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Elacatinus figaro, o gobi barbeiro ou gobi da linha amarela, é uma espécie colorida de gobi marinho, família Gobiidae, do Atlântico sudoeste, sendo endêmica das águas costeiras do Brasil.

Elacatinus figaro

Descrição

E. figaro é de cor escura com listras ventrais e dorsais amarelas e nadadeiras peitorais azuis opacas. Tem uma boca terminal e as barbatanas pélvicas são fundidas para formar uma ventosa. Eles têm normalmente de 2,5 a 3,4 centímetros de comprimento. [1]

Distribuição

O gobi barbeiro é endêmico das águas do Brasil, onde ocorre de Santa Catarina, no sul, até a Pedra do Sal, no Piauí, no norte. [2]

Biologia

O E. figaro é encontrado sobre substratos compostos de corais e rochas, tanto na costa do Brasil continental quanto em ilhas costeiras em profundidades de 3 a 20 m. Ocorre solitariamente ou em pequenos grupos de até seis peixes sobre corais, entre algas incrustantes e esponjas incrustantes, ou nas proximidades de ouriços-do-mar, recuando para buscar proteção entre os espinhos caso seja ameaçado. Alimenta-se principalmente limpando outros peixes, por exemplo, Ophioblennius atlanticus, Abudefduf saxatilis, Mycteroperca rubra e Mycteroperca acutirostris . [3]

Conservação

A Lista Vermelha da Fauna Brasileira do Ministério do Meio Ambiente publicada em 2014 lista o Elacatinus figaro como uma espécie ameaçada, e recomenda que se enquadre na categoria vulnerável da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza. [2] A exportação de E. figaro do Brasil é ilegal, o que significa que os espécimes criados em cativeiro são os únicos que podem ser vendidos legalmente no comércio de aquários. [4]

Etimologia

O nome genérico Elacatinus é do grego elakatines que significa peixes fusiformes preservados em sal, enquanto o nome específico figaro faz referência ao personagem principal de Pierre Beaumarchais na peça O Barbeiro de Sevilha. [3] O espécime tipo foi tirado na Pedra Do Navio, Ilha Anchieta, Ubatuba, São Paulo por I. Sazima, R. Moura e C. Sazima, e a descrição foi publicada em abril de 1997 no Aqua: Journal of Ichthyology and Aquatic Biology Volume 5, Edição 3, pp 33–38. [5]

Referências

  1. «Barber Goby (Elacatinus figaro. Georgia Aquarium. Consultado em 18 February 2017. Arquivado do original em 19 February 2017  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata= (ajuda)
  2. a b Daniel Fernando Almeida; Gabriel Soares Araujo; Marcelo R. Britto; Cláudio Luis Santos Sampaio (2016). «Elacatinus figaro Sazima, Moura & Rosa, 1997 (Gobiiformes: Gobiidae): Distribution extension of a Brazilian endangered endemic reef fish with comments on south-western Atlantic Ocean biogeography». Marine Biodiversity Records. 9 (59). doi:10.1186/s41200-016-0054-1Acessível livremente  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Almeida" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  3. a b Estelita Emily Capuli; Nicolas Bailly (2016). D . Pauly, ed. «Elacatinus figaro Sazima, Moura & Rosa, 1997». Fishbase. Consultado em 18 February 2017  Faltam os |sobrenomes1= em Editors list (ajuda); Verifique data em: |acessodata= (ajuda) Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Fishbase" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  4. «Yellowline (Elacatinus figaro. Oceans, Reefs & Aquariums LLC. Consultado em 18 February 2017  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  5. «Elacatinus figaro». Encyclopedia of Life. Consultado em 18 February 2017  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)