Georgina Mongruel
Georgina Mongruel | |
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Nome completo | Georgine Catherine Eugénie Léonard Mongruel |
Nascimento | 1861 Charleroi |
Morte | 1953 (92 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | Brasileira |
Ocupação | Poetisa |
Georgine Catherine Eugénie Léonard Mongruel (Charleroi, 1861 - Rio de Janeiro, 1953) foi uma poeta brasileira, nascida na Bélgica.[1]
Pelo seu temperamento travesso, era punida pelo pai, Léonard Mongruel, que a obrigava a ficar trancada no quarto copiando obras de autores clássicos. O castigo acabou criando em Georgina o gosto pela poesia. Quando mostrou ao pai seu primeiro poema, foi repreendida e proibida de voltar a escrever. Continuou escrevendo às escondidas e publicou suas primeiras obras, com a ajuda do avô, assinando com pseudônimos.[2]
Mudou-se para o Brasil em 1885, morando primeiro em São Paulo e no Rio de Janeiro para se fixar em Curitiba em 1895. Deu aulas de canto, piano, violino e pintura, além de colaborar com o jornal Diário da Tarde e a revista Fon-Fon, ambos do Rio, e publicações da Bélgica e da França. Defendia o direito da mulher à educação e ao trabalho, mas opunha-se às sufragistas.[3]
Obras[editar | editar código-fonte]
- La Dorniere Chevauche
- Avril Eternel Renouveau
- Sous le Charme[4]
Referências
- ↑ Revista Brasileira - 1861 a 1979 - PR_SOR_00028_139955
- ↑ SANTOS, Salete Rosa Pezzi dos. Representação do feminino em uma escritura desautorizada : Celeste, de Maria Benedita Câmara Bormann e O perdão, de Andradina Andrade de Oliveira. Tese de Doutorado em Letras, UFRGS, 2007. Pág. 13
- ↑ BUENO, Alexandra Padilha. Educação e participação política: a visão de formação feminina de Mariana Coelho (1893-1940). Dissertação de mestrado em Educação, UFPR, 2010. Pág. 69-70
- ↑ Estante da autora paranaense Arquivado em 4 de junho de 2014, no Wayback Machine.. Centro Paranaense Feminino de Cultura
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «Metamorfoses. Poema de Emiliano Perneta dedicado a Madame Georgine Mongruel.» 🔗 (PDF)