Lincomicina

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A lincomicina é um antibiótico lincosamida que vem do actinomiceto Streptomyces lincolnensis.[1] Um composto relacionado, a clindamicina, é derivado da lincomicina usando cloreto de tionila para substituir o grupo 7-hidroxi por um átomo de cloro com inversão da quiralidade.[2] Foi lançado para uso médico em setembro de 1964.[3]

Espectro de susceptibilidade[editar | editar código-fonte]

A lincomicina é um antibiótico de espectro estreito com actividade contra bactérias gram-positivas e sem parede celular, incluindo espécies patogénicas de Streptococcus, Staphylococcus e Mycoplasma.[4] A lincomicina é usada para tratar infecções bacterianas graves em pacientes que não podem usar antibióticos penicilina. A lincomicina demonstra uma actividade fraca contra a maioria das bactérias gram-negativas.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Lincomycin: A New Antibiotic Active Against Staphylococci and Other Gram-Positive Cocci: Clinical and Laboratory Studies». Can Med Assoc J. 91: 1056–60. 1964. PMC 1928283Acessível livremente. PMID 14217764 
  2. Birkenmeyer, R. D.; Kagan, F. (1970). «Lincomycin. XI. Synthesis and structure of clindamycin, a potent antibacterial agent». Journal of Medicinal Chemistry. 13: 616–619. PMID 4916317. doi:10.1021/jm00298a007 
  3. Duncan, I.B.R.; Jeans, B. (25 de setembro de 1965). «Lincomycin in Hospital Practice». CMAJ. 93: 685–691. PMC 1928825Acessível livremente. PMID 5828940 
  4. «Lincocin (Lincomycin HCL): Uses, Dosage, Side Effects, Interactions, Warning»