Discussão:Valdomiro Castilho de Lima

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Último comentário: 13 de abril de 2016 de 177.20.243.189 no tópico Má-fé do administrador

Reversões destrutivas ao conteúdo do artigo sob acusações falsas[editar código-fonte]

O artigo sobre Valdomiro Castilho de Lima é um mero esboço que apresenta informações extremamente limitadas sobre o biografado. Porém, quando um editor tenta em boa-fé melhorar o artigo expandindo-o, essa edição acaba sendo contestada pelo O revolucionário aliado sem nenhum motivo plausível, constituindo uma postura que além de não visar a melhora deste artigo, é completamente destrutiva, uma vez que descarta o trabalho que outros editores tiveram para trazer este conteúdo até o artigo - indo de encontro ao princípio colaborativo que move este projeto da wikipédia. Em sua "fundamentação" para a reversão das edições, O revolucionário aliado escreve o seguinte: (Desfeita(s) uma ou mais edições de 177.20.243.189 (VDA http://nc-moodle.fgv.br/cursos/centro_rec/pag/biografias/valdomiro_lima_2.htm), com Reversão e avisos.). Bem, através de pesquisas descobri que "VDA" significa "Violação de direito autoral", uma justificativa que não apenas é absurda, como também é flagrantemente FALSA.

O texto apontado pelo Revolucionário Aliado como estando supostamente protegido por direito autoral diz o seguinte:

"Valdomiro Lima procurou fazer um governo de conciliação com as forças políticas tradicionais de São Paulo, o que não evitou que fosse hostilizado na maior parte do tempo pela grande maioria dessas forças. No Congresso Revolucionário realizado no Rio de Janeiro, em novembro de 1932, ao qual compareceram o próprio presidente Vargas e vários membros de seu governo, foi homenageado com uma moção de louvor. No Congresso, defendeu a representação corporativa, a eleição indireta para presidente e governadores de estado e a adoção de uma legislação trabalhista e social.

No governo paulista, por sinal, empenhou-se para que a nova legislação trabalhista fosse aplicada no estado. Em sua tentativa de aproximação política com a sociedade paulista, estimulou a sindicalização do patronato e da classe trabalhadora, sempre em moldes corporativos. Com vistas às eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, convocadas por Vargas, organizou dois partidos políticos de âmbito estadual: o Partido da Lavoura, que buscava atrair o apoio dos cafeicultores; e o Partido Socialista Brasileiro, ligado aos setores operários. Ambos, porém, tiveram péssimo desempenho na eleição realizada em maio de 1933, o que acabou determinando o seu afastamento da interventoria paulista. Para o seu lugar, Vargas nomeou Armando de Sales Oliveira, civil e paulista, nome de bom trânsito entre os líderes da Chapa Unida por São Paulo, que vencera a eleição por larga margem.

Retornou então ao Exército. Em 1935, apoiou as medidas repressivas tomadas pelo governo em represália ao levante esquerdista de novembro, promovidos por setores da Aliança Nacional Libertadora – ANL. Em dezembro de 1936, assumiu o comando da 1ª Região Militar – 1ª RM –, sediada no Rio de Janeiro. Porém, sua postura contrária à intervenção federal no Rio Grande do Sul para afastar o governador Flores da Cunha colocou-o em atrito com o governo, particularmente com o general Góes Monteiro, que acabaria nomeado para a chefia do Estado-Maior do Exército. Foi afastado do comando da 1ª RM em junho de 1937.

Faleceu em Petrópolis – RJ –, em 1938.
"

Por outro lado, o texto que a minha edição propõe adicionar a este artigo diz o seguinte:

Valdomiro Castilho de Lima (Rio Grande do Sul, 15 de janeiro de 1873Petrópolis, 12 de fevereiro de 1938) foi um militar e político brasileiro. Foi interventor federal no estado de São Paulo, de 6 de outubro de 1932 a 27 de julho de 1933. Participou de um grupos de observadores enviados pelo Brasil à Guerra da Abissínia, onde ficou encantado com os tanquetes CV-33 italianos, o que fez com que o Brasil adquirisse várias dezenas desse.

