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Consumo Moderado de Álcool[editar | editar código-fonte]

O que é Consumo Moderado de Álcool?[editar | editar código-fonte]

Consumo moderado de álcool, também conhecido como consumo consciente e consumo inteligente, se refere ao uso de bebidas alcoólicas feito com responsabilidade.

No Brasil, o consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos é proibido. Além disso, a oferta e a venda de álcool para menores é crime, de acordo com a legislação brasileira.

Como saber quando o consumo é moderado?[editar | editar código-fonte]

O consumo moderado é diferente para homens, mulheres e idosos, segundo o NIAAA[1].

  • Homens: no máximo 4 doses por dia ou 14 doses por semana;
  • Mulheres e idosos (65 anos ou mais): no máximo 3 doses por dia ou 7 doses por semana.

Caso a ingestão de álcool ultrapasse os limites estabelecidos, o consumo deixa de ser considerado moderado. E torna-se nocivo.

A OMS não estabelece um padrão para consumo moderado, mas considera consumo de baixo risco a ingestão de até 20g de álcool puro por dia, além de ficar pelo menos dois dias da semana sem beber[2].

Há padrões diferentes, de acordo com cada país[3].

O que é uma dose?[editar | editar código-fonte]

O consumo de bebidas alcoólicas pode - e costuma - ser medido por doses. Uma dose contém 14 gramas de álcool puro (de acordo com o NIAAA – National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism). Como as bebidas têm teores alcoólicos diferentes, quanto maior o teor alcoólico, menos bebida é necessária para completar uma dose[4].

1 dose* = 14g de álcool puro = 1 latinha de cerveja de 350ml = 1 dose de destilado de 45ml = 1 taça de vinho de 150ml

Padrões de consumo[editar | editar código-fonte]

O consumo de bebida alcoólica pode ser dividido em três diferentes padrões: uso moderado, uso indevido e uso nocivo.

Diferentemente de outras substâncias, como o tabaco, para as quais não existe consumo sem riscos e para qual a OMS recomenda abstinência total, entende-se que o álcool pode ser consumido de forma segura, com moderação.

Ainda que a maioria das pessoas que tomam bebidas alcoólicas não tenha nenhum problema relacionado ao consumo, há uma parcela da população que consome de forma indevida ou problemática. No Brasil, de toda a população, 4,2% faz uso problemático de álcool, de acordo com dados da OMS. E 1,4% tem dependência de álcool[5].

Uso moderado[editar | editar código-fonte]

O padrão de consumo moderado varia de acordo com a fonte consultada. Considera-se consumo moderado de álcool a ingestão de bebida alcoólica que não ultrapassa o limite estabelecido, ou seja, quando a quantidade de bebida ingerida é moderada e não causa problema – não colocando a sua saúde nem a de outros em risco.

Segundo o NIAAA[3], o padrão de consumo moderado de bebida alcoólica para homens é de até 4 doses por dia e mulheres e idosos, de até 3 doses por dia. Já segundo a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), o padrão é, no máximo, 20g por dia[6].

Uso indevido  [editar | editar código-fonte]

É o consumo que pode até não causar nenhum problema imediato, mas é um comportamento de risco e, por isso, não é indicado.

Há pessoas que não devem beber nenhuma quantidade, sob nenhuma circunstância. São elas:  menores de 18 anos, grávidas, pessoas que vão dirigir veículos ou operar máquinas, quem faz uso de medicamentos que não podem ser misturados com bebida alcoólica, quem tem histórico de dependência química e quem tem doenças crônicas que podem ser agravadas com o uso de álcool. Outra forma de uso indevido é quando há consumo abusivo, em que a pessoa bebe uma grande quantidade em um curto espaço de tempo – o que é chamado de binge ou beber em binge.

Binge[editar | editar código-fonte]

O termo em inglês binge quer dizer consumo exagerado, extremo (especialmente ligado à bebida, à comida e ao gasto de dinheiro). No Brasil, contudo, o termo é usado para se referir especificamente ao consumo em excesso de bebida alcoólica. Em português, usa-se ainda, com menos frequência, o termo beber pesado episódico (BPE).

Segundo a OMS, o consumo de 60g ou mais de álcool puro é considerado binge[5]. No Brasil, o Ministério da Saúde considera binge quando homens ingerem 4 ou mais doses e mulheres, 5 doses ou mais, no período de duas horas[7].

O consumo exagerado de álcool pode levar ao envolvimento em brigas, atos de violência, acidentes de trânsito, sexo desprotegido e intoxicação alcoólica.

