Estação Ferroviária de Pias

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 Nota: Este artigo é sobre a antiga estação no Ramal de Moura. Se procura a paragem do Metro do Porto, veja Estação Pias.
Pias
Linha(s): Ramal de Moura
(PK 195,983)
Coordenadas: 38° 00′ 57,07″ N, 7° 28′ 20,63″ O
Município: Serpa
Inauguração: 14 de Fevereiro de 1887
Encerramento: 2 de Janeiro de 1990

A Estação Ferroviária de Pias é uma interface encerrada do Ramal de Moura, que servia a localidade de Pias, no distrito de Beja, em Portugal.

História[editar | editar código-fonte]

Aviso acerca da abertura do lanço entre Serpa e Pias, em 1887.

O lanço do Ramal de Moura entre as estações de Serpa e Pias foi aberto à exploração em 14 de Fevereiro de 1887, enquanto que o troço seguinte, até Moura, entrou ao serviço em 27 de Dezembro de 1902, tendo ambos os lanços sido construídos pela divisão estatal dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste.[1]

Em 1 de Setembro de 1898, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que Raymundo Fausto Sousa Netto tinha requerido uma licença por construir um caminho de ferro de reduzida entre a estação de Pias e a herdade de João Teixeira, no concelho de Orada,[2] para servir uma exploração mineira.[3] Em 1 de Dezembro, a Gazeta relatou que este pedido já tinha sido apreciado pelo Conselho Superior de Obras Públicas.[3] Em 1913, a estação de Pias era servida por carreiras de diligências até Aldeia Nova de São Bento e Vale de Vargo.[4]

O Ramal de Moura foi encerrado em 2 de Janeiro de 1990, como parte de um programa de reestruturação da operadora Caminhos de Ferro Portugueses.[5][6]

Na década de 2020 o governo iniciou o programa Fundo Revive Natureza, para promover a reabilitação e o reaproveitamento turístico das estação ferroviárias encerradas, tendo em 13 de Outubro de 2023 sido aberto o concurso para várias estações no Ramal de Moura, incluindo a de Pias.[7]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. TORRES, Carlos Manitto (1 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1683). Lisboa. p. 75-78. Consultado em 23 de Janeiro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  2. «Há Quarenta Anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 50 (1217). Lisboa. 1 de Setembro de 1938. p. 409. Consultado em 23 de Janeiro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  3. a b «Há Quarenta Anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 50 (1223). Lisboa. 1 de Dezembro de 1938. p. 537-538. Consultado em 23 de Janeiro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  4. «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Lisboa. Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 11 de Fevereiro de 2018 – via Biblioteca Digital de Portugal 
  5. «CP encerra nove troços ferroviários». Diário de Lisboa. Ano 69 (23150). Lisboa: Renascença Gráfica. 3 de Janeiro de 1990. p. 17. Consultado em 30 de Março de 2021 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares 
  6. CORREIA, Teixeira (4 de Abril de 2010). «Ciclistas pedem ecopista para antigo ramal». Jornal de Notícias. Consultado em 29 de Janeiro de 2014 
  7. Agência Lusa (16 de Outubro de 2023). «Estações de comboio no Alentejo vão ser requalificadas para turismo». Idealista. Consultado em 6 de Novembro de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]



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