Armando Picchi

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Armando Picchi
Armando Picchi
Picchi pela Inter de Milão em 1965
Informações pessoais
Nome completo Armando Picchi
Data de nasc. 20 de junho de 1935
Local de nasc. Livorno, Itália
Morto em 26 de maio de 1971 (35 anos)
Local da morte Sanremo,  Itália
Altura 1,71 m
Informações profissionais
Posição Líbero
Clubes de juventude
19491954 Itália Livorno
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
19541959
19591960
19601967
19671969
Itália Livorno
Itália SPAL
Itália Internazionale
Itália Varese
00105 000(5)
00027 000(1)
00257 000(2)
00046 000(0)
Seleção nacional
19641968 Itália Itália 00012 000(0)
Times/clubes que treinou
19681969
19691970
19701971
Itália Varese
Itália Livorno
Itália Juventus

Armando Picchi (Livorno, 20 de junho de 1933 –– Sanremo, 26 de maio de 1971) foi um futebolista e treinador italiano.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Picchi iniciou sua carreira nas categorias de base do clube que leva o mesmo nome da cidade onde nasceu, o Livorno.[1] Chegou ao clube quando tinha dezesseis anos, estreando na equipe profissional com 21. Passaria cinco temporadas defendendo a equipe principal do Livorno, obtendo grande sucesso.[2][1] Seus cinco tentos em 105 partidas lhe renderam uma transferência para o SPAL.[2][1]

Em sua nova equipe, Picchi seria importante durante o campeonato, tendo participado de 27 partidas e, o SPAL terminado numa sexta posição, a melhor na história do clube.[1] Permaneceria apenas essa temporada no clube, quando se transferiu para a Internazionale.[2] Picchi seria a primeira contratação do novo treinador da Inter, Helenio Herrera, que pagou na época 24 milhões de liras, mais o passe de três jogadores.[1]

Picchi treinador da Juventus na temporada 1970–1971

Na Inter, Herrera introduziria o catenaccio (futebol defensivo), então consagrado na Itália através de Nereo Rocco (que curiosamente, se tornaria o treinador do rival Milan). Picchi chegaria ao clube como lateral-direito,[1] mas acabaria tendo sua posição alterada por Herrera após ver grandes caracteristicas nele para atuar como o homem da sobra de Tarcisio Burgnich e Giacinto Facchetti, função que seria conhecida como líbero.[1]

Viveria suas melhores sete temporadas na carreira defendendo a Inter, onde se tornou capitão e esteve presente numa das melhores gerações da equipe,[1] tendo participado da conquista de três títulos da Serie A, duas Copa dos Campeões da UEFA, e mais duas Copas Intercontinentais. Ao todo, disputaria quase trezentas partidas, mas marcando poucos gols.[1] Já com 34 anos, se transferiria para o Varese, onde disputaria suas duas últimas temporadas na carreira.[2][1]

Durante sua passagem pelo Varese, também defenderia a Seleção Italiana em suas últimas partidas.[1] Tendo estreado quando tinha 31 anos, acabaria sendo deixado por Edmondo Fabbri de fora da Copa do Mundo de 1966.[1] Quando passou a atuar com frequência pela equipe, nos seus 35 anos, sob o comando do novo treinador Ferruccio Valcareggi, acabaria quebrando a bacia durante uma partida pelas eliminatórias para a Eurocopa 1968 (a qual, seria conquistada pela Itália).[1] Picchi abandonaria a seleção após essa partida, tendo disputado apenas doze partidas.[1]

Quando disputava sua última temporada como profissional, também exerceria a função de treinador no Varese.[1] Esta acabaria sendo sua primeira experiência no cargo, a qual seria decepcionante com o rebaixamento do clube, mas a qual também continuaria na temporada seguinte, quando retornou para comandar o Livorno.[1] No Livorno, em campanha memorável, tirou o clube da zona do rebaixamento e terminou numa nova posição. Em seguida, assinaria contrato com a Juventus.[2] Comandaria a equipe por apenas 29 partidas, antes de descobrir um tumor na coluna vertebral e morrer poucos dias depois.[1]

Referências