Valdo Abreu

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Valdo Abreu foi um radialista e compositor brasileiro, considerado um dos pioneiros da radiofonia carioca.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Iniciou sua carreira de compositor na década de 1920, com o samba Bambo de Bambu, em parceira com o compositor Almirante, canção que já foi regravada pelo cantor Ney Matogrosso, em seu álbum Vinte e Cinco.[1]

Iniciou a carreira de radialista em 1929. Passou a dirigir um dos programas radiofônicos de maior audiência na época, o Esplêndido Programa, criado por ele mesmo em 1930,[1][2][3][4] na Rádio Mayrink Veiga. Este foi o primeiro programa de rádio especificamente comercial.[5] E chegou a ocupar a grade da emissora desde a manhã até a noite de domingo.[6][7] Neste programa, apresentavam-se grandes artistas da época, como Ary Barroso, Carmem Miranda, Chico Alves e Gastão Formenti.[5][8][9][10] Valdo Abreu destacava-se pela grande capacidade de improviso, pois ia produzindo os anúncios ao vivo.[2][5][11][12]

"Valdo improvisava anúncios com arte e graça, era gostoso ouvi-lo."[5]

O Esplêndido Programa foi desbancado pelo Programa Casé.[5]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Casou-se com a cantora Madelou de Assis (1915–1956),[13] em 1934.[1]

Composições[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d «Valdo Abreu». Cravo Albin da MPB. Consultado em 13 de dezembro de 2014 
  2. a b Casé, Rafael (1995). Programa Casé: o rádio começou aqui. [S.l.]: Mauad Editora Ltda 
  3. Capítulo 2 – De noite embalamos teu sono, de manhã vamos te acordar.
  4. «Jornal da ABI 389 by Associação Brasileira de Imprensa ABI - Issuu». issuu.com (em inglês). 8 de maio de 2013. Consultado em 3 de abril de 2024 
  5. a b c d e Tereza Cristina Tesser. Radiomania. Transformações e inovações na década de trinta. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Santos – 29 de agosto a 2 de setembro de 2007.
  6. Sérgio Cabral. MPB na era do rádio. Lazuli; 1ª edição (4 maio 2005).
  7. Rodrigo Faour. História da música popular brasileira: Sem preconceitos (Vol. 1): Dos primórdios, em 1500, aos explosivos anos 1970. Record, 2021.
  8. Lucena Júnior, Maurício Alves de. As dimensões das experiências acadêmicas no campo empírico – memórias da radiofonia campinense: por uma (re)construção histórica dos profissionais que atuaram no rádio durante as décadas de 30 e 60../ Maurício Alves de Lucena Júnior. – 2012.
  9. CABRAL, Sérgio (2016). Nos tempos de Ary Barroso. [S.l.: s.n.] 
  10. Stella Caymmi. O que é que a baiana tem?: Dorival Caymmi na era do rádio. Civilização Brasileira; 1ª edição (28 agosto 2014).
  11. Nivaldo Ferraz. Reportagem no rádio: realidade brasileira, fundamentação... Tese, ECA/USP, São Paulo, 2016.
  12. José Adriano Fenerick. Nem do morro, nem da cidade: as transformações do samba e a indústria ... Annablume; 1ª edição (1 janeiro 2005).
  13. «Madelou de Assis». Cravo Albin da MPB. Consultado em 13 de dezembro de 2014 
  14. «Música instrumental marca presença na seleção de Zuza». EBC Rádios. 14 de março de 2018. Consultado em 3 de abril de 2024 
  15. «As composições de Gershwin chegam ao cinema». EBC Rádios. 4 de outubro de 2017. Consultado em 3 de abril de 2024 
  16. Hortencio, Luciano (1 de junho de 2014). «Alvinho, o intérprete que cantava por absoluto prazer». Jornal GGN. Consultado em 3 de abril de 2024 
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