Relato de um Náufrago

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Relato de un náufrago
Relato de um náufrago que esteve dez dias à deriva numa balsa sem comer nem beber... (PT)
Autor(es) Gabriel García Márquez
Idioma língua castelhana
País Colômbia Colômbia
Lançamento 1955
Edição portuguesa
Tradução Cristina Rodriguez, Artur Guerra
Editora Asa, Dom Quixote
Lançamento 1995
Páginas 123
ISBN 972-41-1608-5
Edição brasileira
Editora Record
Cronologia
Monólogo de Isabel viendo llover en Macondo
La increíble y triste historia de la cándida Eréndira y de su abuela desalmada

O livro Relato de um Náufrago, escrito por Gabriel García Márquez, conta a história de um marinheiro sobrevivente de um naufrágio no ano de 1955 no mar do Caribe.

A obra foi apresentada em 14 fascículos no jornal colombiano El Espectador em 1955. O nome de Márquez não foi associado à história até ser publicado em 1970, com o seu título completo: A História do Náufrago: Que esteve à deriva numa balsa salva-vidas por 10 dias sem alimento ou água, foi proclamado um herói nacional, beijado por rainhas de beleza, feito rico com a publicidade, e então rejeitado pelo governo e esquecido para sempre[1].

Enredo[editar | editar código-fonte]

No livro é relatado que um destróier da marinha Colombiana sai de Mobile nos Estados Unidos da América em direção a Cartagena de las Indias na Colômbia cheio de mercadorias contrabandeadas. Duas horas antes de sua chegada, a 28 de Fevereiro de 1955, grandes ondas varrem o convés do destróier levando 8 marinheiros e grande parte da mercadoria ao mar. Por estar muito pesado, o destróier não pode voltar e busca-los. Apenas Luís Alexandre Velasco consegue alcançar uma balsa, e passa por muitas dificuldades durante 10 dias no mar, como fome e a sede e após esse período chega em uma vila de pescadores no norte da Colômbia. Eles não o reconhecem, porém cuidam dele e levam-no até o hospital mais próximo.

Era época de ditadura militar na Colômbia e o governo não revelou a história verdadeira ao povo, eles não falaram do contrabando, disseram que houve uma tormenta, e impediram qualquer um de falar com o marinheiro além de sua própria família, os médicos e os jornalistas do governo, no entanto um jornalista da oposição se fingiu de médico e entrou para falar com Velasco.

Referências

  1. The Guardian (16 de Novembro de 2016). «Top 10 books about the hostile ocean». Consultado em 21 de Novembro de 2016