Cofina

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Cofina SGPS S.A
Cofina
Sociedade aberta
Fundador(es) Domingos José Vieira de Matos
Sucessora(s)
Website oficial www.cofina.pt

Cofina é empresa portuguesa fundada em 1995[1] é uma holding.

História[editar | editar código-fonte]

Gestão[editar | editar código-fonte]

O Presidente do Conselho de Administração é Paulo Fernandes. É uma empresa cotada na Euronext Lisbon. A estratégia de desenvolvimento da companhia assenta no crescimento orgânico e no lançamento de novos produtos de média, em todos os segmentos, quer por via de aquisições, quer através de novos lançamentos. A Cofina detinha participações em vários negócios, nomeadamente média, pasta de papel, aços, entre outros. Em 2005, foi realizado o spin-off das participações fora do sector de media (Altri), ficando a Cofina, exclusivamente, com os activos de imprensa.


2019-2020ː Críticas à possível fusão da Cofina com a TVI[editar | editar código-fonte]

Em outubro de 2019, jornalistas e comentadores da Sociedade Independente de Comunicação (SIC) criticaram a possível fusão Cofina com a TVI. O comentarista do ‘Eixo do Mal’, Pedro Marques Lopes, escreveu no Twitter:

No dia em que o país está de luto por Freitas do Amaral, o jornal do principal grupo de comunicação social portuguesa (Media Capital + Cofina) enche a primeira página com ‘Vibradores tramam pedófilo arrependido'.

Daniel Oliveira, outro comentador do ‘Eixo do Mal’, disse que "o mais poderoso grupo de media português passará a estar nas mãos de um grupo que se dedica ao jornalismo sensacionalista e que tem uma agenda política clara. A compra da TVI pela Cofina é, em décadas, dos momentos mais determinantes para a nossa democracia". O jornalista Pedro Coelho, questionou: "Imaginem o efeito que teria num qualquer país se uma pequeníssima televisão tablóide tomasse conta de um canal nacional que foi 19 anos líder de audiências?"[2]

A Cofina tornava-se o maior grupo de comunicação de Portugal ao comprar a TVI.[3] A Anacom, a ERC e a Autoridade da Concorrência deram parecer favorável, autorizando que a Cofina compre a TVI em novembro de 2019, [4] mas desistiu do negócio em março de 2020 [5].

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Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «A estratégia da Cofina assenta no crescimento sustentado da rentabilidade, através da aquisições e de crescimento orgânico». Cofina. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  2. «Jornalistas e comentadores da SIC 'atacam' negócio Cofina/TVI». ATelevisão. 13 de outubro de 2019. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  3. «TVI. Impresa abre guerra à Cofina». SOL. Sapo. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  4. «Anacom aprova parecer sobre compra da TVI pela Cofina». Diário de Notícias. 6 de novembro de 2019. Consultado em 12 de novembro de 2019 
  5. «Cofina desiste da compra da TVI»