Chafariz de Alonso Gomes

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Chafariz de Alonso Gomes
Chafariz de Alonso Gomes
Nomes alternativos Fontanário de Alonso Gomes
Estilo dominante Neoclássico
Construção 15 de Julho de 1880
Património Nacional
SIPA 9835
Geografia
País Portugal Portugal
Região Alentejo
Coordenadas 37° 50' 11.7" N 8° 15' 00.1" O
Mapa
Localização em mapa dinâmico

A Chafariz de Alonso Gomes, igualmente conhecido como Fontanário de Alonso Gomes, é uma estrutura histórica na vila de Messejana, no concelho de Aljustrel, na região do Alentejo, em Portugal.

Descrição e história[editar | editar código-fonte]

O monumento consiste num chafariz de espaldar, que apresenta uma diversidade de estilos, sendo o dominante o neoclássico.[1] A estrutura organiza-se numa planta de forma de H, sendo o elemento central um paredão de três panos separados por pilastras, rematado por um frontão de forma triangular.[1] O pano central é saliente e tem um nicho em arco abatido, onde se encontra o tanque e duas bicas.[1] No centro do pano encontra-se uma placa com a inscrição Alonso Gomes / Messejana / 17-7-1880.[1] Nos dois panos laterais encontram-se bancos em cantaria, e no lado esquerdo existe um outro tanque, que era originalmente destinado aos animais.[1]

De acordo com a placa, o fontanário foi inaugurado em 17 de Julho de 1880.[1] É dedicado a Alonso Gomes, um abastado empresário e político oitocentista, que foi responsável por um grande número de obras públicas na região do Alentejo.[2] Este não é o único chafariz que foi construído em sua homenagem, existindo igualmente uma Fonte Alonso Gomes na povoação de Cabeça Gorda, no concelho de Beja.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f PEREIRA, Ricardo; FALCÃO, José (1999). «Chafariz de Alonso Gomes». Sistema de Informação para o Património Arquitectónico. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 24 de Junho de 2022 
  2. a b MENEZES, Luís Miguel (Março de 2015). «Alonso Gomes & C.ª, a actividade mineira e a navegação a vapor entre Mértola e Vila Real de S.to António e entre Lisboa e os portos do Algarve (1870-1905)» (PDF). Cadernos Barão de Arêde. Centro de Estudos de Genealogia e Heráldica Barão de Arêde Coelho. p. 5-10. Consultado em 24 de Junho de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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