Financial Crimes Enforcement Network

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Financial Crimes Enforcement Network
Financial Crimes Enforcement Network
Resumo da agência
Formação 25 de abril de 1990
Sede Vienna, Virgínia
Executivos da agência Ken Blanco, Diretor
Sítio oficial www.fincen.gov

A Financial Crimes Enforcement Network (FinCEN; Rede de Fiscalização de Crimes Financeiros) é uma agência do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos que coleta e analisa informações sobre transações financeiras a fim de combater a lavagem de dinheiro nacional e internacional, o financiamento do terrorismo e outros crimes financeiros.

Missão[editar | editar código-fonte]

O diretor da FinCEN expressou sua missão em novembro de 2013 como "proteger o sistema financeiro contra o uso ilícito, combater a lavagem de dinheiro e promover a segurança nacional."[1] A FinCEN atua como a Unidade de Inteligência Financeira dos Estados Unidos (FIU) e é uma das 147 FIUs que compõem o Grupo Egmont de Unidades de Inteligência Financeira. O lema autodescrito da FinCEN é "follow the money". O site declara: "O principal motivo dos criminosos é o ganho financeiro, e eles deixam rastros financeiros ao tentar lavar o produto de crimes ou tentar gastar seus lucros ilícitos."[2] É uma rede que reúne pessoas e informações, coordenando o compartilhamento de informações com agências de aplicação da lei, reguladores e outros parceiros do setor financeiro.[2]

História[editar | editar código-fonte]

A FinCEN foi estabelecido por ordem do Secretário do Tesouro (Ordem do Tesouro Número 105-08) em 25 de abril de 1990. Em maio de 1994, sua missão foi ampliada para incluir responsabilidades regulatórias, e em outubro de 1994 o precursor do Departamento do Tesouro da FinCEN, o Escritório de Execução Financeira foi fundido com FinCEN. Em 26 de setembro de 2002, após a aprovação do Título III da Lei Patriota, a Ordem do Tesouro 180-01 o tornou oficial no Departamento do Tesouro.[3] Em setembro de 2012, a tecnologia da informação do FinCEN, denominada FinCEN Portal e Query System, migrou com 11 anos de dados para o FinCEN Query, um mecanismo de busca semelhante ao Google. É um "balcão único" acessível através do FinCEN Portal, permitindo pesquisas amplas em mais campos do que antes e retornando mais resultados. Desde setembro de 2012, a FinCEN gera 4 novos relatórios: Relatório de Atividades Suspeitas (FinCEN SAR), Relatório de Transação de Moeda (FinCEN CTR), Designação de Pessoa Isenta (DOEP) e Empresa de Serviços Financeiros Registrados (RMSB).[4]

Organização[editar | editar código-fonte]

Organograma da FinCEN

Em novembro de 2013, a FinCEN empregava aproximadamente 340 pessoas, a maioria profissionais de inteligência com experiência no setor financeiro, finanças ilícitas, inteligência financeira, regime regulatório de AML/CFT (lavagem de dinheiro/financiamento do terrorismo), tecnologia de informática e fiscalização".[1] A maioria da equipe são funcionários permanentes da FinCEN, com cerca de 20 detailees de longo prazo atribuídos a partir de 13 diferentes agências regulatórias e de aplicação da lei. A FinCEN compartilha informações com dezenas de agências de inteligência, incluindo a Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos; a Drug Enforcement Administration; o Federal Bureau of Investigation; o United States Secret Service; o Internal Revenue Service; o Customs Service; e o United States Postal Inspection Service.[4]

Diretores da FinCEN[editar | editar código-fonte]

  • Brian M. Bruh (1990–1993)
  • Stanley E. Morris (1994–1998)
  • James F. Sloan (abril de 1999 – outubro de 2003)
  • William J. Fox (dezembro de 2003 – fevereiro de 2006)
  • Robert W. Werner (março de 2006 – dezembro de 2006)
  • James H. Freis, Jr. (março de 2007 – agosto de 2012)
  • Jennifer Shasky Calvery (setembro de 2012 – maio de 2016)
  • Jamal El-Hindi (interino, junho de 2016 – novembro de 2017)
  • Kenneth Blanco (atual, novembro de 2017 – presente) [5]

Na cultura popular[editar | editar código-fonte]

O filme The Accountant, de 2016, apresenta uma investigação da FinCEN sobre o personagem-título Christian "Chris" Wolff, um contador matemático que trabalha como freelancer para uma das mais perigosas organizações criminosas do mundo.[6]

Referências

  1. a b Shasky Calvery, Jennifer (18 de novembro de 2013). «Statement of Jennifer Shasky Calvery, Director Financial Crimes Enforcement Network US Department of the Treasury Before the US Senate Committee on Homeland Security and Government Affairs» (em inglês). Financial Crimes Enforcement Network. Consultado em 23 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 26 de março de 2014 
  2. a b «FinCEN - What we do». FinCEN website (em inglês). FinCEN. Consultado em 23 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 14 de novembro de 2016 
  3. «TREASURY ORDER 180-01» (em inglês). U.S. Dept Treasury. 24 de março de 2003. Consultado em 23 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 6 de março de 2014 
  4. a b «FinCEN - FinCEN's IT Modernization Efforts FAQs». FinCEN website (em inglês). FinCEN. Consultado em 23 de setembro de 2020. Arquivado do original em 17 de fevereiro de 2014 
  5. «Treasury Announces Ken Blanco as FinCEN Director» (em inglês). Consultado em 23 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 15 de julho de 2019 
  6. Wells, Tish (15 de outubro de 2016). «Film Review: The Accountant (2016)» (em inglês). Consultado em 23 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 17 de novembro de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]