivo

  • Tipos de plantio: Recomenda-se o plantio por mudas ou semeadura direta, sendo que a taxa de germinação e de sobrevivência é ótima[4].
  • Espaçamento: 2x2m, 3x2m ou 3x3m em plantio misto.[4]
  • Obtenção de sementes: Os frutos devem ser colhidos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea, cortando-se toda a inflorescência.[3]
  • Produção de mudas: as sementes não necessitam nenhum tratamento antes da germinação. Devem ser semeadas em substrato organo-argiloso em canteiro semi-sombreado. A emergência ocorre entre 8 e 14 dias com taxa de germinação superior a 80%.

Colheita

A madeira pode ser colhida de 30 a 40 anos depois do plantio. O valor da madeira em pé é estimado entre R$136,00 a R$570,00 (média entre os anos 2014/2015).[4]

Usos

A madeira é usada para acabamentos internos e construções externas, dormentes, mourões, postes, esquadrias, etc. Produz lenha de boa qualidade.

Referências

  1. «LEI Nº 883, DE 08 DE JUNHO DE 2004». Pirapó 
  2. a b «Flora do Brasil 2020». Reflora. Consultado em 22 set 2021 
  3. a b c d e Lorenzi, Harri (1992). Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum. p. 3 
  4. a b c d e FILHO; SARTORELLI, Eduardo Malta Campos; Paolo Alessandro Rodrigues (2015). Guia de árvores com valor econômico. São Paulo: Agroicone. p. 104 
  5. DIAS NETO, Olavo Custódio (2009). «Estrutura fitossociológica e grupos ecológicos em fragmento defloresta estacional semidecidual, Uberaba, Minas Gerais, Brasil». Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rodriguésia, v. 60, n. 4: 1087 - 1100. doi:10.1590/2175-7860200960418 

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