Uso nocivo[editar | editar código-fonte]

Acontece quando há abuso no consumo de bebida alcoólica ou quando há dependência. Tanto o abuso no consumo de álcool como a dependência trazem consequências sociais e de saúde, tanto para quem consome como para as pessoas próximas.

Dependência[editar | editar código-fonte]

A dependência de álcool – ou alcoolismo – é uma doença crônica e multifatorial que afeta várias áreas do cérebro (tronco cerebral, córtex cerebral, sistema límbico) que, por sua vez, afetam o comportamento. Segundo a OMS, é um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de álcool. O alcoolismo é considerado um dos transtornos mentais mais comuns relacionados ao consumo de álcool.

Os sintomas que definem a dependência de álcool são:

  • Compulsão - forte desejo de beber
  • Dificuldade de controlar o consumo - não conseguir parar de beber depois de ter começado
  • Uso continuado - apesar das consequências negativas
  • Prioridades equivocadas - maior importância para o consumo de bebidas alcoólicas do que para outras atividades e obrigações
  • Aumento da tolerância - necessidade de doses maiores de álcool para atingir o mesmo efeito
  • Estado de abstinência física - sintomas como sudorese, tremedeira e ansiedade quando a pessoa está sem o álcool

Saiba por que as pessoas insistem em continuar bebendo[editar | editar código-fonte]

O álcool provoca o aumento rápido na liberação da dopamina, neurotransmissor envolvido nas sensações de prazer. Assim, os neurônios se tornam cada vez mais insensíveis a essa ação, e doses cada vez maiores passam a ser necessárias para se obter o mesmo efeito, aumentando a tolerância. Com o tempo, o uso frequente e em excesso bloqueia o sistema de recompensas do cérebro, que deixa de responder aos pequenos prazeres cotidianos, gerando o condicionamento de associar o prazer ao consumo. Quando o circuito de recompensa é ativado, o cérebro nos estimula a repetir o comportamento, o que pode levar à dependência.

O uso crônico também reduz a serotonina, que está associada à regulação do humor, gerando depressão, o que leva ao consumo não apenas pela busca da sensação de prazer, mas para fugir da apatia e do desconforto. Além disso, afeta o lobo frontal, área do cérebro responsável pelo julgamento e poder de decisão, o que dificulta a interrupção do uso, mesmo quando a intenção é verdadeira.

Testando o consumo[editar | editar código-fonte]

Conheça a versão brasileira do questionário AUDIT - Teste para identificação de problemas relacionados ao uso do álcool - que foi desenvolvida a partir da versão original da OMS: Questionário AUDIT.

Faça o teste e descubra se o seu padrão de consumo é saudável: Raio-X do Consumo.

Como planejar o consumo[editar | editar código-fonte]

Uma das formas de consumir com moderação é estar consciente de que 1 – você vai beber e 2 – você não quer exagerar. Assim, você passa a ser o protagonista do seu estado de saúde.

A tecnologia pode ser uma aliada, ajudando a estimular a autonomia e a responsabilidade de cada um na busca de um padrão de consumo inteligente. Busque ferramentas que podem ajudá-lo no autoconhecimento e no planejamento do seu consumo. Afinal, é possível planejar o quanto você vai beber com antecedência.

  • Vai dar uma festa ou fazer um churrasco? Simule a quantidade de alimentos e bebidas (com e sem álcool).
  • Calcule as doses e saiba, a partir do número de doses ingeridas, quanto tempo leva para o seu organismo metabolizar o álcool e quantas calorias você estará consumindo.
  • Aprenda Receitas de drinks com baixo ou zero teor alcoólico.

E para organizar o seu próprio consumo, você pode planejar com antecedência quais as datas importantes em que você vai celebrar organizando um Calendário de consumo.

Causas do uso nocivo[editar | editar código-fonte]

Não existe apenas uma causa para o consumo nocivo de bebidas alcoólicas, mas sim um conjunto delas. Três aspectos têm de ser levados em conta: o indivíduo, a bebida e a sociedade.

  • O indivíduo – cada pessoa tem características próprias – o que inclui aspectos biológicos, psicológicos, genéticos e familiares, que podem influenciar a vulnerabilidade à bebida. Aqui contam idade, peso, altura, sexo biológico, massa corporal e condição de saúde. E a herança genética, como a existência de um familiar próximo que tenha ou já teve problemas com bebidas alcoólicas, a impulsividade e a alta tolerância, quando a pessoa demora para sentir os efeitos quando bebe.
  • A bebida – tem a ver com a substância em si, seus efeitos no corpo, sua qualidade, sua disponibilidade e a quantidade e frequência com que se bebe.
  • A sociedade – diz respeito ao ambiente e inclui os aspectos culturais, desenvolvimento econômico, costumes mais ou menos permissivos, significados do consumo, políticas e formas de controle.

