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Índios Atravessando um Riacho (O Caçador de Escravos).
Índios Atravessando um Riacho (O Caçador de Escravos).

Escravidão indígena no Brasil existiu principalmente no começo da colonização portuguesa, minguando posteriormente pela preferência pelo escravo negro, e por pressão dos lucros do tráfico negreiro. Ela existiu, apesar dos esforços dos jesuítas contra sua prática. A principal fonte de mão de obra indígena escrava eram as entradas e bandeiras de apresamento, facilitadas pelas desavenças e guerras intertribais dos indígenas.

As constantes guerras intertribais entre os índios foram usadas pelos colonos portugueses no estabelecimento de alianças que favoreciam tanto os interesses dos colonos como os dos próprios índios. Os portugueses, com estas alianças, obtinham mão de obra através da tradição tupi do cunhadismo, adquirindo "índios de corda" e um exército aliado poderoso.


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A abolição da escravatura: quadro de François-Auguste Biard (1798-1882).
A abolição da escravatura: quadro de François-Auguste Biard (1798-1882).

Abolicionismo foi um movimento político que visou à abolição da escravatura e do comércio de escravos. Desenvolveu-se durante o iluminismo do séc. XVIII e tornou-se uma das formas mais representativas de ativismo político do séc. XIX até a atualidade. Teve, como antecedentes, o apoio de alguns papas católicos. Na América Latina, o último país a abolir o regime de escravidão foi o Brasil.

A ideia do abolicionismo ganhou ainda mais relevância com a declaração dos Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que foi proclamada em 1789, levando o pensamento contra a escravidão até as terras colonizadas pelos franceses naquela época. No continente americano, o abolicionismo veio por meio de leis de emancipação.


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Maquete do interior de um navio negreiro.
Maquete do interior de um navio negreiro.

Navio negreiro (também conhecido como "tumbeiro") é o nome dado aos navios de carga para o transporte de escravos, especialmente os escravos africanos, até o século XIX. Durante a travessia ocorria à morte de milhares de africanos. Estas mortes eram devido aos maus-tratos sofridos pelos escravos, pelas más condições de higiene e por doenças causas pela falta de vitaminas, como no caso do escorbuto.

A primeira carga de escravos que fora transportada foi em 1432. O tráfico transatlântico de escravos africanos começou a entrar em decadência, somente a partir da sua abolição no início do século XIX pelo Reino Unido, com alguns países como o Brasil persistindo em sua prática, até serem forçados a abandoná-lo décadas depois.


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Quilombo dos Palmares
Quilombo dos Palmares

Quilombo dos Palmares foi um quilombo da era colonial brasileira. Localizava-se na serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, região hoje pertencente ao município de União dos Palmares, no estado brasileiro de Alagoas. Conheceu o seu auge na segunda metade do séc. XVII, constituindo-se no mais emblemático dos quilombos formados no período colonial.

As primeiras referências a um quilombo na região remontam a 1580, formado por escravos fugitivos de engenhos das capitanias de Pernambuco e da Bahia. À época das invasões holandesas do Brasil (1624-1625 e 1630-1654), com a perturbação causada nas rotinas dos engenhos de açúcar, registrou-se um crescimento da população em Palmares.


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