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Artes e educação[editar | editar código-fonte]

Mosaico de Pompeia ilustrando a Academia de Platão

Um dos mais expressivos monumentos do período antigo é o Partenon, templo com colunas dóricas, construído entre 447 e 438 a.C. na acrópole de Atenas, e dedicado à padroeira da cidade, Atena Partenos. A construção foi projetada pelos arquitetos Calícrates e Ictinos, e é comandada por Fídias. Suas linhas arquitetônicas serviram de inspiração para a construção de muitos outros edifícios em todo o mundo.

Em Atenas, apesar das mulheres também serem educadas para as tarefas de mãe e esposa, a educação era tratada de outra forma, pois até mesmo nas classes mais pobres da sociedade ateniense encontravam-se homens alfabetizados. Eles eram instruídos para cuidarem não só da mente como também do corpo, o que lhes dava vantagem na hora da guerra, pois eram tão bons guerreiros quanto eram estrategas. Os meninos, quando ainda pequenos - aos sete anos de idade -, já começavam as suas aprendizagens na escola e nas suas próprias casas. O Pedagogo - um escravo especial - era escolhido para os orientar. As principais obras dos antigos poetas, como Homero e Hesíodo, eram decoradas nas suas aprendizagens, habitualmente acompanhadas de música.

O sistema educacional espartano, possivelmente chamado de agōgē[1][2], normalmente é descrito em oposição ao dos gregos de forma geral[3], pelas suas diferenças na estrutura e objetivos. As características mais comumente ressaltadas têm ligação com a severidade do sistema, fazendo com que alguns autores atribuissem à Esparta o epíteto de "domadora de mortais"[4]. Entre essas características, Xenofonte destaca a nomeação de um supervisor (paidonomos) pelo Estado, contrastando com os paidagogoi atenienses, e o racionamento de alimentos, vestes e calçados, para que se tornassem cidadãos respeitodosos e obedientes, além de, como soldados, melhor se adaptassem às condições potencialmente adversas da guerra[5].

  1. DUCAT, Jean (2006). Spartan Education. Swansea: The Classical Press Of Wales. pp. x–xiii 
  2. KENNELL, Nigel M. (1995). The gymnasium of virtue. Chapel Hill: University Of North Carolina Press. p. 116 
  3. BERNARDO, Gabriel Cabral (2018). Honra e Philotimía na Esparta do Século IV a.C. São Paulo: Universidade de São Paulo. p. 103 
  4. DUCAT, Jean (2006). Spartan Education. Swansea: The Classical Press Of Wales. p. 35 
  5. LIPKA, Michael (2002). Xenophon's Spartan Constitution. Nova York: Walter de Gruyter. pp. 67–68