Consequências do consumo nocivo[editar | editar código-fonte]

O uso nocivo de álcool é prejudicial à saúde. No curto prazo, pode provocar ressaca, blecaute alcoólico, envolvimento em situações de violência e acidentes de trânsito. E, no longo prazo, pode levar à dependência e causar problemas como cirrose hepática, déficit cognitivo e alguns tipos de câncer. Há doenças e condições de saúde que são totalmente atribuíveis ao álcool. Ou seja, não existiriam sem o álcool. É o caso da dependência do álcool; da Síndrome Alcoólica Fetal; da psicose alcoólica e da Síndrome de Pseudo-Cushing induzida pelo álcool.

Isso não significa que todas as pessoas que consomem bebidas alcoólicas desenvolvem essas doenças, mas que todos os casos dessas doenças são causados pelo álcool.

Em outros casos, o álcool é apenas um dos fatores de risco para a doença. No caso de cirrose hepática, por exemplo, a Fração Atribuível ao Álcool (FAA) mundial é de 48%. Ou seja, de todos os casos desta doença, estima-se que 48% sejam causados pelo álcool[8].

O que acontece no corpo[editar | editar código-fonte]

A partir do momento em que é ingerido, o álcool leva cerca de uma hora para ser totalmente absorvido pelo organismo. No entanto, o tempo e a absorção do álcool dependerão de uma série de fatores, como a presença de comida no estômago e o tipo de alimento ingerido antes de beber, além da hidratação ao longo do consumo. O número de doses, a rapidez com que se bebe e a frequência do consumo também influenciam.

O álcool é transportado pelo sangue para todos os tecidos que contêm água. As maiores concentrações de álcool encontram-se no cérebro, no fígado, no coração, nos rins e nos músculos. Entre 90 e 95% do álcool ingerido é metabolizado no fígado.

A eliminação do álcool demora de 6 a 8 horas. A maior parte é eliminada pela urina. Porém cerca de 5% é eliminado pela respiração, transpiração e salivação.

O que acontece no sistema nervoso central[editar | editar código-fonte]

A ação cerebral do álcool é muito complexa e ainda não totalmente conhecida. Mas sabe-se que tem efeitos sobre o comportamento de quem bebe: primeiro, a euforia e a desinibição. Depois, a falta de coordenação, o descontrole e sono. Em doses maiores, a ingestão de álcool pode levar ao estado de coma.

O etanol é uma substância psicoativa que aumenta os efeitos do Gaba, um neurotransmissor inibitório, retardando funções cerebrais: coordenação motora, equilíbrio, atenção, pensamento. Quanto mais Gaba, menos autocontrole. Com menos inibição, as pessoas ficam mais relaxadas e com capacidade de interagir melhor com grupos. Ao mesmo tempo, inibe o neurotransmissor excitatório glutamato, suprimindo seus efeitos estimulantes e levando a um tipo de retardamento fisiológico.

O álcool também aumenta a liberação de serotonina, neurotransmissor que serve para regular o prazer e o humor. Com mais serotonina, que é considerado o hormônio da felicidade, mais euforia. Dependendo da quantidade ingerida e da química cerebral de cada pessoa, o relaxamento inicial pode dar lugar à sonolência ou, em certos casos, a muita agressividade.

Como o álcool é digerido[9][editar | editar código-fonte]

  1. A absorção começa ainda na boca;
  2. Atinge órgãos e tecidos por meio da circulação sanguínea;
  3. O estômago absorve parte da água e manda o restante para o intestino
  4. O álcool (etanol) vai para o fígado (onde ocorre 95% da metabolização), que o transforma em outra substância (acetaldeído), enviada então para os rins;
  5. Os rins encaminham o produto do álcool para a bexiga. Será excretado pela urina, pelo suor e também pelos pulmões (por isso o hálito forte).

