Ancestralidade africana

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Ancestralidade, na religião iorubá e nas afrodescendentes da diáspora, principalmente nos candomblés de nação Queto de origem étnica iorubá, a vida não se finda com a morte. *Àtúnwá (reencarnação) e/ou atumbi (renascer), é o processo divino de continuidade da vida.[1]

Olodumarê, O Ser Supremo iorubá, oferece aos homens a imortalidade e o culto aos ancestrais.

Segundo a teologia iorubá, o corpo se divide em seis partes, a saber:[2][3]

Ara – tronco e membros. (Entende-se também por ara, conforme o contexto, todo o corpo visível, também pode significar pessoa e/ou gente)

Ori – A cabeça em si.(Orí é também o òrìṣà individual de cada homem.)

Eemi – A respiração.

Ojiji – A sombra.

– A memória.

Ibibu – Tudo que “preenche” o ara (corpo), o que é interno, principalmente os órgãos.

Essa divisão do homem contêm elementos que justificam a imortalidade, e a ancestralidade confirma a imortalidade, o ciclo de vida sempre continua nas duas dimensões, na material (a do Aiê) e na espiritual (a do Orum).

Referências

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