Manoel de Mello e Silva: diferenças entre revisões
Vida e Obra Manoel de Mello |
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Revisão das 01h42min de 19 de outubro de 2014
Manoel de Mello e Silva | |
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Nascimento | 20 de agosto de 1929 Água Preta, Pernambuco |
Morte | 5 de maio de 1990 (60 anos) São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Parentesco | pai de Boaz de Mello e Paulo Lutero de Mello. |
Cônjuge | Ruth Lopes |
Ocupação | Pastor evangélico e fundador da Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo |
Manoel de Mello e Silva (Água Preta, PE, 20 de agosto de 1929 - São Paulo, SP, 5 de maio de 1990), foi um pastor evangélico brasileiro e fundador da Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo.
Biografia
Manoel de Mello e Silva passou a infância e juventude em sua cidade natal, até se mudar em 1947 para São Paulo. Tornou-se membro da Assembleia de Deus e foi consagrado diácono. Casou-se em 1951 com Ruth Lopes, e teve dois filhos, Boaz de Mello e Paulo Lutero de Mello.
Durante o dia, trabalhava como mestre-de-obras e à noite, atendendo a convites, pregava em igrejas das Assembleias de Deus. Depois, une-se à Cruzada Nacional de Evangelização, que deu origem à Igreja do Evangelho Quadrangular brasileira.[1] Em 1952 contraiu uma paralisia intestinal e foi milagrosamente curado. Deixa então o trabalho de mestre-de-obras para dedicar-se totalmente à pregação do Evangelho e ao ministério. Em 1955, nos Estados Unidos, foi ordenado ministro pela International Church of the Foursquare Gospel (Igreja do Evangelho Quadrangular). Neste mesmo ano, relata que teve uma visão de Deus, que o comissiona a começar a obra que ficou conhecida como O Brasil para Cristo, fundada em 1956, depois de voltar para o Brasil.[1][2]
Manoel de Mello torna-se então um dos maiores líderes do pentecostalismo brasileiro, chegando a reunir, em suas campanhas, até duzentas mil pessoas.[1]
Foi preso 27 vezes por denúncias ao regime militar, e no tempo em que desbravou o interior brasileiro fortemente católico ainda viu seus tabernáculos e tendas serem queimados, até construir o templo sede na Vila Pompéia, por muitos anos considerado o maior do mundo.[3]
Manoel de Mello foi o primeiro evangélico a ser capa da Revista Veja em 1981.[4]
Fez parte do Conselho Mundial de Igrejas, e do seu Comitê Central, cargo exercido somente por grandes líderes mundiais. Era procurado por diversas autoridades e mantinha relações de amizade com muitos deles, como o Presidente Juscelino Kubitschek. Foi recebido por diversas autoridades, como o Presidente americano Jimmy Carter. Pregou em dezenas de países e teve seu nome e seu ministério no Brasil noticiado por redes de televisão americanas, inglesas, suecas e alemãs, pelo jornal americano The New York Times e pelo francês Le Monde, entre outros, e pela Veja. Seu nome e sua obra foram citados em várias obras literárias, inclusive na conceituada Enciclopédia Delta Larousse.[5] Recebeu o prêmio de religião como o pregador que mais se destacou em 1972, pela Fundação Edward Browning. Em 1978, recebeu o título de O Bandeirante do Brasil Presente, concedido pelo Instituto Nacional de Expansão Cultural (INEC).
Em 1986, Missionário Manoel de Mello deixou a direção da denominação. Em 3 de maio de 1990, foi acometido de um mal súbito, quando estava a caminho dos estúdios de uma emissora de televisão, para gravar programa que estaria em cadeia nacional em poucos dias. Dois dias depois, faleceu.[1][6]
Homenagem
Em 2006, por um projeto de lei do então vereador Carlos Bezerra Júnior, o Viaduto Pompéia, teve seu nome mudado para Viaduto Pompéia: Missionário Manoel de Mello.[7]
Referências
- ↑ a b c d ARAÚJO, Isael de. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD, 1º edição, 2007, pp. 805, 806
- ↑ Renovado
- ↑ Eclesia
- ↑ Veja 07.10.1981
- ↑ Convenção SP
- ↑ Conselho Nacional OBPC
- ↑ Vereador Carlos Bezerra Jr.