As consequências do uso nocivo[9][editar | editar código-fonte]

  1. Comportamento agressivo;
  2. Perda de memória;
  3. Envelhecimento precoce, vermelhidão;
  4. Câncer de boca e de garganta;
  5. Resfriados frequentes, baixa resistência a infecções, maior risco de pneumonia;
  6. Enfraquecimento do coração, falhas cardíacas, anemia, problemas de coagulação, câncer de mama;
  7. Problemas no fígado;
  8. Deficiência de vitaminas, sangramento;
  9. Dores no estômago, vômito, diarreia, desnutrição;
  10. Tremor nas mãos, formigamentos nos dedos, dormência, dores nas articulações;
  11. Inflamação no pâncreas;
  12. Úlcera;
  13. Impotência sexual;
  14. Malformação do feto;
  15. Dores nos nervos;
  16. Dormências que levam à queda;

A ressaca[editar | editar código-fonte]

A ressaca é o mal-estar físico e mental experimentado no dia seguinte por quem ingeriu bebida alcoólica em excesso. Ocorre quando os níveis de álcool no sangue começam a baixar e tem seu auge quando a concentração é zero. Sintomas como dor de cabeça, náusea, vômito e fadiga são causados pela desidratação e irritação do estômago e fígado e, eventualmente, pelos baixos níveis de açúcar no sangue.

A ressaca pode ser amenizada se o consumo de bebida alcoólica for feito com a ingestão de alimentos e água. A mistura de diferentes tipos de bebida não interfere no efeito, mas, sim, a quantidade de bebida alcoólica ingerida e o nível de álcool no sangue.

O blecaute alcoólico[editar | editar código-fonte]

O blecaute alcoólico, também conhecido como amnésia alcoólica, ocorre quando a pessoa exagera no consumo de álcool e, no dia seguinte, não consegue se lembrar de algumas coisas que aconteceram enquanto ela estava bebendo ou não se lembra de nada do que aconteceu enquanto bebia. Ainda que a pessoa estivesse acordada, ela não consegue lembrar-se do que fez: do que falou, por onde andou, do que comeu, se praticou atividade sexual ou até se acabou entrando em uma briga. Isso ocorre porque, devido ao consumo excessivo de álcool, o cérebro torna-se incapaz de formar memórias do que aconteceu enquanto a pessoa bebia.

O consumo de álcool no Brasil e no mundo[editar | editar código-fonte]

A OMS lançou, em 2010, a “Estratégia Global para reduzir o consumo nocivo de álcool”, com a meta de reduzir a prevalência do consumo nocivo de álcool em 10% até 2025[10].

No Brasil, o consumo nocivo de bebida em 2010 era de 18,1%. Em 2013, diminuiu para 16,4%, mas subiu para 19,1% em 2017. Apesar de negativo, o dado é considerado estável pelo Ministério da Saúde[11].

Veja alguns números sobre o consumo de álcool no Brasil e no mundo:

No mundo:

  • Cerca de 2 bilhões de pessoas consomem bebidas alcoólicas, o que equivale a aproximadamente 2 em cada 5 pessoas em todo o mundo.

No Brasil:

  • 78,6% da população já consumiu bebida alcoólica alguma vez na vida (OMS 2018a)[12];
  • 40,3% se declarou bebedora atual (consumiu no último ano), porcentagem inferior à das Américas e do mundo (OMS 2018a);
  • A cerveja responde por 61,8% das bebidas alcoólicas consumidas (OMS 2018a)[12];
  • O consumo per capita no país é de 7,8 litros/ano (Relatório Global sobre Álcool e Saúde – OMS, 2018a)[12];
  • Os brasileiros reduziram o consumo de álcool per capita em 11% (de 8,8 litros em 2010 para 7,8 litros em 2016). Os transtornos relacionados ao consumo de álcool no Brasil também diminuíram, de 5,6% em 2010 para 4,2% em 2016 (OMS, 2018a)[12];
  • O Brasil também se destaca como um dos 15 países que estabeleceram a tolerância zero para beber e dirigir[13];
  • Houve um aumento de beber em binge, de 12,7% em 2010 para 19,4% em 2016, especialmente entre as mulheres (OMS, 2018b)[12];
  • A idade média de experimentação é de 12,5 anos (CISA)[13];
  • O número de internações relacionados ao consumo de álcool entre idosos subiu de 26% em 2010 para 36% em 2018[14];
  • O consumo médio diário entre bebedores é de 3 doses, 27% maior do que na região das Américas e no mundo (2,3 doses por dia) (OMS, 2018a)[12];
  • A relação de estudantes brasileiros de 13 a 15 anos com o álcool é motivo de preocupação, especialmente entre as meninas (PeNSE 2015)[15].

Prevenção e tratamento[editar | editar código-fonte]

O tratamento da dependência de álcool, além de custoso, tem altos índices de insucesso. Por isso, é preferível atuar na prevenção. Detectar precocemente o consumo nocivo do álcool permite prevenir diversas consequências sociais e de saúde para aquele que bebe e para as pessoas ao seu redor. E, segundo a OMS, a melhor maneira de atuar em casos de consumo nocivo do álcool é por meio da identificação de risco e de intervenções precoces. Isso significa identificar o nível de consumo de uma pessoa e intervir para ensiná-la e motivá-la a consumir álcool de uma maneira com menos risco, além de avaliar e tratar a sua saúde, se necessário.

