Serra de Maracaju

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Morro do Chapéu

A Serra de Maracaju é uma serra que divide o estado do Mato Grosso do Sul em dois, a oeste da capital, Campo Grande. A leste ficam os campos de cerrado, enquanto se inicia, a oeste, o Pantanal sul-matogrossense. As maiores altitudes da serra estão por volta de 750m, nas proximidades do município de Aquidauana. A composição rochosa basicamente é formada por arenito. Esse tipo de material também pode ser encontrado na Serra de Botucatu no estado de São Paulo, uma vez que o município paulista compõe parte da vertente oriental da Bacia Hidrográfica do Rio Paraná.

Entre Campo Grande e Corumbá, na BR 262, há grandes paredões de arenito.

A composição rochosa basicamente é formada por basaltos cretáceos da formação serra geral (antigos derrames vulcânicos). A serra pode ser identificada como o divisor de águas entre as bacias dos Rios Paraná e Paraguai, passando sempre pelas cotas mais altas do derrame basáltico.

No sentido Sul-Norte a serra entra no Estado de Mato Grosso do Sul vindo do Paraguai, e passa pelos municípios de Antonio João, seguindo pela MS-166, passa no município de Maracaju, depois segue pela BR-060 passando pelo município de Sidrolândia, continua pela BR-060 até Campo Grande a partir daí segue-se pela BR-163 passando por Jaraguari, Bandeirantes, pela localidade chamada Posto São Pedro e finaliza em São Gabriel, onde já não divide mais as duas bacias e finaliza o derrame basáltico.

Seguindo-se esse roteiro, nota-se que sempre haverá queda abrupta de altitude no lado Oeste, na maioria das vezes mostrando as escarpas da serra, já para o lado Leste fica o planalto. As cotas de altitude variam de 200 a 400 metros na parte de baixo da serra e de 500 a 700 na parte de cima.[1]

No sentido Leste-Oeste a serra serve como divisor natural entre Paraguai e Brasil Passando pelos municípios de Mundo Novo, Japorã, Sete Quedas e Paranhos. No país vizinho ela corta cidades como Salto del Guairá, Corpus Christi, Villa Ygatimí, YpeJhú e Itanará onde é conhecida como Sierra de Maracayú.

Turismo

O setor turístico está em plena expansão na região, como caminhadas por trilhas, raffting, pesca esportiva, observação de fauna, além do Trem do Pantanal, que percorre um trecho de aproximadamente 200 km entre as cidades de Campo Grande e Miranda.

Referências

  1. BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Departamento Nacional da Produção Mineral. Projeto RADAMBRASIL: folha SF. 21 Campo Grande; geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de janeiro, 1982. (416 p.)

Ligações externas

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