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Bagunça nos nomes de departamentos e regiões francesas (9mai2011)

Acho que tenho um problema com a uniformização das coisas. Entre os departamentos e regiões de França, há nomes em francês, outros em português, e ainda híbridos de más traduções (como Médios Pirenéus que acabei por mover para Meio-Dia-Pirinéus, visto que o original francês é Midi-Pyrénées, com o significado de Pirinéus-Sul ou Pirinéus Meridionais, não Pirinéus do Meio...). Traduz-se Pays de la Loire para País do Loira [sic; o que é Loira?], mas mantém-se Loire-Atlantique (ao invés de Loire Atlântico) e Maine-et-Loire (Maine e Loire); traduz-se Nord-Pas-de-Calais para Norte-Estreito de Calé (???), mas mantém-se Calais (cidade) e Pas-de-Calais (departamento); Seine-Saint-Denis, mas Sena Marítimo e Sena e Marne. E a lista é infindável. E, creio, não se tratará de Alta Garona, mas sim o Alto Garona (o nome refere-se ao rio e à sua posição relativa, por analogia com Haute-Loire [Alto Loire], Haute-Marne [Alto Marne], Haute-Saône [Alto Saône], Haute-Vienne [Alto Viena]; o facto de em francês ser feminino, deve-se a la fleuve). --Andreas Herzog (discussão) 03h09min de 9 de maio de 2011 (UTC)[responder]

E qual é afinal a proposta? Concordo plenamente consigo, a barafunda na nomenclatura, nomeadamente na onomástica é um dos aspetos mais medonhos do projeto, embora não seja a única, reforçando a ideia que é frequente ter-se de que há demasiados editores demasiado trapalhões, sem qualquer preocupação de coerência, quer no que eles fazem, quer, ainda menos, no que já está feito. O detalhe das variantes ptPT e ptBR por vezes complica as (poucas) discussões sobre esses assuntos, mas creio que na maior parte dos casos o problema não é esse mas sim a pesquisa inédita ("ninguém conhece por esse nome", "sempre vi assim", etc.).
Eu só vejo uma solução, "tipo formiguinha": ir marcando com {{Renomear página}} os casos que se vão encontrando, esperar algum tempo; eu chego a esperar meses nos casos mais polémicos (leia-se: em que aparece alguém a contestar a mudança) e fazer a mudança de título. Só dois conselho: tenha muito cuidado para não propor mudanças de ptBR para ptPT e apoie os argumentos em boas fontes, se possível ptPT e ptBR e disponíveis online. E talvez ainda um terceiro: no princípio da "campanha de renomeação", evite os casos em que raramente é usado (correta ou incorretamente) os nomes não traduzidos; há tanto para mudar que esses podem ficar para depois, para quando houver mais pessoas consciencializadas que a situação deve mudar.
PS: Não ponho em causa a validade da tradução, mas devo confessar que se visse Meio-Dia-Pirinéus criado por um novato ou um IP possivelmente marcaria para mover para Pirinéus Meridionais ou Midi-Pyrénées (acho que quando não se tem a certeza ou há polémica, é preferível empregar o nome original), pois sempre entendi que a tradução de "(du) midi" naquele contexto era "(do) sul". A não ser que o tradução fosse referenciada. Isto só para exemplificar que, apesar de estar em sintonia consigo, às vezes aquilo que nos parece evidente a nós (principalmente se percebemos dos assuntos, como creio que seja o seu caso, mas não o meu) vai contra aquilo que outros não exatamente ignorantes (leia-se: utilizadores de tradutores automáticos e praticantes de traduções literais) pensam estar certo. --Stegop (discussão) 03h44min de 9 de maio de 2011 (UTC)[responder]
A convenção de nomenclatura é clara: Excetuando casos claramente consagrados pelo uso (em português do Brasil e em português europeu), ou devidamente suportados por fontes credíveis e corroboráveis, os títulos de verbetes referentes a pessoas e topónimos deverão ser grafados segundo a sua língua de origem. Por isso, nos casos apresentados, para mim é muito simples: é forma consagrada? há fontes? estão no artigo ou na sua discussão? houve discussão? se as respostas são não, reverta-se e acabem-se com essas monstruosidades. Aliás, o usuário que fez essa da loira tem muitas outras... João Sousa DC 10h15min de 9 de maio de 2011 (UTC)[responder]
Minha opinião é rigorosamente a mesma do João Sousa acima; se estas 'traduções' não são suportadas por fontes fiáveis (como parece ser o caso deste estranhíssimo "Meio-Dia Pirinéus", que rende 0 hits no Google Livros e apenas sites de conteúdo copiado da Wikipédia no Google normal, por exemplo) elas não devem ser usadas e deve-se optar pelo nome original, tal como dita a convenção de nomenclatura. Recentemente foi feito algo semelhante com artigos de cidades da América Central, todos os nomes passaram a ser 'traduzidos', a despeito de nenhuma fonte fiável em português o fazê-lo. RafaAzevedo disc 10h24min de 9 de maio de 2011 (UTC)[responder]
Realmente, não deveria ter ido para a página das propostas, pois eu próprio não me sinto habilitado a fazer uma proposta de uniformização. Pessoalmente prefiro as formas francesas (sempre ouvi os nomes em francês, tirando um ou outro consagrado, como Borgonha, Franco-Condado e poucos mais), já que não conheço nenhuma fonte em português que traduza os nomes dos departamentos e regiões. Quanto ao Meio-Dia-Pirinéus, pessoalmente também prefiro Pirinéus Meridionais; no entanto, a tradução mais literal será essa, e o uso de meio-dia como sinónimo de Sul está atestado no português e outras línguas românicas (v.g. o Mezzogiorno italiano); aliás, o termo meridião, também sinónimo de Sul, é cognato de meio-dia por via do latim meridies, meio-dia. No entanto, excepcionalmente, e no caso dos departamentos cujo nome se refere à junção de dois rios (Seine-et-Marne) ou à posição relativa de um rio (Haute-Marne), não obsto a que possa ficar em português Sena e Marne ou Alto Marne, já que a significação é evidente. --Andreas Herzog (discussão) 15h10min de 9 de maio de 2011 (UTC)[responder]