Estação Ferroviária de Vimieiro

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 Nota: Este artigo é sobre a estação na Linha de Évora, que serve a freguesia de Vimieiro, Arraiolos. Se procura a estação na Linha da Beira Alta, que serve a localidade de Vimieiro, Santa Comba Dão, veja Estação Ferroviária de Santa Comba Dão.
Vimieiro
Linha(s): Linha de Évora
(PK 148,902)
Coordenadas: 38° 47′ 25,95″ N, 7° 46′ 58,37″ O
Município: Arraiolos
Inauguração: 10 de Março de 1873
Encerramento: 1 de Janeiro de 1990

A Estação Ferroviária de Vimieiro, originalmente denominada de Venda do Duque, é uma gare encerrada da Linha de Évora, que servia a freguesia de Vimieiro, no concelho de Arraiolos, em Portugal.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Em Janeiro de 2011, apresentava duas vias de circulação, ambas com 322 m de comprimento, e duas plataformas, ambas com 60 m de comprimento, tendo a primeira 35 cm de altura, e a segunda, 50 cm.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Horários de 1872, onde esta interface aparece com o nome de Venda do Duque, sendo nessa altura a estação terminal da linha.

Século XIX[editar | editar código-fonte]

A estação de Vimieiro entrou ao serviço em 10 de Março de 1873, com o nome de Venda do Duque, tendo sido o terminal provisório da linha até à abertura do troço seguinte, até Estremoz, em 22 de Dezembro do mesmo ano.[2][3]

Século XX[editar | editar código-fonte]

Em 1913, existia um serviço de diligências entre a estação e a localidade de Vimieiro.[4]

Em 1934, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses fez grandes obras de reparação na estação de Vimeiro.[5]

Encerramento[editar | editar código-fonte]

Os serviços de passageiros no lanço entre Évora e Estremoz foram terminados em 2 de Janeiro de 1990, como parte de um programa de reestruturação da operadora Caminhos de Ferro Portugueses.[6] Os serviços de mercadorias permaneceram até ao fim da exploração, em 2009, e em 2011, este lanço foi oficialmente desclassificado.[7]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85 
  2. TORRES, Carlos Manitto (1 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1683). p. 75-78. Consultado em 7 de Junho de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  3. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 7 de Junho de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  4. «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 20 de Maio de 2018 – via Biblioteca Nacional Digital 
  5. «O que se fez nos Caminhos de Ferro Portugueses, durante o ano de 1934» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1130). 16 de Janeiro de 1935. p. 50-51. Consultado em 7 de Junho de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  6. «CP encerra nove troços ferroviários». Diário de Lisboa. Ano 69 (23150). Lisboa: Renascença Gráfica. 3 de Janeiro de 1990. p. 17. Consultado em 27 de Fevereiro de 2021 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares 
  7. «Transporte Ferroviário-Relatório Anual de Segurança de 2011» (PDF). Lisboa: Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres. 14 de Setembro de 2012. p. 24. Consultado em 7 de Junho de 2013 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]



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