Porta Dourada (Jerusalém): diferenças entre revisões
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* [http://www.follow-israel.com/2005/01/jerusalem-walls-and-gates.html Muralhas e Portas de Jerusalém] |
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Revisão das 05h26min de 17 de novembro de 2013
A Porta Dourada (em hebraico: שער הרחמים - Sha'ar Harahamim), também Portão de Ouro, Portão Dourado, Portão da Piedade e Portão da Vida Eterna, é um dos oito portões das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém. É o mais antigo dos oito portões, sendo que era usado em épocas antigas como uma passagem direta para o Monte do Templo.
História
Uma teoria diz que o Portão de Ouro atual provavelmente foi construído no ano 520 como parte de uma série de construções em Jerusalém por parte do imperador bizantino Justiniano I[1], sobre ruínas de outras construções. Outra teoria alternativa a essa é a de que ele foi construído um século depois, no século VII, por artesãos bizantinos que teriam sido contratados pelos Califas Omíadas. O portão está localizado no meio do lado oriental do Monte do Templo. Acredita-se que este portão era utilizado para fins ritualísticos nos tempos bíblicos.
O portão foi fechado em 1541 por ordem do sultão otomano Solimão, o Magnífico, porque, segundo a tradição judaica, seria por esse portão que o Messias profetizado no Antigo Testamento iria utilizar para entrar na cidade. Os muçulmanos criaram um cemitério fora do portão, como eles estavam convencidos da profecia de Elias, o precursor do Messias que anunciou que, em seu retorno, o novo profeta não se atreveria a entrar no lugar porque ele era um cohen. De fato, a entrada de sacerdotes judaicos em um cemitério é totalmente vedada, por causa da impureza.
De acordo com escritos contidos nos livros apócrifos, o Portão de Ouro foi palco da primeira reunião entre a Virgem Maria, Ana e Joaquim. Este episódio foi imortalizado nas obras sobre a Vida da Virgem do italiano Giotto e do alemão Albrecht Dürer, numa cena conhecida como Joaquim e Ana se encontram na Porta Dourada.