Represa Paulo de Paiva Castro

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Represa Juqueri (Paiva Castro)

2005
Localização
Localização São Paulo, Brasil Editar isso no Wikidata
Divisão Franco da Rocha e Mairiporã
Rio Juqueri
Coordenadas 23°19'47.58"S, 46°40'44.47"W
Mapa
Dados gerais
Data de inauguração 1972
Tipo barragem
Barragem Paulo de Paiva Castro em Franco da Rocha.

A Represa Paulo de Paiva Castro, também conhecida como Represa do Juqueri é formada pela barragem localizada no rio Juqueri, no município paulista de Franco da Rocha e foi construída pela Sabesp a fim de fornecer água para a cidade de São Paulo.

A barragem é parte em terra compactada e parte em concreto. Seu corpo principal é em terra compactada, tendo toda a montante protegida por matacões de pedra. Olhando para a montante, a sua direita temos um vertedouro em concreto armado, cuja saída da água está obstruída por pedregulhos, funcionando apenas como um escoadouro de emergência em caso de uma grande enchente.

A esquerda da barragem existem duas comportas de aço que abrem até o fundo da represa, mantidas sempre fechadas. Entre as comportas, uma válvula de descarga permite a saída de água para jusante de forma que o rio Juqueri continue em seu trajeto rumo ao município vizinho de Franco da Rocha.

O fluxo de água que chega a represa é controlado a montante na Represa Atibainha, que também é controlada pela Sabesp e que fornece água ao rio Juqueri que anteriormente passa pela Barragem Sete Quedas de Mairiporã.

A maior parte da água que sai da represa acaba sendo coletada pelos dutos da Estação Elevatória Santa Inês, que bombeia a água ao topo da Serra da Cantareira onde se situa a Barragem de Águas Claras. Esta água por sua vez é aduzida por gravidade à Estação de Tratamento de Água do Guaraú, onde é tratada e posteriormente distribuída à região metropolitana de São Paulo.

É uma das atrações turísticas do município de Franco da Rocha e Mairiporã, com uma área aproximada de 5,1km².

Curiosidade[editar | editar código-fonte]

  • A água da barragem sepultou mais de 300 olarias, que representavam grande parte do lucro financeiro de Mairiporã, atualmente só existe uma. Pelo fato das olarias estarem submersas, atualmente o maior lucro do município é da locação de chácaras.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]