Caso Mantell: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
WaldirBot (discussão | contribs)
m general cleanup utilizando AWB
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 8: Linha 8:
O pessoal da torre de controle ouviu-o dizer, excitado: “Estou chegando perto dele”. Depois, silêncio.
O pessoal da torre de controle ouviu-o dizer, excitado: “Estou chegando perto dele”. Depois, silêncio.


Eram 15h15min quando Mantell transmitiu pela última vez. Uma hora depois acharam o seu avião despedaçado, e seu corpo decapitado. Seu relógio parara às 15h18min.<ref>http://ocb.sites.uol.com.br/ufocaso.htm</ref>
Eram 15h15min quando Mantell transmitiu pela última vez. Uma hora depois acharam o seu avião despedaçado, e seu corpo decapitado. Seu relógio estava parado
às 15h18min.<ref>http://ocb.sites.uol.com.br/ufocaso.htm</ref>


==A explicação do planeta Vênus==
==A explicação do planeta Vênus==

Revisão das 16h22min de 24 de junho de 2015

O Caso Mantell diz respeito à queda e morte do capitão Thomas F. Mantell, de 25 anos, piloto da Kentucky Air National Guard, em 7 de janeiro de 1948, enquanto perseguia a um UFO.[1]

O caso

Na manhã de 7 de janeiro de 1948, comandados pelo capitão Thomas F. Mantell, quatro aviões de combate tipo F-51D Mustang regressavam de um voo de exercício na Base Aérea de Godman, em Fort Knox, Estados Unidos. Nesse momento, o controlador de rádio da torre notificou-os que um objeto não identificado tinha sido avistado no céu, entre as nuvens. Acelerando, os caças saíram em perseguição ao OVNI. Um dos caças, com menos combustível, recebeu autorização para pousar. Os outros dois pilotos acompanharam Mantell na interceptação do objeto. Eles depois relatariam que viram um objeto, mas o descreveram como tão pequeno e indistinto que não puderam identificá-lo.

Apenas um dos companheiros de Mantell, tenente Albert Clemmons, tinha uma máscara de oxigênio, e seu oxigênio estava acabando. Clemmons e o outro piloto, tenente Hammond, abandonaram a perseguição a 6.900m de altitude. Mantell continuou a subir, entretanto. O pessoal da torre de controle ouviu-o dizer, excitado: “Estou chegando perto dele”. Depois, silêncio.

Eram 15h15min quando Mantell transmitiu pela última vez. Uma hora depois acharam o seu avião despedaçado, e seu corpo decapitado. Seu relógio estava parado às 15h18min.[2]

A explicação do planeta Vênus

O Caso Mantell foi rapidamente investigado pelo Projeto Sign, o novo grupo de pesquisa da Força Aérea dos Estados Unidos que havia sido criado para estudar caso envolvendo OVNIs. Apesar da equipe do Projeto Sign nunca ter chegado a uma conclusão, outros investigadores da Força Aérea sugeriram que Mantell havia observado o planeta Vênus, e acreditando erradamente que ele poderia se aproximar para dar uma olhada melhor, morreu por falta de oxigênio em altitude elevada.

Entretanto, esta conclusão foi logo descartada, porque embora Vênus estivesse na mesma posição do óvni, astrônomos trabalhando para o Projeto Sign estabeleceram que o planeta estaria quase invisível para observadores àquela hora do dia. A causa da queda de Mantell permanece oficialmente listada como indeterminada pela Força Aérea.

A explicação do balão Skyhook

O Dr. Joseph Allen Hynek, um professor de astronomia e um consultor científico do Projeto Sign, sugeriu que Mantell tinha confundido um balão meteorológico Skyhook da Marinha americana. De fato, essa explicação é bem plausível: os balões eram um projeto secreto da Marinha à época, continham alumínio, e tinham cerca de 30m de diâmetro, o que é consistente com a descrição de Mantell de um largo objeto metálico. Uma vez que os balões Skyhook eram secretos naquele tempo, nem Mantell nem os outros observadores na torre de tráfego aéreo estariam aptos a identificar o OVNI como um balão Skyhook. Além do mais, pesquisas posteriores do Project Sign e céticos mostraria que diversos balões Skyhook haviam sido lançados em 7 de janeiro de 1948 em Clinton County, Ohio, aproximadamente 150 km ao nordeste de Fort Knox. O cético Philip Klass argumentou que os ventos do dia teriam soprado o balão para perto da área onde Mantell caiu.[3]

Referências

  1. http://www.fenomenum.com.br/ufo/casos/a1950/mantell.htm
  2. http://ocb.sites.uol.com.br/ufocaso.htm
  3. STORY, Ronald D. Mantell incident, The Mammoth Encyclopedia of Extraterrestrial Encounters. Londres: Robinson, 2001, p. 395-397.

Ligações externas