Museu Municipal Ângelo Rosa de Moura

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Centro de Tradições- Museu Municipal Ângelo Rosa de Moura
Museu Municipal Ângelo Rosa de Moura
Foto do museu Ângelo Rosa de Moura
Tipo museu
Inauguração 18 de julho de 1981 (42 anos)
Acervo Itens do primeiro prefeito eleito do munícipio, galeria dos prefeitos, vários objetos do sítio histórico de Porangatu, mais de 140 peças de cerâmica indígena, retratos, livros e registros.
Administração
Proprietário(a) Município de Porangatu
Página oficial (Website)
Geografia
Coordenadas 13° 27' 17.424" S 49° 8' 18.899" O
Mapa
Localidade Rua Tiradentes, Porangatu, GO, 76550-000 ·
Localização Porangatu - Brasil

O Museu Municipal Ângelo Rosa de Moura ou Casarão (como é conhecido popularmente) é uma instituição histórica e cultural da cidade de Porangatu. Anteriormente, serviu como um centro de comércio, a Casa Jaguatirica, que era de propriedade do ex-prefeito Ângelo Rosa de Moura.[1][2]

História da Casa Jaguatirica[editar | editar código-fonte]

Representação artística, do Museu quando era a loja Casa Jaguatirica.

Em 1940, o comerciante tocantinense Ângelo Rosa de Moura, vindo de Anápolis , construiu um comércio de secos e molhados. Dentre a variedade de itens vendidos, estava a pele da onça jaguatirica, o que acabou popularizando o nome Casa Jaguatirica. O local é feito de adobe, possui 14 portas e 2 janelas, dada singularidade do local para as atividades comerciais da região. Rosa viajava a cavalo semanalmente até Amaro Leite e Corumbá, as principais fontes de abastecimento do distrito do Descoberto da Piedade. No local, as principais celebrações e festividades da cidade ocorriam. Inclusive as duas festas de posse de Ângelo.[1][3][4][5]

Compra da Casa Jaguatirica pela Prefeitura[editar | editar código-fonte]

Placa do Museu e Centro de Tradições, datando sua fundação.

Em 1970, o ex-prefeito e proprietário do local faleceu e a Casa Jaguatirica havia se tornado depósito de velharias e seu declínio datava a década de 1960. Entretanto, a pedidos de professores e políticos, o prefeito Trajano Machado Gontijo Filho comprou o prédio da viúva de Ângelo Rosa, Maria Martins de Moura, no ano de 1980, uma década após a morte do marido dessa. As reformas tiveram fim no ano seguinte, valendo ressaltar a contratação do artista plástico Eddie Pacheco para reformar a estrutura, e a participação da professora, política e primeira-dama da época, Ana Braga. Em seguida, o museu foi inaugurado juntamente com o Centro de tradições da cidade.[1]

Com muitas reformas estruturais, aberturas e fundos enviados do Governo Federal, o museu permanece conservado e permanece aberto à visitação até os dias de hoje. Embora seja preciso dizer que, o diagnóstico museológico de 2014 de estudantes da UFPEL, aponta falhas estruturais e problemas sobre o uso dos recursos.[2][6]

Acervo histórico do Casarão[editar | editar código-fonte]

Existem inúmeros itens de importância histórica que estão datados no Acervo do museu. Dentre alguns deles estão, registros do Ministério da Agricultura, fotos, quadros, ilustrações, estátuas e jornais antigos. Há ainda, mais de 140 peças de cerâmicas datando do período pré-colonial do Sítio Histórico de Porangatu, pertencente à tribo dos avás-canoeiros e um pano bordado pela mãe de Ângelo Rosa em 1914, além de vários itens do falecido proprietário do local.[1][2][5][6][7]

Referências

  1. a b c d PINA, Max Lanio Martins Pina; CAMPOS, Yussef D.S. (2020). «Predefinição: Artigo- Max Lanio Martins Pina- 2020» (PDF). Universidade Federal de Goiás. Consultado em 21 de abril de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 21 de abril de 2023 
  2. a b c CÂNDIDO, Manuelina Maria Duarte; ROSA, Mana Marques (2014). «Predefinição: Arqueologia, museu e perspectiva: o diagnóstico museológico do Museu Ângelo Rosa de Moura» (PDF). Universidade Federal de Pelotas. Universidade Federal de Pelotas. XI (21). ISSN 2316-8412. Consultado em 21 de abril de 2023 
  3. REIS, João Gonçalves dos (2017). Descoberto da Piedade. Goiânia: Cânone. 200 páginas. ISBN 978-85-8058-088-4 
  4. SILVA, Luana Carla de Souza (2017). «Predefinição: Luana Carla de Souza Silva.pdf» (PDF). Pontífice Universidade Católica de Goiás- PUC-GO. Consultado em 21 de abril de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 21 de abril de 2023 
  5. a b PEREIRA, Edna Lemes Martins (30 de setembro de 2004). «Predefinção: TEDE: Modernização e expansão do ensino em Porangatu na década de 1950» (PDF). Pontífice Universidade Católica de Goiás- PUC-GO. Consultado em 21 de abril de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 21 de abril de 2023 
  6. a b RIBEIRO, Sheilismar (23 de maio de 2011). «Predefinição: Ângelo Rosa de Moura é homenageado». Jornal Diário do Norte. Consultado em 21 de abril de 2023. Cópia arquivada em 21 de abril de 2023 
  7. Cultura, Mapa da (14 de dezembro de 2015). «Museu Municipal Ângelo Rosa de Moura». Mapa da Cultura. Consultado em 13 de maio de 2023