Luis Lomenha

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Luis Lomenha
Luis Lomenha
Nascimento 21 de fevereiro de 1978
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro

Luis Lomenha[1][2] (Rio de Janeiro, 21 de Fevereiro de 1978) é um cineasta, artista visual e escritor brasileiro. Showrunner da série Candelária da Netflix. Fundou em 2002 a Jabuti Filmes onde dirigiu séries, filmes e documentários que viajaram o mundo e trouxeram reconhecimento internacional.

Iniciou sua carreira escrevendo e dirigindo para teatro. Como ator participou no filme Cidade de Deus. Após essa experiência fundou a instituição social Cinema nosso, hoje uma das maiores escolas populares de cinema e tecnologia da América Latina.  

Formado em Letras, pela PUC-Rio sua trajetória é marcado por seus filmes com pegada socioambiental e sua contribuição na defesa dos direitos humanos. Vencedor do prêmio Orilaxé categoria personalidade audiovisual 2012, autor dos livros (Pretos Versus[3] e Revolta dos Sete Mares).  Seu filme de maior destaque na direção Luto como mãe [4]lançado em 2010 nos cinemas no Brasil, recebeu o prêmio de melhor documentário no FENAVID Internacional Bolívia 2010. El Rey Negro vencedor do prêmio de melhor direção festival de Madrid 2018, filme em co-produção com Bolivia e Espanha. E como produtor Cidade de Deus- 10anos depois, Netflix.

Destaque para o trabalho de Produtor nos documentários lançado nos cinemas brasileiros em 2016; Assó Adorei o Jongo, No Risco do Circo no Risco da Vida, Loucos Dizem que Somos exibido no Canal Brasil, Nosso Cinema Nosso exibido no Canal Brasil e por último Não Deixe a Peteca Cair, vencedor do prêmio de melhor filme no Sport film festival 2017. Ainda como Produtor lança em 2020 o Longa Mulheres da Terra, documentário conta a história das parteiras Maria D'ajuda, Mamãe Zezé e a sergipana Zefa da Guia.

Além da relação com o cinema, é autor do livro de poema Pretos Versus lançado em 2019, produtor e roteirista do vídeo game Swipow, membro do conselho de diversidade da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais – ABRAGAMES, e autor da exposição “Amazônia Afrofuturista”, apresentada no evento Motel Coimbra, promovido pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, Portugal.

Prêmios[editar | editar código-fonte]

  • Indicado ao prêmio "Liberdade para Criar" em Singapura, em 2009.
  • Vencedor do prêmio "Orilaxé" na categoria Personalidade do Audiovisual, em 2012.
  • Diretor do documentário "Vida Nova com Favela"[3], vencedor do Prêmio ANDI no Festival de Jovens realizadores do Mercosul, em 2006.
  • Diretor do documentário "Uma Mãe como Eu", vencedor do Prêmio Curta o Curta, no Festival Internacional de Curtas-Metragens, São Paulo[4], 2008.
  • Diretor do documentário "Luto como Mãe”[5], vencedor do prêmio de melhor longa metragem no Festival Internacional de Cinema de Santa Cruz da Serra, Bolívia, 2010.
  • Produtor do documentário “El Rey Negro”[6], vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Madri, em 2018.
  • Produtor do documentário “Cidade de Deus 10 anos Depois”, vencedor do prêmio de público do Festival de Tiradentes[4].
  • Produtor do documentário “Não Deixe a Peteca Cair”[7], vencedor do prêmio Festival Cine Esporte.

Séries[editar | editar código-fonte]

  • Diretor das três temporadas da série "Minha Rua"[8], Canal Futura.
  • Diretor da série “Sob Traçantes”[9][10], Globoplay, 2019.
  • Diretor da série “Quem Mandou me Convidar”[11], Canal Futura, 2020.
  • Produtor da série “Reimagine Rio”[12], Canal Brasil, 2016.
  • Criador e Diretor de duas temporadas da série "Futuro em Movimento"[13][14] Canal Futura e Globoplay ,2021 e 2022.

Artes Visuais e Tecnologia[editar | editar código-fonte]

É roteirista e produtor do Game Swipow, disponível no Google Play e na Apple Store, e autor da exposição “Amazônia Afrofuturista”, aberta para visitação de novembro de 2021 a janeiro de 2022, no evento Motel Coimbra, no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, Portugal.

Referências

  1. Ventura, Mauro (31 de julho de 2016). «Dois cafés e a conta com Luis Lomenha». O Globo. Consultado em 17 de dezembro de 2021 
  2. «O último sacrifício de Marielle? (por Boaventura de Sousa Santos, Luis Lomenha e Scarlett Rocha)». Sul 21. 12 de março de 2020. Consultado em 17 de dezembro de 2021 
  3. «Elenco de "Cidade de Deus" dá aula na Grã-Bretanha - Cultura». Estadão. Consultado em 17 de dezembro de 2021 
  4. a b Solutions, Webcore Interactive. «Kinoforum - Festival Internacional de Curtas - Metragens de São Paulo». www.kinoforum.org.br. Consultado em 17 de dezembro de 2021 
  5. «Luto Como Mãe». Wikipédia, a enciclopédia livre. 14 de julho de 2020. Consultado em 17 de dezembro de 2021 
  6. Monteiro, Carlos. «Brasileiro dirige filme sobre um pobre rei que planta coca na Bolívia». Ancelmo - O Globo. Consultado em 17 de dezembro de 2021 
  7. «Cine Esporte | NÃO DEIXE A PETECA CAIR». Consultado em 17 de dezembro de 2021 
  8. Minha Rua, consultado em 17 de dezembro de 2021 
  9. https://revistagalileu.globo.com/Cultura/noticia/2018/11/sob-tracantes-mostra-como-esperanca-e-capaz-de-vencer-violencia.html  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  10. «Marcado pela violência armada, Luís Lomenha dirige a série 'Sob trançantes'». O Globo. 25 de dezembro de 2018. Consultado em 17 de dezembro de 2021 
  11. USE, Revista. «Deca e arquiteta Bel Lobo: lançamento da websérie "Quem Mandou Me Convidar?" – Revista USE». Consultado em 17 de dezembro de 2021 
  12. Rio, Daniel SilveiraDo G1 (11 de agosto de 2016). «Projeto Reimagine Rio exibe cinco filmes sobre transformações sociais». Rio de Janeiro. Consultado em 17 de dezembro de 2021 
  13. Morais, Thainá (8 de dezembro de 2021). «Cinema Nosso estreia 'Futuro em Movimento' primeira série exibida em TV Aberta». Diário do Rio de Janeiro. Consultado em 13 de outubro de 2023 
  14. «Futuro em Movimento | FRM». Fundação Roberto Marinho. Consultado em 13 de outubro de 2023