Teste de Lundh

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O teste de Lundh é um teste de função da função exócrina da glândula pâncreas, usado quando um doente tem esteatose e se suspeita de pancreatite crónica com falência pancreática.

O papel exócrino do pâncreas envolve a libertação de várias enzimas digestivas, incluindo lipase e proteases, como a tripsina, em resposta à estimulação hormonal após a ingestão. Distúrbios do pâncreas, incluindo pancreatite crônica, fibrose cística e cancro pancreático podem levar à diminuição da atividade exócrina pancreática.

O teste de Lundh envolve colocar um tubo com múltiplos canais no duodeno. Este tubo tem buracos no estômago e no duodeno. Uma refeição composta de proteínas, glícidos e gorduras é injetada no estômago. Tipicamente usa-se um pró-cinético como a metoclopramida para acelerar o processo. Uma amostra do suco duodenal é tirada aos 30 minutos e depois a cada 30 minutos até às duas horas. A atividade medida é essencialmente a da tripsina. Um teste positivo é definido pela baixa atividade de tripsina na média das amostras e é sugestivo de diminuição da função exócrina do pâncreas.

Um teste de Lundh positivo é indicativo de diminuição da função exócrina do pâncreas, mas teoricamente pode ser positivo se houver falta de liberação de colecistocinina.[1]

Referências

  1. Borgstrom, B.; Dahlqvist, A.; Lundh, G. (1 de dezembro de 1962). «On the site of absorption of fat from the human small intestine». Gut (em inglês). 3 (4): 315–317. ISSN 0017-5749. doi:10.1136/gut.3.4.315 
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