Samuel Morse

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Samuel Morse
Samuel Morse
Conhecido(a) por Código Morse
Nascimento 27 de abril de 1791
Charlestown
Morte 2 de abril de 1872 (80 anos)
Nova Iorque
Nacionalidade Estados Unidos Estadunidense
Assinatura
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Samuel Finley Breese Morse (Charlestown, 27 de abril de 1791Nova Iorque, 2 de abril de 1872[1][2][3][4]) foi um inventor, físico e pintor[4][5] de retratos e cenas históricas estadunidense. Tornou-se mundialmente célebre pela suas invenções: o código Morse e o telégrafo com fios, em 1843.[4][6]

Era filho de um pastor protestante chamado Jedidiah Morse e de Breese Elizabeth, de Nova Jersey, numa família com grandes tradições puritanas.[3][4]

Biografia

Morse nasceu em Charlestown no ano de 1791.[3][4][5][6] Começou os seus estudos na Academia Phillips, de Adover, e terminou-os em 1810, na Universidade de Yale, e, mais tarde, interessou-se pelo estudo de física e de química, embora a pintura o tenha atraído desde a adolescência. Mais tarde, aos catorze anos, começou a interessar-se pela electricidade. Esta última atrai-o muito, mas apenas como forma de estudo.

Ainda na época de colégio, Morse escreveu uma carta aos pais dizendo que queria se tornar um pintor. Os pais, preocupados com o futuro do filho, preferiram transformá-lo num vendedor de livros em Charlestown[4]. Desse modo, Morse passou a vender livros de dia e a pintar à noite. Ante a persistência do artista, os pais decidiram mandar o filho para Londres para que estudasse artes na Royal Academy em 1811 com o conceituado pintor em Benjamim West.[4]

Em 1815, Morse retornou à América e montou um estúdio em Boston, Massachusetts.[4]

Ao retornar aos Estados Unidos, casou-se em 1818 e, logo em seguida, vieram os filhos: dois meninos e uma menina. Morse lutava com dificuldades, uma vez que à época não havia muitos interessados em retratos.

Em 1823 finalmente se estabeleceu em Nova York.[4]

Em 1825, após o falecimento da sua esposa, Morse retornou à Europa, levando os seus filhos e uma cunhada.

Em 1826 fundou uma sociedade artística que, em breve, se transformou na Academia Nacional de Desenho.[4][6] A partir de 1832 ensinou pintura e escultura na Universidade de Nova Iorque, atingindo a fama de excelente retratista.

Em 1829 retornou a Europa e estabeleceu-se em Paris.

No início da década de 1830 cria o telégrafo elétrico com fios e em 1835[5] constroi o primeiro aparelho ao qual designou "Recording Electric Telegraph",[5] com o qual transmitiu sinais a um quilómetro de distância, mas não os recebia pela mesma linha,[5] efeito que só conseguiu dois anos depois.[5] Em 1839 conclui o trabalho de elaboração do código Morse. O sistema utiliza uma combinação de pontos, traços e pausas para transmitir informações por meio de impulsos telegráficos ou visuais. Em 1843 utiliza o sistema para construir a primeira linha telegráfica, que liga Baltimore a Washington.[6]

Nota de dois dólares americanos, de 1896, da chamada "Educational Series", homenageando Samuel Morse (à direita) e Robert Fulton (à esquerda).

No ano seguinte transmite a primeira mensagem: "What hath God wrought!" (Que obra fez Deus!)[6]

Pelas suas descobertas, foi premiado com numerosas distinções provenientes da maior parte do planeta.[5]

Morre rico em Nova York. Sua fortuna deve-se à proliferação de linhas telegráficas nos Estados Unidos.[6] Encontra-se sepultado em Green-Wood Cemetery, Brooklyn, Nova York nos Estados Unidos.[7]

Referências

Ver também

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