Prêmio Walmap de Literatura

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O prêmio WALMAP surgiu em 1964 e durante mais de uma década foi o mais importante concurso literário brasileiro. Seus idealizadores, o banqueiro José Luiz de Magalhães Lins e o escritor Antônio Olinto, lançaram-no pela coluna "Porta de Livraria", do jornal carioca O Globo. O nome WALMAP foi dado pelo banqueiro em homenagem ao seu tio Waldomiro de Magalhães Pinto, fundador e primeiro diretor do Banco Nacional de Minas Gerais. Além disso, WALMAP era o endereço telegráfico da organização.

Entre os 27 ganhadores, apenas uns três ou quatro já eram consagrados, entre eles, Carlos Drummond de Andrade, vencedor, em 1975, com As Impurezas do Branco. O prêmio revelou grandes talentos.

Prêmios Concedidos[editar | editar código-fonte]

I Prêmio Nacional Walmap (1965): Vencedor: Assis Brasil, Beira Rio, Beira Vida (nesse ano foi concedido um só prêmio).

II Prêmio Nacional Walmap (1967): 1o lugar: Oswaldo França Júnior, Jorge, um Brasileiro; 2o lugar: Maria Alice Barroso, Um Nome para Matar; 3o lugar: Octavio Mello Alvarenga, Judeu Nuquim; 4o lugar: Ricardo Guilherme Dicke, Deus de Caim, Paulo Herban Maciel Jacob, Chuva Branca e Paulo Rangel, A Verdade.

III Prêmio Nacional Walmap (1969): 1o lugar: Sérgio Viotti, E Depois Nosso Exílio; 2o lugar: Paulo Jacob, Dos Ditos Passados nos Acercados de Cassianã; 3o lugar: Lia Corrêa Dutra, Memórias de um Saudosista.

IV Prêmio Nacional Walmap (1971): 1o lugar: André Figueiredo, Labirinto; 2o lugar: Haroldo Bruno, Réquiem pelos Vivos; 3o lugar: Octavio Mello Alvarenga, Sexta-Feira, Dezesseis.

V Prêmio Nacional Walmap (1973): 1o lugar: Ledo Ivo, Ninho de Cobras; 2o lugar: Haroldo Bruno, A Mudança; 3o lugar: Ondina Ferreira, É No Silêncio Que as Sementes Germinam.

VI Prêmio Nacional Walmap (1975): Categoria romance inédito: Assis Brasil, Os Que Bebem Como os Cães; Categoria obra publicada nos últimos dois anos: Carlos Drummond de Andrade, As Impurezas do Branco.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]