Emmy Hennings

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Emmy Hennings
Emmy Hennings
Nascimento 17 de janeiro de 1885
Flensburgo
Morte 10 de agosto de 1948 (63 anos)
Sorengo
Cidadania Alemanha
Cônjuge Hugo Ball
Ocupação poetisa, escritora, atriz, artista de cabaré, editora, cantora, chansonnier
Movimento estético dadaísmo

Emmy Hennings (Flensburg, 17 de janeiro de 1885 - Sorengo-Lugano, 10 de agosto de 1948) foi uma escritora (poeta e romancista) e performer alemã associada ao Movimento Dada em Zurique,[1] participante do grupo original do Cabaret Voltaire.

Informação biográfica[editar | editar código-fonte]

Tendo conhecido Hugo Ball enquanto fazia uma apresentação no "Cabaret Simplizissimus" de Munique em 1913, posteriormente tornou-se sua esposa, e foi com este fundadora do clube onde se originou o Dadaísmo e onde foi escrito o seu primeiro manifesto, em 1916. Ambos teriam se inspirado nos cafés-cabaret muito populares na cidade de Munique para criar seu clube em Zurique, quando emigraram para a Suíça fugidos da Primeira Guerra Mundial, sendo Hugo Ball desertor do serviço militar em seu país.

Não tendo sido a contribuição de Hennings ao Dada profundamente analisada à parte da sua relação com Ball, considera-se, no entanto, que a artista teve uma contribuição essencial ao movimento, tendo seu espírito criativo, impulsivo e enigmático (em desacordo com a sua própria cultura materialista) representado uma personificação deste.[2] Artista de cabaret profissional, Emmy Hennings foi, muitas vezes, a estrela do Cabaret Voltaire, concebendo novas obras diariamente.[3]

Obras Publicadas[editar | editar código-fonte]

  • Die letzte Freude. Gedichte (Der jüngste Tag 5). Wolff, Leipzig 1913.
  • Gefängnis. Roman. Reiß, Berlin 1919.
  • Das Brandmal. Ein Tagebuch. Reiß, Berlin 1920.
  • Helle Nacht. Gedichte. Reiß, Berlin 1922.
  • Das ewige Lied. Reiß, Berlin 1923.
  • Der Gang zur Liebe. Ein Buch von Städten, Kirchen und Heiligen. Kösel & Pustet, München 1926.
  • Hugo Ball. Sein Leben in Briefen und Gedichten. Mit einem Vorwort von Hermann Hesse. Fischer, Berlin 1930.
  • Hugo Balls Weg zu Gott. Ein Buch der Erinnerung... Kösel & Pustet, München 1931.
  • Die Geburt Jesu. Für Kinder erzählt. Glock, Nürnberg 1932.
  • Blume und Flamme. Geschichte einer Jugend. Benziger, Einsiedeln/Köln 1938.
  • Der Kranz. Gedichte. Benziger, Einsiedeln/Köln 1939.
  • Das flüchtige Spiel. Wege und Umwege einer Frau. Benziger, Einsiedeln/Köln 1940.
  • Märchen am Kamin. Benziger, Einsiedeln/Köln 1943.
  • Das irdische Paradies und andere Legenden. Stocker, Luzern 1945.
  • Ruf und Echo. Mein Leben mit Hugo Ball. Benziger, Einsiedeln/Zürich/Köln 1953.
  • Briefe an Hermann Hesse. Hrsg. von Annemarie Schütt-Hennings. Suhrkamp, Frankfurt am Main 1956.
  • Geliebtes Tessin. Mit Zeichnungen von Lis Boehner. Die Arche, Zürich 1976. ISBN 3-7160-1554-7.
  • Weihnachtsfreude. Erzählungen. Die Arche, Zürich 1976, ISBN 3-7160-1567-9.
  • Gefängnis – Das graue Haus – Das Haus im Schatten. Wallstein Verlag, Göttingen 2016. ISBN 978-3-8353-1834-2.
  • Das Brandmal – Das ewige Lied. Wallstein Verlag, Göttingen 2017. ISBN 978-3-8353-3040-5.
  • Namen wollen Eisenketten. Gedichte und Texte. Calambac Verlag, Saarbrücken 2019. ISBN 978-3-943117-04-2
  • Emmy Hennings. Versensporn – Heft für lyrische Reize Nr. 45. Hrsg. von Tom Riebe. Edition POESIE SCHMECKT GUT, Jena 2021, 100 Exemplare.

Referências

  1. «Hennings - The International Dada Archive - The University of Iowa». sdrc.lib.uiowa.edu. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  2. Rugh, Thomas F. (1981). «Emmy Hennings and the Emergence of Zurich Dada». Woman's Art Journal (1): 1–6. ISSN 0270-7993. doi:10.2307/1357892. Consultado em 5 de agosto de 2021 
  3. Pateta, Marioneta. «Cabaret Voltaire | Massa Espiral». Cabaret Voltaire | Massa Espiral. Consultado em 5 de agosto de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]