BIOGRAFIA

Valdomiro começou sua carreira militar no regimento da Guarnição de Fronteira de Missões, em 1890, depois passou para Escola Tática e de Tiro de Rio Pardo. [1] Participou da Revolução de 1893 ao lado das forças legalistas e em 1898 entrou para a Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. De volta ao Rio Grande do Sul foi eleito deputado estadual em 1904.[1] Foi depois reeleito, com mandato até 1913, ao final do qual retornou às atividades militares. [1]

Valdomiro Lima chegou a participar da repressão ao movimento tenentista que eclodiu no Rio de Janeiro em julho de 1922 - mesmo ano em que assumiu o comando do 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha. Suas simpatias pelo tenentismo logo o fizeram ser reformado e preso entre 1923 a 1925. Libertado, manteve-se afastado das atividades políticas até 1929, quando se filiou à Aliança Liberal. Após a derrota eleitoral da Aliança Liberal, participou das operações militares que deram início à Revolução de 1930, em Porto Alegre. Valdomiro foi comandante das tropas revolucionárias que ocuparam o quartel da 3ª Região Militar na capital gaúcha, e esteve à frente de uma coluna de quatro mil homens que atravessou o estado de Santa Catarina, atingindo o Paraná.

Após o triunfo da revolução, foi reincorporado à ativa no Exército com a patente de general-de-divisão. Em 1932 comandou a repressão ao Movimento Constitucionalista deflagrado em São Paulo contra o governo de Getúlio Vargas juntamente com o general Góis Monteiro e, após derrotar os revoltosos paulistas, foi nomeado por Vargas como governador militar em São Paulo, acumulando ainda o comando da 2ª Região Militar (2ªRM), sediada no estado. Em janeiro de 1933 deixava o comando da 2ª RM para passou a ostentar o cargo de interventor federal (e não mais o de governador militar). Enquanto esteve no poder procurou fazer um governo de conciliação com as forças políticas tradicionais de São Paulo, o que não evitou que fosse hostilizado na maior parte do tempo pela grande maioria dessas forças.

Valdomiro foi homenageado com uma moção de louvor no Congresso Revolucionário realizado no Rio de Janeiro, em novembro de 1932, ao qual compareceram o próprio presidente Vargas e vários membros de seu governo. Ele falou ao congresso defendendo a representação corporativa, a eleição indireta para presidente e governadores de estado, bem como a adoção de uma legislação trabalhista e social. Enquanto esteve no governo paulista, empenhou-se para que a nova legislação trabalhista fosse aplicada no estado. Também estimulou a sindicalização do patronato e da classe trabalhadora, sempre em moldes corporativos.

Com vistas às eleições para a Assembléia Nacional Constituinte, convocadas por Vargas, Valdomiro organizou dois partidos políticos de âmbito estadual: o Partido da Lavoura, que buscava atrair o apoio dos cafeicultores; e o Partido Socialista Brasileiro, ligado aos setores operários. Ambos, porém, tiveram péssimo desempenho na eleição realizada em maio de 1933, o que acabou determinando o seu afastamento da interventoria paulista. Para o seu lugar, Vargas nomeou Armando de Sales Oliveira, civil e paulista, nome de bom trânsito entre os líderes da Chapa
Unida por São Paulo, que vencera a eleição por larga margem.[1]

Após sair do governo paulista ele retornou ao Exército e já no ano de 1935 apoiou as medidas repressivas tomadas pelo governo em represália ao levante esquerdista de novembro, promovidos por setores da Aliança Nacional Libertadora (ANL). Em dezembro de 1936, assumiu o comando da 1ª Região Militar (1ª RM), sediada no Rio de Janeiro. Porém, sua postura contrária à intervenção federal no Rio Grande do Sul para afastar o governador Flores da Cunha colocou-o em atrito com o governo, particularmente com o general Pedro Aurélio de Góis Monteiro, que acabaria nomeado para a chefia do Estado-Maior do Exército. Foi afastado do comando da 1ª RM em junho de 1937.[1]

O general morreu em Petrópolis (RJ), em 1938, no Hospital da Beneficência Portuguesa, onde estava internado após passar por um procedimento cirúrgico. Os médicos atestaram a
causa mortis como "trombose cerebral".[2]

Referências

  1. a b c d e Biografia no CPDOC da Fundação Getúlio Vargas.
  2. Correio Paulistano (Ano: LXXXIV). Edição nº 25.132 de Domingo, 13 de fevereiro de 1938 - reportagem de capa

Enfim, qualquer pessoa pode notar que, embora o texto tenha inspiração nas fontes supramencionadas, o texto não é uma cópia, o texto cita todas fontes em boa-fé e o texto não é sob nenhuma hipótese uma violação de direito autoral. Porém, mesmo que o texto fosse uma cópia exata (o que não é), a própria fundação Getúlio Vargas que disponibiliza a biografia de Valdomiro Castilho de Lima em seu site não faz qualquer restrição ao uso daquele material, e sequer se responsabiliza pela utilização do conteúdo do site como podemos observar através de uma breve leitura dos Termos de Uso do site. Portanto as reversões promovidas pelo Revolucionário Aliado são obviamente equivocadas e arbitrárias e não merecem prosperar! Espero que o referido administrador tenha a hombridade de rever sua postura e agir no sentido de restaurar as contribuições que fiz neste artigo sem apelar para acusações falsas e infundadas. Atenciosamente, 177.20.243.189 (discussão) 17h02min de 10 de abril de 2016 (UTC)Responder

Como não é cópia? Qualquer criança de 5 anos sabe descobrir como um texto é cópia da internet. Basta copiar e colar na barra URL. Simples. Quer contribuir, não copie. O "R" Aliado 21h34min de 10 de abril de 2016 (UTC). Você possui uma conta registrada. Copie todo o código para a sua página de testes e reescreva em outras palavras, mesmo podendo fazer isso em um mês. Não há necessidade de violar direitos para contribuir. O "R" Aliado 21h47min de 10 de abril de 2016 (UTC)Responder
O revolucionário aliado por acaso você tem algum problema de visão? O texto constante na URL que você referiu tem 12 LINHAS enquanto o texto que eu propus tem 28 LINHAS, ou seja, mais do que o dobro do conteúdo - como isso pode ser considerado uma cópia? Quer dizer que o mero fato de ter algumas frases que foram diretamente extraídas da fonte (e essas frases citam expressamente a fonte da informação de acordo com aquilo que é usualmente esperado dos editores da wikipédia) invalida completamente a edição? Não seja ridículo! Além do mais, o seu argumento de que a minha atuação é VDA (violação de direito autoral) já foi refutada, pois a fonte de onde eu tirei essas informações é de domínio público, e, como até uma criança de 5 anos de idade sabe, copiar pequenos trechos de uma fonte NÃO VIOLA DIREITO AUTORAL. Deixe de ser teimoso e admita que você está atuando no sentido de piorar o artigo por pura perseguição pessoal contra mim, ao invés de estar atuando no sentido de melhorar o artigo como seria de se esperar de um editor da wikipédia. A sua utilização das ferramentas administrativas fere os princípios deste projeto, e pra falar a verdade você parece mais um bot do que um ser humano. Peço que reconheça seus erros e reformule sua conduta. Atenciosamente, 177.20.243.189 (discussão) 03h23min de 11 de abril de 2016 (UTC)Responder
Não esta em domínio público, conforme próprio site:© Copyright Fundação Getulio Vargas 2015. Todos os direitos reservados. leia também http://cpdoc.fgv.br/termos. Esta PD não tem o selo Wikipédia:OTRS. O "R" Aliado 17h47min de 11 de abril de 2016 (UTC)Responder
Você está sendo desonesto novamente Revolucionário Aliado. Foi justamente porque eu li os TERMOS DE USO que eu sei que no item 2 (Política de Uso do Conteúdo), artigo 5 eles afirmam que "o conteúdo do Website é composto, entre outros, por documentos integrantes de arquivos pessoais doados ao CPDOC" e no artigo 8 do Item 2 eles referem o seguinte sobre esse conteúdo "Nos termos do art. 44 da LDA, fotos e obras audiovisuais publicadas há mais de 70 (setenta) anos podem ser livremente utilizadas independentemente de autorização, por estarem em DOMÍNIO PÚBLICO. Também podem ser utilizadas livremente, e pelo mesmo motivo, quaisquer outras obras cujo autor esteja falecido há pelo menos 70 (setenta) anos, conforme art. 41 da LDA.", ou seja, o pessoal do site já está utilizando materiais que estão em DOMÍNIO PÚBLICO. Adicionalmente, no item 3 (Limitação de responsabilidade) em seus artigos 10 e 16, eles se eximem de qualquer controle de acesso ou utilização que os usuários fazem do conteúdo disponibilizado no Website. Também no item 5 dos termos de uso (Licença de uso do conteúdo) não encontramos NENHUMA RESTRIÇÃO ao uso do material, portanto fica óbvio que você não leu os termos de uso e está falando groselha. Além do mais, o meu texto não é uma cópia, o texto já foi reescrito embora tenha mantido duas ou três frases originais.177.20.243.189 (discussão) 20h21min de 11 de abril de 2016 (UTC)Responder

Para encerrar a discussão[editar código-fonte]

Para encerrar o caso deste artigo. ...os direitos de autor protegem apenas a expressão da informação, e não a própria informação. Isto significa que você pode utilizar a informação contida nas fontes exteriores, desde que a expresse por suas palavras, sem copia-lós. Feito.

Uma coisa é isto, retirada da versão anterior do IP/Editor no artigo. [1].

Outra coisa é isto [2] O "R" Aliado 18h41min de 11 de abril de 2016 (UTC)Responder

A discussão está longe de ser encerrada, o texto que eu propus acima não é uma cópia, mas sim um texto que tem duas vezes o tamanho do texto que você está me acusando de estar "copiando". O mero fato de ter duas ou três frases idênticas não fere o direito autoral, ainda mais tendo em vista que eu cito a fonte de onde aquela informação foi retirada logo após as frases serem utilizadas no texto.177.20.243.189 (discussão) 20h21min de 11 de abril de 2016 (UTC)Responder

Má fé de IP[editar código-fonte]

Agora esta caracterizada a má fé do IP em apagar/esconder uma explicação sobre suas alegações aqui

Amigo, pare de mentir. Não tem NADA nesse link que caracterize a má-fé. Do que você está falando? 177.20.243.189 (discussão) 20h47min de 11 de abril de 2016 (UTC)Responder

Recolocando[editar código-fonte]

Não esta em domínio público, conforme próprio site:© Copyright Fundação Getulio Vargas 2015. Todos os direitos reservados.

leia também http://cpdoc.fgv.br/termos.

Esta PD não tem o selo Wikipédia:OTRS. O "R" Aliado 17h47min de 11 de abril de 2016 (UTC)Responder

Recolocando O QUE?[editar código-fonte]

Como você vai recolocar algo que nunca foi retirado???? Esse seu argumento está logo ali acima, e abaixo deste seu pífio argumento vem a minha resposta a qual é a seguinte:

Você está sendo desonesto novamente Revolucionário Aliado. Foi justamente porque eu li os TERMOS DE USO que eu sei que no item 2 (Política de Uso do Conteúdo), artigo 5 eles afirmam que "o conteúdo do Website é composto, entre outros, por documentos integrantes de arquivos pessoais doados ao CPDOC" e no artigo 8 do Item 2 eles referem o seguinte sobre esse conteúdo "Nos termos do art. 44 da LDA, fotos e obras audiovisuais publicadas há mais de 70 (setenta) anos podem ser livremente utilizadas independentemente de autorização, por estarem em DOMÍNIO PÚBLICO. Também podem ser utilizadas livremente, e pelo mesmo motivo, quaisquer outras obras cujo autor esteja falecido há pelo menos 70 (setenta) anos, conforme art. 41 da LDA.", ou seja, o pessoal do site já está utilizando materiais que estão em DOMÍNIO PÚBLICO. Adicionalmente, no item 3 (Limitação de responsabilidade) em seus artigos 10 e 16, eles se eximem de qualquer controle de acesso ou utilização que os usuários fazem do conteúdo disponibilizado no Website. Também no item 5 dos termos de uso (Licença de uso do conteúdo) não encontramos NENHUMA RESTRIÇÃO ao uso do material, portanto fica óbvio que você não leu os termos de uso e está falando groselha. Além do mais, o meu texto não é uma cópia, o texto já foi reescrito embora tenha mantido duas ou três frases originais.177.20.243.189 (discussão) 20h21min de 11 de abril de 2016 (UTC)Responder

Cara, sinceramente, você deve estar fazendo alguma pegadinha, pois não é possível uma coisa dessas. Sua atuação é SURREAL. 177.20.243.189 (discussão) 20h47min de 11 de abril de 2016 (UTC)Responder

Má-fé do administrador[editar código-fonte]

Eu criei uma nova versão do texto apresentado inicialmente nesta página de discussões. Desta vez, eu eliminei as frases copiadas da fonte de domínio público supracitada na sessão "Referências". Ocorre que o Usuário:O revolucionário aliado instantaneamente reverteu a minha nova edição que buscava eliminar as discordâncias que ele apresentou. Destaque-se que ele reverteu a edição sem analisar o seu mérito, apenas repetindo sua justificativa anterior de que tratava-se de "Violação de Direito Autoral", embora ele claramente não saiba o que isso significa. E como se não bastasse, ainda por cima cometeu a covardia de utilizar as ferramentas administrativas para levar a melhor neste conflito editorial, me bloqueando por 24 horas após reverter minha justa edição.

O novo texto que submeti é o seguinte (as referências do texto são as mesmas da sessão "Referências", acima, porém no recado abaixo elas foram removidas para facilitar a leitura aqui na página de discussões):

Valdomiro Castilho de Lima (Rio Grande do Sul, 15 de janeiro de 1873Petrópolis, 12 de fevereiro de 1938) foi um militar e político brasileiro. Foi interventor federal no estado de São Paulo, de 6 de outubro de 1932 a 27 de julho de 1933. Participou de um grupos de observadores enviados pelo Brasil à Guerra da Abissínia, onde ficou encantado com os tanquetes CV-33 italianos, o que fez com que o Brasil adquirisse várias dezenas desse.

