No pain, no gain

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No pain, no gain (traduzido em português como Sem dor, sem ganhos ou Sem dor, sem resultados) é um lema de exercício que promete recompensas de maior valor pelo preço do trabalho árduo e até doloroso. Sob essa concepção, profissionais competitivos, como atletas e artistas, são obrigados a suportar a dor (sofrimento físico) e o estresse (sofrimento mental/emocional) para alcançar a excelência profissional.[1]

Sobre[editar | editar código-fonte]

Ele ganhou destaque depois de 1982, quando a atriz Jane Fonda começou a produzir uma série de vídeos de exercícios aeróbicos. Nesses vídeos, Fonda usaria "No pain, no gain" e "Feel the burn" como frases de efeito para o conceito de trabalhar além do ponto de sofrer dores musculares.[2]

Expressa a crença de que músculos grandes e sólidos são o resultado de um treinamento intenso. A dor muscular tardia é frequentemente usada como uma medida da eficácia de um treino.[1]

Em termos da expressão usada para o desenvolvimento, o desconforto causado pode ser benéfico em alguns casos, enquanto prejudicial em outros. Dor prejudicial pode incluir dor nas articulações. A dor benéfica geralmente se refere àquela resultante do rompimento das fibras musculares microscópicas, que serão reconstruídas mais densamente, criando um músculo maior.[1]

A expressão foi adotada em uma variedade de atividades esportivas e fitness, desde o início dos anos 80 até os dias atuais. David B. Morris escreveu em The Scientist em 2005: "'No pain, no gain' é uma mini-narrativa moderna americana: comprime a história de um protagonista que entende que o caminho para a conquista só passa por dificuldades".[3] O conceito foi descrito como sendo uma forma moderna de puritanismo.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c https://theconversation.com/mondays-medical-myth-no-pain-no-gain-12298
  2. «No Pain, No Gain». The American College of Foot & Ankle Orthopedics & Medicine. 22 de setembro de 2002. Consultado em 24 de março de 2008. Arquivado do original em 5 de abril de 2008 
  3. David B. Morris (28 de março de 2005). «Belief and Narrative». The Scientist. 19 (Sup. 1) 
  4. Kilwein, J. H. (1 de janeiro de 1989). «No Pain, No Gain: A Puritan Legacy». Health Education & Behavior. 16 (1): 9–12. doi:10.1177/109019818901600103 
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