Caio Coceio Balbo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Caio Coceio Balbo
Cônsul da República Romana
Consulado 39 a.C.

Caio Coceio Balbo (em latim: Gaius Cocceius Balbus) foi um político da gente Coceia da República Romana nomeado cônsul sufecto em 39 a.C. com Públio Alfeno Varo.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Balbo pertencia à quase desconhecida gente Coceia, de origem úmbria, da qual saíram muitos aliados de Marco Antônio, entre generais, diplomatas, como Lúcio Coceio Nerva, e dois consulares: Caio Balbo e Marco Coceio Nerva, cônsul em 36 a.C..[1]

Foi nomeado cônsul sufecto em 39 a.C. no lugar de Lúcio Márcio Censorino.[2] Segundo Dião Cássio,[3] foi cônsul num ano que os triúnviros, com o objetivo de financiar seus exércitos, introduziram novos impostos e inscreveram como membros do Senado Romano não apenas aliados romanos, mas também veteranos e filhos de libertos. O mesmo Dião conta que,[4] desde 39 a.C., nas assembleias anuais já não se elegiam mais dois cônsules, mas muito mais. Desta forma, nenhum cônsul, daí pra frente, era eleito para um ano inteiro.

No ano seguinte, foi enviado por Antônio para ser procônsul da Macedônia ou legado na Grécia[5] e foi aclamado imperator por suas tropas.[6][7]

Ele abandonou finalmente Antônio às vésperas da última guerra civil da República ao apoiar Otaviano depois do divórcio de Antônio e Otávia,[8] irmã dele.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Lúcio Cornélio Balbo Maior (suf.)

com Públio Canídio Crasso (suf.)

Caio Calvísio Sabino
39 a.C.

com Lúcio Márcio Censorino
com Caio Coceio Balbo (suf.)
com Públio Alfeno Varro (suf.)

Sucedido por:
Ápio Cláudio Pulcro

com Caio Norbano Flaco


Referências

  1. Syme, The Roman Revolution, p. 200
  2. T. Robert S. Broughton, The Magistrates of the Roman Republic, vol. II, 1951, p. 386.
  3. Dião Cássio, História Romana XLVIII 34
  4. Dião Cássio, História Romana XLVIII 35
  5. T. Robert S. Broughton, The Magistrates of the Roman Republic, vol. II, 1951, p. 407.
  6. Inscriptiones Graecae, II, 4110, Atenas
  7. Ronald Syme, The Roman Revolution, 1939, p. 267.
  8. Gaius Stern, Women, Children, and Senators on the Ara Pacis Augustae: A Study of Augustus' Vision of a New World Order in 13 BC, 2006, p. 351.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Broughton, T. Robert S. (1952). The Magistrates of the Roman Republic. Volume II, 99 B.C. - 31 B.C. (em inglês). Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas