Cultura Dimini

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A cultura Dimini (4800-4 500 a.C.) prosperou na região da Tessália em um momento marcado por crescente regionalismo; no final de seu desenvolvimento (4 500 a.C.) seu principal assentamento, Dimini, é subitamente abandonado sendo reocupado apenas durante o período micênico.[1] Os assentamentos do período são compostos por grandes edifícios retangulares e megarons feitos com pedra (Dimini) ou madeira (Mandalo), valas (Otzaki, Makriyialos) ou invólucros de pedra (Dimini, Sesklo) e áreas para atividades especializadas (Makriyialos); no interior das residências foram identificados lareiras e porões.[2][3] Os mortos adultos eram enterrados em covas rasas de forma contraída ou flexionada, enquanto as crianças eram depositadas em jarros.[2]

Policultura, fabricação de joias, manuseio de metais (prata e cobre), produção de ferramentas de obsidiana e estatuetas de mármore, comércio e produção de cerâmica são as principais atividades econômicas da cultura; sua cerâmica era incisa (especialmente espirais[4]) e pintada com preto sobre um fundo esbranquiçado.[2] A presença de pés de urso nos assentamentos é uma possível evidência de uso de peles para produção de cortinas e tapetes.[4]

Referências

  1. «Dimini» (em inglês). Consultado em 4 de fevereiro de 2012 
  2. a b c «Late Neolithic II (4800 - 4500 BC)» (em inglês). Consultado em 4 de fevereiro de 2012 
  3. «Makriyialos» (em inglês). Consultado em 4 de fevereiro de 2012 
  4. a b «The Neolithic Sequence in Thessaly» (em inglês). Consultado em 2 de fevereiro de 2012