Maracatu Leão Coroado: diferenças entre revisões
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O '''Maracatu Leão Coroado''', fundado em [[1863]], é um dos mais antigos [[maracatu]] em atividade no [[Brasil]]. É considerado Ponto de Cultura pelo [[Ministério da Cultura do Brasil|Ministério da Cultura]] e [[Patrimônio Vivo de Pernambuco]] desde 2005.<ref>http://www.nacaocultural.com.br/maracatu-carnavalesco-misto-leao-coroado</ref> <ref>[http://issuu.com/echeverriama/docs/patrimoniosvivos_ Amorim, Maria Alice. Patrimônios Vivos de Permambuco. Recife: FUNDARPE, 2010. ]</ref> |
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Dentre os componentes básicos do cortejo, estão o porta-estandarte, o rei e a rainha, as damas do paço com as [[Calunga (boneca)|calungas]] e os batuqueiros. Os [[tambores]] feitos de [[macaíba]], fabricados pelo mestre [[Luís de França]], são utilizados até hoje nos desfiles do grupo. O mestre foi uma das figuras mais marcantes na história do Leão Coroado, e era mais que um Babalorixá: era um [[Oluô]], que na língua [[Ioruba]] significa sacerdote máximo<ref>http://www.musicadepernambuco.pe.gov.br/release.php?idArtista=152</ref>. Luis de França assumiu o Leão Coroado em 1964, substituindo o seu pai, um ex-escravo negro, fundador do grupo. Deixou o posto apenas em 1997, no ano da sua morte. |
Dentre os componentes básicos do cortejo, estão o porta-estandarte, o rei e a rainha, as damas do paço com as [[Calunga (boneca)|calungas]] e os batuqueiros. Os [[tambores]] feitos de [[macaíba]], fabricados pelo mestre [[Luís de França]], são utilizados até hoje nos desfiles do grupo. O mestre foi uma das figuras mais marcantes na história do Leão Coroado, e era mais que um Babalorixá: era um [[Oluô]], que na língua [[Ioruba]] significa sacerdote máximo<ref>http://www.musicadepernambuco.pe.gov.br/release.php?idArtista=152</ref>. Luis de França assumiu o Leão Coroado em 1964, substituindo o seu pai, um ex-escravo negro, fundador do grupo. Deixou o posto apenas em 1997, no ano da sua morte. |
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O Maracatu Leão Coroado, fundado em 1863, é um dos mais antigos maracatu em atividade no Brasil. É considerado Ponto de Cultura pelo Ministério da Cultura e Patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2005.[1] [2]
Dentre os componentes básicos do cortejo, estão o porta-estandarte, o rei e a rainha, as damas do paço com as calungas e os batuqueiros. Os tambores feitos de macaíba, fabricados pelo mestre Luís de França, são utilizados até hoje nos desfiles do grupo. O mestre foi uma das figuras mais marcantes na história do Leão Coroado, e era mais que um Babalorixá: era um Oluô, que na língua Ioruba significa sacerdote máximo[3]. Luis de França assumiu o Leão Coroado em 1964, substituindo o seu pai, um ex-escravo negro, fundador do grupo. Deixou o posto apenas em 1997, no ano da sua morte.
Com a morte do Mestre, a liderança do Leão Coroado passou para as mãos do Babalorixá Afonso Gomes de Aguiar Filho, dono de um terreiro em Águas Compridas, em Olinda, local onde hoje está localizada a sede do maracatu e que guarda todo o seu acervo.[4]
Atividade atual
Em 2001, a agremiação fez uma turnê nacional. No ano de 2005, o grupo lançou o primeiro CD, intitulado “Maracatu Leão Coroado – 140 anos”. Atualmente, o grupo mantém em sua sede aulas de mamulengo, de percussão e oficinas de confecção de instrumentos, entre outras atividades.
Referências
- ↑ http://www.nacaocultural.com.br/maracatu-carnavalesco-misto-leao-coroado
- ↑ Amorim, Maria Alice. Patrimônios Vivos de Permambuco. Recife: FUNDARPE, 2010.
- ↑ http://www.musicadepernambuco.pe.gov.br/release.php?idArtista=152
- ↑ Bezerra, C.P.A. et al. Mostra Patrimônios Vivos de Pernambuco. Recife: FUNDARPE, 2010.