Celso Arinos Motta

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Celso Arinos Mota, fotografia presente no Arquivo Nacional.

Celso Arinos Mota é um advogado e político brasileiro do estado de Minas Gerais.

Em Mariana residia no histórico casarão do Barão de Pontal, na rua Direita.[1][2]

Política[editar | editar código-fonte]

Esteve inserido no executivo e legislativo marianense. Seu primeiro cargo público foi como presidente da Câmara de Vereadores de Mariana, na legislatura de 1936 - 1937.[3] Também foi vereador de 1947 a 1950.[4]

Foi prefeito interino de Mariana, substituindo, por um curto período, o prefeito da cidade Josafá Macedo.[5] Durante sua gestão, o conjunto arquitetônico de Mariana foi tombado pelo SPHAN, em 1938.[6]

Foi eleito deputado estadual na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para a 2ª Legislatura (1951 - 1955), e deputado federal para a 4ª Legislatura (1959 - 1963), pelo PSP.[7][8] Na 3ª Legislatura, substituiu Sebastião Patrus de Souza, de 21 de agosto a 28 de outubro de 1956 e de 25 de junho a 31 de agosto de 1957. Era líder do partido na Câmara.[9]

Mota era o cacique da esquerda política marianense, tendo eleito, a partir de seu apoio, diversos prefeitos: como João Ramos Filho e Hélio Petrus.[10][11][12]

Advocacia[editar | editar código-fonte]

Em 1964, por conta do golpe militar brasileiro, foi preso, a justificativa do governo era falsificação de documentos, a partir de um cartório que Arinos Mota possuia em Mariana. Recebeu a condenação em 1966, ficando em prisão domiciliar por dois anos.[13] Ele advogava na defesa de presos políticos.[14]

Na Cadeia de Mariana, há o parlatório - lugar destinado para a conversa entre advogados e clientes - Celso Arinos Mota.[15]

Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]

  1. Coppola, Soraya Aparecida Alvares (21 de setembro de 2005). «Costurando a memória: o acervo têxtil do Museu Arquidiocesano de Arte Sacra de Mariana». Consultado em 11 de outubro de 2023 
  2. Gomes, Danilo (1984). Agua do Catete. [S.l.]: Livraria Editora Cátedra em convênio com Instituto Nacional do Livro, Fundação Nacional Pró-Memória, Brasília 
  3. Oliveira, Gabriel Luz de (2020). «Os veios profundos de Mariana (Minas Gerais) : transformação do espaço urbano na cidade-patrimônio (1938-1967).». Consultado em 11 de outubro de 2023 
  4. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :2
  5. Geografia (Brazil), Conselho Nacional de (1943). Boletim geográfico. [S.l.]: Conselho Nacional de Geografia, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica 
  6. Ribeiro, Aline Nascimento (25 de agosto de 2017). «O lugar dos documentos nos processos de tombamento e registro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: um estudo sobre o arquivo histórico da Casa Setecentista de Mariana». Consultado em 11 de outubro de 2023 
  7. Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais - Página da Assembleia.
  8. «4ª Legislatura» (PDF). Assembleia Legislativa de Minas Gerais 
  9. «Composição da Assembleia Legislativa de Minas Gerais» (PDF). Assembleia Legislativa de Minas Gerais 
  10. Histórias de Repressão e Luta na UFOP, Ouro Preto e Região | Editora UFOP. [S.l.: s.n.] 20 de dezembro de 2018 
  11. «Episódio 4 – Rebeldes». Consultado em 11 de outubro de 2023 
  12. Ozanan, Blog Do (26 de outubro de 2011). «Blog do Ozanan: Julgamento político». Blog do Ozanan. Consultado em 11 de outubro de 2023 
  13. «:::[ DocPro ]:::». memoria.bn.br. Consultado em 11 de outubro de 2023 
  14. «Carlos Antunes da Silva». Memorial da Resistência. Consultado em 11 de outubro de 2023 
  15. «OAB Minas inaugura parlatório no presidio de Mariana». OAB Minas 
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