Calcula-se que para cada R$1,00 investido em programas de prevenção do uso abusivo de álcool, R$10,00 deixarão de ser gastos em tratamento [16].

Como consumir com moderação[editar | editar código-fonte]

Existem fatores que podem ajudar a manter um consumo saudável de bebida alcoólica. Entre eles, estão:

  • Beber devagar. Não tenha pressa ao beber.
  • Hidrate-se. Ao beber água, você vai consumir as bebidas alcoólicas mais lentamente e ainda pode evitar uma ressaca.
  • Alimente-se. Se você beber de estômago vazio, seu organismo vai absorver o álcool muito mais rapidamente.
  • Não exagere. Planeje e conte as doses, para não perder o controle.
  • Respeite seus limites. Conheça seu organismo e saiba quando parar.
  • Durma bem. O álcool tem efeito depressor e, se você estiver cansado, sentirá mais os efeitos nocivos de beber em excesso.
  • Defina pelo menos dois dias da semana para não consumir bebida alcoólica. Beber todos os dias sobrecarrega o organismo.
  • Não beba se não estiver bem. O álcool potencializa os sentimentos.

Nablab[editar | editar código-fonte]

NabLab é uma sigla em inglês para no alcohol and low alcohol beverages – bebidas sem álcool e com baixo teor de álcool.

Uma tendência em vários países do mundo, o consumo de produtos NabLab é uma opção para quem não bebe álcool e proporciona um estilo de vida mais saudável para aqueles que querem reduzir a quantidade de bebida alcoólica ingerida. Produtos NabLab também podem ser oferecidos em ocasiões em que não há consumo de álcool.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Andrade, Arthur Guerra de (28 de fevereiro de 2020). «Álcool e a saúde dos brasileiros - Panorama 2020» (PDF). CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool. ISBN 9786599038402. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  2. Organization, World Health (2010). «Self-help strategies for cutting down or stopping substance use: a guide» (PDF). World Health Organization. ISBN 9789241599405. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  3. a b Kalinowski, Agnieszka; Humphreys, Keith (2016). «Governmental standard drink definitions and low-risk alcohol consumption guidelines in 37 countries». Addiction (em inglês) (7): 1293–1298. ISSN 1360-0443. doi:10.1111/add.13341. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  4. «What Is A Standard Drink? | National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA)». www.niaaa.nih.gov. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  5. a b «Global status report on alcohol and health 2018». www.who.int (em inglês). 27 de setembro de 2018. p. 195. ISBN 978-92-4-156563-9. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  6. Babor, Thomas F.; Higgins-Biddle, John C.; Saunders, John B.; Monteiro, Maristela G. (2001). The Alcohol Use Disorders Identification Test Second Edition ed. [S.l.: s.n.] p. 32 
  7. Penido, Alexandre (25 de julho de 2019). «Consumo abusivo de álcool aumenta 42,9% entre as mulheres». Ministério da Saúde. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  8. Andrade, Arthur Guerra de (25 de março de 2019). «Álcool e a saúde dos brasileiros - Panorama 2019» (PDF). CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool. p. 25. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  9. a b «Physical and mental health effects». IAS - Institute of Alcohol Studies. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  10. CISA (9 de junho de 2017). «Redução do consumo nocivo do álcool: o que o Brasil tem feito a respeito?». www.cisa.org.br. CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  11. Ministério da Saúde (2020). «Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico» (PDF). Ministério da Saúde. p. 105. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  12. a b c d e f CISA. «Relatório Global sobre Álcool e Saúde - 2018». cisa.org.br. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  13. a b CISA. «Juventude e álcool: cenário atual». cisa.org.br. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  14. CISA. «Consumo nocivo entre idosos». cisa.org.br. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  15. «PeNSE 2015: 55,5% dos estudantes já consumiram bebida alcoólica e 9,0% experimentaram drogas ilícitas». agenciadenoticias.ibge.gov.br. Consultado em 11 de dezembro de 2020 
  16. «Cost-Benefit of Prevention» (PDF). University of Oklahoma Outreach. Outubro de 2004. Consultado em 10 de dezembro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Categoria:Consumo consciente Categoria:Consumo responsável de álcool Categoria:Consumo moderado de álcool Categoria:Dependência de álcool