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Página: Mesopotâmia


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Religião[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Os deuses, extremamente numerosos, eram representados à imagem e semelhança dos seres humanos. O sol, a lua, os rios, outros elementos da natureza e entidades sobrenaturais, também eram cultuados. Embora cada cidade possuísse seu próprio deus, havia entre os sumérios algumas divindades aceitas por todos. Na Mesopotâmia, os deuses representavam o bem e o mal, tanto que adotavam castigos contra quem não cumpria com as obrigações.

O centro da civilização sumeriana era o templo, a casa dos deuses que governava a cidade, além de centro da acumulação de riqueza. Ao redor do templo desenvolvia-se a atividade comercial. O patesi representava o deus e combinava poderes políticos e religiosos.

Apenas aos sacerdotes era permitida a entrada no templo e dele era a total responsabilidade de cuidar da adoração aos deuses e fazer com que atendessem as necessidades da comunidade. Os sacerdotes do templo estavam livres dos trabalhos nos campos, dirigiriam os trabalhos de construção de canais de irrigação, reservatórios e diques. O deus através dos sacerdotes emprestava aos camponeses animais, sementes, arados e arrendava os campos. Ao pagar o “empréstimo”, o devedor acrescentava a ele uma “oferenda” de agradecimento. Com a necessidade de controlar os bens doados aos deuses e prestar contas da administração das riquezas do templo iniciou-se o sistema de contagem e a escrita cuneiforme. Como exemplo do poder dos deuses em Lagash, o campo era repartido nas posses de aproximadamente 20 divindades, uma destas, Bau, possui cerca de 3250 hectares, das quais três quartos atribuídos, um em lotes, as famílias singulares, um quarto cultivado por assalariados, por arrendatários (que pagam um sétimo ou um oitavo do produto) ou pelo trabalho gratuito dos outros camponeses. Em seu templo trabalham 21 padeiros auxiliados por 27 escravas, 25 cervejeiros com 6 escravos, 4 mulheres encarregadas do preparo da lã, fiandeiras, tecelãs, um ferreiro, além dos funcionários, dos escribas e dos sacerdotes.

A concepção de uma vida além-túmulo era confusa. Acreditavam que os mortos iam para junto de Nergal, o deus que guardava um reino de onde não se poderia voltar.


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Versão revisada

Religião[editar | editar código-fonte][editar | editar código-fonte]

Os deuses, extremamente numerosos, eram representados, em sua maioria, à imagem e semelhança dos seres humanos. Certas sociedades, como Israelitas, representavam seus deuses por meio de objetos simbólicos. [1] O sol, a lua, os rios, outros elementos da natureza e entidades sobrenaturais, também eram cultuados. Embora cada cidade possuísse seu próprio deus, havia entre os sumérios algumas divindades aceitas por todos. Na Mesopotâmia, os deuses representavam o bem e o mal, tanto que adotavam castigos contra quem não cumpria com as obrigações. Em sua maioria, os deuses eram apresentados na forma de um panteão, e um elevado grau de sincretismo ocorria.[2] [3]

O centro da civilização sumeriana era o templo, a casa dos deuses que governava a cidade, além de centro da acumulação de riqueza. Ao redor do templo desenvolviam-se atividades comerciais e agrícolas, como a produção de cerâmica e vinhos. [4] O patesi representava o deus e combinava poderes políticos e religiosos.

Apenas aos sacerdotes era permitida a entrada no templo e dele era a total responsabilidade de cuidar da adoração aos deuses e fazer com que atendessem as necessidades da comunidade. Os sacerdotes do templo estavam livres dos trabalhos nos campos, dirigiriam os trabalhos de construção de canais de irrigação, reservatórios e diques. O deus através dos sacerdotes emprestava aos camponeses animais, sementes, arados e arrendava os campos. Ao pagar o “empréstimo”, o devedor acrescentava a ele uma “oferenda” de agradecimento. Com a necessidade de controlar os bens doados aos deuses e prestar contas da administração das riquezas do templo iniciou-se o sistema de contagem e a escrita cuneiforme. Como exemplo do poder dos deuses em Lagash, o campo era repartido nas posses de aproximadamente 20 divindades, uma destas, Bau, possui cerca de 3250 hectares, das quais três quartos atribuídos, um em lotes, as famílias singulares, um quarto cultivado por assalariados, por arrendatários (que pagam um sétimo ou um oitavo do produto) ou pelo trabalho gratuito dos outros camponeses. Em seu templo trabalham 21 padeiros auxiliados por 27 escravas, 25 cervejeiros com 6 escravos, 4 mulheres encarregadas do preparo da lã, fiandeiras, tecelãs, um ferreiro, além dos funcionários, dos escribas e dos sacerdotes.

Por conta da alta atividade comercial na região, povos mercadores, como os Nabateus, erguiam templos em suas rotas comerciais pela região, que serviam também para armazenamento de dinheiro.[5] Templos sincréticos posicionados em rotas de comércio, em que mercadores de diversas religiões faziam suas preces, também eram encontrados. Nestes locais, figuras genéricas, com pouca individualidade, eram usadas para que os mercadores ver seus próprios deuses na representação.[6]

A concepção de uma vida além-túmulo era confusa. Acreditavam que os mortos iam para junto de Nergal, o deus que guardava um reino de onde não se poderia voltar.

  1. Wenning, Robert (1 de novembro de 2001). «The Betyls of Petra». Bulletin of the American Schools of Oriental Research. p.79: 79–95. ISSN 0003-097X. doi:10.2307/1357633. Consultado em 4 de agosto de 2022 
  2. Mohammed B. Hosawi, Salma (11 de junho de 2017). «The role of trade in the evolution of the Nabataean religious belief». مجلة بحوث الشرق الأوسط (42): p.46. ISSN 2536-9504. doi:10.21608/mercj.2017.76870. Consultado em 4 de agosto de 2022 
  3. Brisch, Nicole (4 de fevereiro de 2020). Snell, Daniel C., ed. «Ancient Mesopotamian Religion». Wiley (em inglês): 321–337. ISBN 978-1-119-36246-3. doi:10.1002/9781119362500.ch19. Consultado em 4 de agosto de 2022 
  4. MAZZILLI, FRANCESCA (2014). «Beyond religion: cultural exchange and economy in northern Phoenicia and the Hauran, Syria»: p.262. Consultado em 4 de agosto de 2022 
  5. Hosawi, Salma M (2018). «The role of trade in the evolution of the Nabataean religious belief» (em inglês). p.46. doi:10.13140/RG.2.2.30617.93287. Consultado em 4 de agosto de 2022 
  6. MAZZILLI, FRANCESCA (2014). «Beyond religion: cultural exchange and economy in northern Phoenicia and the Hauran, Syria»: p.101. Consultado em 4 de agosto de 2022