Baterias de Jacarepaguá

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Baterias de Jacarepaguá
Construção Maria I de Portugal
Conservação inexistente
Aberto ao público Não

As Baterias da Barra de Jacarepaguá localizava-se na barra da lagoa de Jacarepaguá, a sudoeste da cidade e estado do Rio de Janeiro, no Brasil.

História[editar | editar código-fonte]

Essas estruturas certamente remontam ao governo do Vice-rei D. Luís de Almeida Portugal (1769-1779), quando foram fortificados os desfiladeiros do Engenho Novo e da serra do Mateus, da serra dos Três Rios (defesas do sertão de Jacarepaguá), e as praias do litoral oceânico: na barra da Tijuca e nos lugares de Itapuã e do Pontal.

De acordo com SOUZA (1885), existiram duas Baterias na barra da lagoa de Jacarepaguá, para defesa do acesso à cidade do Rio de Janeiro por aquele trecho do litoral. À época do Brasil Império, devido às repetidas crises do Período Regencial, o Decreto de 24 de Dezembro de 1831 mandou desarmá-las e desguarnecê-las (op. cit., p. 113). Uma fortificação do Jacaré encontra-se relacionada entre as defesas do setor Sul ("Fortificação de Semambitiba") no "Mapa das Fortificações e Fortins do Município Neutro e Província do Rio de Janeiro" de 1863, no Arquivo Nacional (CASADEI, 1994/1995:70-71). Ainda de acordo com SOUZA (1885), nada mais restava dessas estruturas, à época (1885) (op. cit., p. 113).

BARRETTO (1958), menciona o Fortim de Itapuã ou Fortim de Jacarepaguá, em conjunto com as Baterias de Itapoã, indicando que se localizavam na altura da Pedra de Itapoã junto à praia de Sernambetiba (op. cit., p. 254-255).

Não foi possível localizar a barra da lagoa de Jacarepaguá, uma vez que esse espelho d'água se comunica hoje com a lagoa da Tijuca por um canal sob a atual avenida Alvorada (que liga o bairro da Barra da Tijuca com o de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro). A lagoa da Tijuca, por sua vez, se comunica com o Oceano Atlântico pela barra da Tijuca, que dá nome ao bairro (ver Baterias da Barra da Tijuca).

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368 p.
  • GARRIDO, Carlos Miguez. Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.
  • CASADEI, Thalita de Oliveira. Paraty e a Questão Christie - 1863. RIHGRJ. Rio de Janeiro: 1994/1995. p. 68-71.
  • SOUSA, Augusto Fausto de. Fortificações no Brazil. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XLVIII, Parte II, 1885. p. 5-140.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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