Igreja de São Mamede (Lisboa)

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Igreja de São Mamede
Apresentação
Tipo
Religião
Estatuto patrimonial
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Localização
Localização
Coordenadas
Mapa

Igreja Paroquial de São Mamede que existia na antiga freguesia de São Mamede, em Lisboa, pelo menos desde 1190, situada na encosta do Castelo de São Jorge, na actual rua de São Mamede (ao Caldas), tendo sido transferida, em 1769, para o Vale do Pereiro, onde foi delimitado um novo território e construída uma nova sede paroquial, junto à Rua Nova de São Mamede.

Em 1782 começou a ser construída a nova igreja, para onde passou a sede paroquial em 1783, mas cujas obras se prolongaram por muito tempo.

Em 1861 finalmente está aberta ao culto.

Aspecto do interior da igreja de São Mamede após o incêndio em 1921
Igreja de São Mamede, em Lisboa

Em 1921, um incêndio destruiu-a completamente, logo reconstruída e reaberta ao culto em 1924.

Outros dados[editar | editar código-fonte]

No codicilo do testamento de Vasco Lourenço de Almada, procurador do concelho de Lisboa (1381-1383) e inserido socialmente na freguesia de São Mamede, dita que por memória dos seus progenitores e da sua própria vida assegurava nessa mesma ocasião a instituição de uma capela na igreja de São Mamede a ser administrada por seu filho,[1]

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Referências

  1. Segundo A. Braancamp nos "Brasões da Sala de Sintra" diz: "no ano de 1421, instituiu um morgado com obrigação de capela que, por morte do 1º Conde de Avranches, passou para o ramo que tomou o apelido de "Avranches". A este morgado se refere uma nota existente no Arquivo da Casa Almada, intitulado "Memória de como entrou o morgado dos Almadas na Casa do Conde de Valadares". "Num documento de D. Afonso V, sobre os bens e as dívidas do falecido conde de Abranches, seu neto, documenta-se que este Vasco Lourenço de Almada tinha instituído um morgadio a que vinculara bens na Caparica e pinhais em Almada. Trata-se de uma capela na referida Igreja de S. Mamede, a ser administrada por seu filho, instituída num codicilo ao seu testamento, onde estabelece disposições para a compra de umas casas destinadas a albergar quatro pobres (Arquivo do Hospital de S. José, 147, 345v-346v)" - Manuel Abranches de Soveral, (Os filhos e netos do «muj honrrado barom» Dom Frei Lopo Dias de Souza, 8º mestre da Ordem de Cristo)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]