Nossa Senhora da Conceição (nau de 1771): diferenças entre revisões
m Trocando "Imagem:Flag_of_Empire_of_Brazil_(1822-1847).svg" por Imagem:Flag_of_Empire_of_Brazil_(1822-1870).svg (pedido por Rillke: "File renamed: File renaming criterion #5:... |
1798 |
||
Linha 34: | Linha 34: | ||
Em [[1794]] a nau foi reformada e rebatizada ''Príncipe Real''. O novo nome surgiu na sequência da nova política da Marinha Portuguesa em baptizar os seus navios com nomes de personalidades históricas, mitológicas ou Reais, ao invés de nomes de [[santo]]s como era, até aí, usual. |
Em [[1794]] a nau foi reformada e rebatizada ''Príncipe Real''. O novo nome surgiu na sequência da nova política da Marinha Portuguesa em baptizar os seus navios com nomes de personalidades históricas, mitológicas ou Reais, ao invés de nomes de [[santo]]s como era, até aí, usual. |
||
A ''Príncipe Real'' integra a esquadra portuguesa, enviada para o [[Mediterrâneo]], em |
A ''Príncipe Real'' integra a esquadra portuguesa, enviada para o [[Mediterrâneo]], em 1798 para auxiliar as forças navais britânicas do almirante [[Lord Nelson|Nelson]]. Até 1800 mantém-se no Mediterrâneo como nau capitânia do [[almirante]] [[marquês de Nisa]]. |
||
Em [[1807]] a ''Príncipe Real'' parte para o Brasil, como nau capitânia da esquadra que transporta a Corte Portuguesa. sob o comando do [[capitão de mar e guerra]] Francisco José de Canto e Castro Mascarenhas, seguem a bordo o comandante-chefe da esquadra, [[contra-almirante|chefe de esquadra]] Manuel da Cunha Sotto-Maior e o próprio [[D. João VI|Príncipe Regente D. João]]. |
Em [[1807]] a ''Príncipe Real'' parte para o Brasil, como nau capitânia da esquadra que transporta a Corte Portuguesa. sob o comando do [[capitão de mar e guerra]] Francisco José de Canto e Castro Mascarenhas, seguem a bordo o comandante-chefe da esquadra, [[contra-almirante|chefe de esquadra]] Manuel da Cunha Sotto-Maior e o próprio [[D. João VI|Príncipe Regente D. João]]. |
Revisão das 23h01min de 8 de julho de 2015
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Agosto de 2011) |
Príncipe Real | |
---|---|
Construção | Arsenal Real da Marinha (Lisboa) |
Lançamento | 13 de julho de 1771 |
Patrono | N.ª Sr.ª. da Conceição (1771) Príncipe Real de Portugal (1794) |
Período de serviço | 1771 - 1830 |
Estado | Abatida ao serviço |
Características gerais | |
Deslocamento | 3500 t |
Comprimento | 66 m |
Boca | 17 m |
Calado | 7 m |
Armamento | 90 canhões |
Tripulação | 950 |
A Príncipe Real (anteriormente chamada Nossa Senhora da Conceição) foi uma nau de linha, ao serviço da Marinha Portuguesa, entre 1771 e 1822. Foi a mais poderosa nau de guerra portuguesa, de sempre.
A nau foi construída, em 1771, no Arsenal Real da Marinha, em Lisboa, sob a direção de Manuel Vicente Nunes, sendo baptizada Nossa Senhora da Conceição. Oficialmente estava classificada como "nau de 80 peças", no entanto podia montar até 110 canhões
Durante a sua carreira inicial, a Nossa Senhora da Conceição serviu como nau capitânia da Esquadra do Estreito, sob o comando do tenente-general José Sanches de Brito, assegurando a segurança da navegação no estreito de Gibraltar.
Em 1794 a nau foi reformada e rebatizada Príncipe Real. O novo nome surgiu na sequência da nova política da Marinha Portuguesa em baptizar os seus navios com nomes de personalidades históricas, mitológicas ou Reais, ao invés de nomes de santos como era, até aí, usual.
A Príncipe Real integra a esquadra portuguesa, enviada para o Mediterrâneo, em 1798 para auxiliar as forças navais britânicas do almirante Nelson. Até 1800 mantém-se no Mediterrâneo como nau capitânia do almirante marquês de Nisa.
Em 1807 a Príncipe Real parte para o Brasil, como nau capitânia da esquadra que transporta a Corte Portuguesa. sob o comando do capitão de mar e guerra Francisco José de Canto e Castro Mascarenhas, seguem a bordo o comandante-chefe da esquadra, chefe de esquadra Manuel da Cunha Sotto-Maior e o próprio Príncipe Regente D. João.
Por altura da independência do Brasil, em 1822, a Príncipe Real encontrava-se fundeada no porto do Rio de Janeiro. Foi, nessa altura integrada na nova Marinha do Brasil, constituindo parte do seu núcleo inicial de navios. Na Marinha do Brasil, como já não estava em condições de navegar, foi transformada em navio depósito.
Referências
- ESPARTEIRO, A. M., Catálogo dos Navios Brigantinos (1640-1910), Centro de Estados da Marinha, 1976
- «J.A.R., Os Navios da Armada Real Portuguesa em 1807, Revista da Armada nº 413, novembro de 2007»