BIOGRAFIA

Valdomiro começou sua carreira militar no regimento da Guarnição de Fronteira de Missões, em 1890, depois passou para Escola Tática e de Tiro de Rio Pardo. Participou da Revolução de 1893 ao lado das forças legalistas e em 1898 entrou para a Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. De volta ao Rio Grande do Sul foi eleito deputado estadual em 1904. Foi depois reeleito, com mandato até 1913, ao final do qual retornou às atividades militares.

O biografado chegou a participar da repressão ao movimento tenentista que eclodiu no Rio de Janeiro em julho de 1922 - mesmo ano em que assumiu o comando do 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha. Suas simpatias pelo tenentismo logo o fizeram ser reformado e preso entre 1923 a 1925. Libertado, manteve-se afastado das atividades políticas até 1929, quando se filiou à Aliança Liberal. Após a derrota eleitoral da Aliança Liberal, participou das operações militares que deram início à Revolução de 1930, em Porto Alegre. Valdomiro foi comandante das tropas revolucionárias que ocuparam o quartel da 3ª Região Militar na capital gaúcha, e esteve à frente de uma coluna de quatro mil homens que atravessou o estado de Santa Catarina, atingindo o Paraná.

Após o triunfo da revolução, foi reincorporado à ativa no Exército com a patente de general-de-divisão. Em 1932 comandou a repressão ao Movimento Constitucionalista deflagrado em São Paulo contra o governo de Getúlio Vargas juntamente com o general Góis Monteiro e, após derrotar os revoltosos paulistas, foi nomeado por Vargas como governador militar em São Paulo, acumulando ainda o comando da 2ª Região Militar (2ªRM), sediada no estado. Em janeiro de 1933 deixava o comando da 2ª RM para passou a ostentar o cargo de interventor federal (e não mais o de governador militar). Enquanto esteve no poder tentou sem sucesso fazer um governo de conciliação com as forças políticas tradicionais de São Paulo, tendo sido hostilizado na maior parte do tempo pela grande maioria dessas forças.

Valdomiro foi homenageado com uma moção de louvor no Congresso Revolucionário realizado no Rio de Janeiro, em novembro de 1932, o qual contou com a presença do próprio presidente Getúlio Vargas assim como outros representantes de seu governo. Ele falou ao congresso defendendo a representação corporativa, a eleição indireta para presidente e governadores de estado, bem como a adoção de uma legislação trabalhista e social. Enquanto esteve à frente do governo paulista, esforçou-se para que a nova legislação trabalhista entrasse em vigência naquele estado, assim como atuou para estimular a sindicalização do patronato e da classe trabalhadora.

De olho nas eleições para a Assembléia Nacional Constituinte convocadas pelo presidente Getúlio Vargas, Valdomiro organizou dois partidos políticos de âmbito estadual: o Partido da Lavoura, cuja finalidade era atrair o apoio político dos cafeicultores; e o Partido Socialista Brasileiro, cuja base de apoio encontrava-se entre os setores operários. Entretanto, esses dois partidos acabaram fracassando na eleição realizada em maio de 1933, culminando com o afastamento de Valdomiro da interventoria paulista. Para assumir em seu lugar, Getúlio Vargas decidiu nomear um civil natural do estado de São Paulo chamado Armando de Sales Oliveira, que tinha um bom relacionamento com os líderes da Chapa Unida por São Paulo, que venceu aquelas eleição com ampla vantagem.

Após sair do governo paulista Valdomiro retornou ao Exército e já no ano de 1935 apoiou as medidas repressivas tomadas pelo governo em represália ao levante esquerdista de novembro, que foi organizado por setores da Aliança Nacional Libertadora (ANL). Em dezembro de 1936, assumiu o comando da 1ª Região Militar (1ª RM), sediada no Rio de Janeiro, onde entrou em atrito com o governo de Getúlio por conta de sua postura contrária à intervenção federal no Rio Grande do Sul para afastar o governador Flores da Cunha. Um de seus adversários nesta questão, o general Pedro Aurélio de Góis Monteiro, acabaria nomeado para a chefia do Estado-Maior do Exército, o que culminou em seu afastamento do comando da 1ª RM em junho de 1937.

O general morreu em Petrópolis (RJ), em 1938, no Hospital da Beneficência Portuguesa, onde estava internado após passar por um procedimento cirúrgico. Os médicos atestaram a causa mortis como "trombose cerebral".

177.20.243.189 (discussão) 22h35min de 13 de abril de 2016 (UTC)Responder