Lusismo
- Este artigo trata da interferência linguística do português noutras línguas, para o movimento que defende a unidade do galego e o português veja: Reintegracionismo.
Um lusismo, lusitanismo[1] ou portuguesismo[2] é um traço idiomático ou vocábulo do português usado noutra língua.[3]
Lusismos em galego
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Pequeno Diccionario Xerais da Lingua, ed. de 1993[4]
A entrada de palavras do português de Portugal, Brasil ou as demais comunidades de fala português no mundo supõem empréstimos como aqueles que vêm de qualquer outra língua. Algumas vezes estes empréstimos são aceites, e a própria norma oficial toma conta deles para encher necessidades terminológicas. Muitas outras vezes, estes empréstimos são rejeitados pela norma, e são precisamente estes aos que com maior frequência se refere ao termo lusismo.
Da outra banda, desde o ponto de vista da normativa reintegracionista, que parte de que o galego e o português são a mesma língua, o conceito mesmo de lusismo não existe no galego.
Exemplos de lusismos aceites
[editar | editar código-fonte]- caipiriña
- ananás
- azulejo
- churrasco
Exemplos de lusismos frequentes não recolhidos no dicionário da Real Academia Galega
[editar | editar código-fonte]- As formas de agradecimento obrigada/o no canto de graças.
- Bochecha no canto de bochecha ou bochecha.
- Calças no canto de pantalónes.
- Ciúmes no canto de celos.
- Loja no canto de loja.
- Greve no canto de greve.
- Sotaque no canto de acento.
- Equipa no canto de equipa.
- Voltar no canto de voltar.
- Cartaz no canto de cartaz.
- ↑ Definições no Dicionário da Real Academia Galega e no Portal das Palavras (em galego) para lusitanismo.
- ↑ Definições no Dicionário da Real Academia Galega e no Portal das Palavras (em galego) para portuguesismo.
- ↑ Definições no Dicionário da Real Academia Galega e no Portal das Palavras (em galego) para lusismo.
- ↑ «ciúmes». Pequeno Diccionario Xerais da Lingua. 6.ª edición (revisada e actualizada). Xerais. 1993. p. 137. ISBN 84-7507-382-4