Bernadete Pedrosa

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Maria Bernadette Neves Pedrosa
Nascimento 1931
Monteiro
Morte 2013 (82 anos)
Recife
Nacionalidade Brasil Brasileira
Ocupação Advogada, professora e escritora
Principais trabalhos A criação judicial do Direito (1978)

Maria Bernadette Neves Pedrosa (Monteiro, Paraíba, 1931- Recife, 2013) foi uma jurista, filósofa, professora e advogada. Foi a primeira mulher a ser admitida como professora da Faculdade de Direito do Recife em 1965[1]. Ocupou a cadeira número 29 da Academia Pernambucana de Letras Jurídicas (APLJ), onde atuou como Diretora Cultural[2]. Foi Professora Emérita da Faculdade de Direito do Recife - UFPE (2006).

Trajetória[editar | editar código-fonte]

Maria Bernadette Neves Pedrosa, paraibana, nascida em Monteiro, filha de Luiz Pedrosa e Auta Neves Pedrosa, foi jurista, filosofa, professora e advogada. Após concluir o curso de Filosofia, Bernadette Pedrosa cursou Direito. Concluiu seu bacharelado em 1959, na Universidade Federal de Pernambuco, onde viria a se consagrar, no ano de 1965, como a primeira mulher no cargo de professora na Faculdade de Direito do Recife, instituição à qual dedicaria grande parte de sua vida, até se aposentar em 1998. Antes disso, Exerceu a função de docente na Faculdade de Direito do Recife de forma voluntária e gratuita nos biênios de 1963 e 1964.

Era discípula de Lourival Vilanova, de quem foi assistente por muitos anos na disciplina de Teoria Geral do Estado[3]. Defendeu seu Mestrado em 10 de dezembro de 1979, cuja dissertação teve como título ‘’A Criação Judicial do Direito’’. Costuma ser lembrada não apenas pelo pioneirismo como professora no curso de Direito da UFPE mas também pelas décadas de ensino na universidade e por suas conferências e palestras, além de algumas publicações de destaque. Entre suas tantas publicações encontram-se: "O fato e a norma no direito internacional público" (1975), "A criação judicial do direito" (1979), "Estado de direito e segurança nacional" (1978) e "Legitimidade democrática e equilíbrio de poderes" (1984). Professora didática e, não obstante ser tida como exigente, adorada pelos seus alunos.  Era conhecida pela sua assiduidade nos estudos, tendo aprendido sozinha a língua alemã.

Em novembro de 2006, recebeu o título de Professora Emérita da UFPE[4].

Principais publicações[5][editar | editar código-fonte]

  • O fato e a norma no direito internacional público, 1975;
  • A criação judicial do direito (com Lourival Vilanova), 1978;
  • Estado de direito e segurança nacional, 1978;
  • Legitimidade democrática e equilíbrio de poderes, 1984;

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Aos 82 anos, morre primeira mulher a virar professora de direito no Recife». Pernambuco. 7 de novembro de 2013 
  2. «Morreu aos 82 anos, na madrugada desta quinta-feira (7), Maria Bernadete Neves Pedrosa, primeira mulher a ser admitida profess». www.loveira.adv.br. Consultado em 18 de outubro de 2017  line feed character character in |titulo= at position 73 (ajuda)
  3. Pernambuco, Diario de (7 de novembro de 2013). «Morre primeira mulher a ser professora de direito no Recife». Diario de Pernambuco 
  4. «As mulheres e o Direito: histórias de pioneirismo». Migalhas. 8 de março de 2016 
  5. «Universidade Federal de Pernambuco - Sistema de Bibliotecas». www.biblioteca.ufpe.br. Consultado em 18 de outubro de 2017