John Wycliffe: The Morning Star

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John Wycliffe: The Morning Star
John Wycliffe: The Morning Star
Capa do DVD
 Reino Unido
1984 •  cor •  75 min 
Gênero drama, histórico, religioso
Direção Tony Tew
Produção Ken Curtis
Elenco Michael Bertenshaw
Peter Howell
Barrie Cookson
Noel Howlett
Robert James
Keith Buckley
Companhia(s) produtora(s) Gateway Films
Idioma inglês

John Wycliffe: The Morning Star (Brasil: John Wycliffe: A Estrela da Manhã ) é um filme britânico dramático, histórico e religioso de 1984 que conta a vida de John Wycliffe, nacionalista e cristão inglês que foi o primeiro a traduzir a Bíblia para seu idioma.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O filme retrata a dramática vida do clérigo Wycliffe que, no século XIV traduzira a bíblia para o inglês e atraiu para si conflitos sociais, políticos e também religiosos.[1]

Ele era professor da Universidade de Oxford e reconhecido como grande filósofo de seu tempo; imbuído de sentimentos nacionalistas, desafiava o poder do Papa e as injustiças dos ricos, lecionando que Deus não poderia ser subornado por meio da venda de indulgências.[1]

Ao também pregar que a verdadeira autoridade estava na "Palavra de Deus" situa-se como precursor da futura Reforma Protestante e, por isso, recebeu o apelido de "Estrela da Manhã".[1]

Elenco e papéis[editar | editar código-fonte]

Análise crítica[editar | editar código-fonte]

Alguns aspectos do filme não guardam fidelidade com a realidade vivida por Wycliffe; Manfred Vasold, autor de "Frühling im Mittelalter. John Wyclif und sein Jahrhundert" (Primavera na Idade Média. John Wycliffe e seu século) cita como exemplo a torre da Universidade de Oxford que ali é mostrada, mas que só veio a ser construída mais de dois séculos após sua vida, no século XVI.[2] O autor aponta que além disto ainda é discutível o fato de que o teólogo inglês tivesse barba, pois esta representação surgiu muito mais tarde; seria, para ele, enganosa a cena em que pais que tiveram um filho morto sem receber o batismo lamentam a ele, pois o batismo era um sacramento para a Igreja como também para Wycliffe, que neste particular não propusera qualquer alteração.[2]

Vasold continua relacionando possíveis erros históricos da fita, como o encontro entre Wycliffe e John Ball, algo historicamente controverso; o filme também inventa ao colocar um aluno levando escritos de Wycliffe para a Boêmia; a verdade é que seus escritos foram levados por estudantes a Praga onde, mais tarde, foram retomados por João Huss.[2]

A cena da exumação de Wycliffe também não reflete a realidade, pois se dá numa região deserta: ele fora sepultado numa "paróquia", ou seja, num cemitério ou numa igreja com uma cripta anexa; outro erro é que a retirada do corpo pela Igreja para sua posterior cremação após sua condenação póstuma por heresia se deu numa noite de inverno, e não durante o dia como mostrado.[2]

Referências

  1. a b c Institucional (s/d). «John Wycliffe: The Morning Star». Vision Video. Consultado em 19 de abril de 2016 
  2. a b c d Manfred Vasold (1984). Frühling im Mittelalter. John Wyclif und sein Jahrhundert. [S.l.]: List-Verlag, Munique. p. 207-294. ISBN 3-471-79010-1 
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