Zen de Python

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O Zen de Python (em inglês: Zen of Python) é uma coleção de 19 princípios orientadores, na forma de poema, com uma série de aforismos, para escrever programas de computador que influenciam o design da linguagem de programação Python[1].

O engenheiro de software Tim Peters escreveu esse conjunto de princípios e o publicou na lista de discussão de Python em 1999[2]. A lista de Peters deixou em aberto o vigésimo princípio "para Guido preencher", referindo-se a Guido van Rossum, o autor original da linguagem Python. A vaga para o vigésimo princípio, todavia, não foi preenchida.[3]

O Zen de Python de Peters foi incluído como entrada número 20 nas propostas oficiais de aprimoramento de Python (PEP), lançadas em domínio público.[4] Ele também está incluído como um easter egg no interpretador Python[4], que pode ser exibido digitando:

>>> import this

Princípios[editar | editar código-fonte]

Os princípios que constam no Zen of Python são (originalmente em Inglês):

  • Beautiful is better than ugly.
  • Explicit is better than implicit.
  • Simple is better than complex.
  • Complex is better than complicated.
  • Flat is better than nested.
  • Sparse is better than dense.
  • Readability counts.
  • Special cases aren't special enough to break the rules.
  • Although practicality beats purity.
  • Errors should never pass silently.
  • Unless explicitly silenced.
  • In the face of ambiguity, refuse the temptation to guess.
  • There should be one—and preferably only one—obvious way to do it.
  • Although that way may not be obvious at first unless you're Dutch.
  • Now is better than never.
  • Although never is often better than *right* now.
  • If the implementation is hard to explain, it's a bad idea.
  • If the implementation is easy to explain, it may be a good idea.
  • Namespaces are one honking great idea—let's do more of those!

A versão em Português seria a seguinte:

  • Bonito é melhor que feio.
  • Explícito é melhor que implícito.
  • Simples é melhor que complexo.
  • Complexo é melhor que complicado.
  • Linear é melhor do que aninhado.
  • Esparso é melhor que denso.
  • Legibilidade conta.
  • Casos especiais não são especiais o bastante para quebrar as regras.
  • Ainda que praticidade vença a pureza.
  • Erros nunca devem passar silenciosamente.
  • A menos que sejam explicitamente silenciados.
  • Diante da ambiguidade, recuse a tentação de adivinhar.
  • Dever haver um — e preferencialmente apenas um — modo óbvio para fazer algo.
  • Embora esse modo possa não ser óbvio a princípio a menos que você seja holandês.
  • Agora é melhor que nunca.
  • Apesar de que nunca normalmente é melhor do que *exatamente* agora
  • Se a implementação é difícil de explicar, é uma má ideia
  • Se a implementação é fácil de explicar, pode ser uma boa ideia
  • Namespaces são uma grande ideia — vamos ter mais dessas!

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Code Style — The Hitchhiker's Guide to Python». docs.python-guide.org. Consultado em 8 de junho de 2020 
  2. Peters, Tim. «"The Python Way"». Fri Jun 4 01:15:13 EDT 1999. Consultado em 8 de junho de 2020 
  3. Cory Althoff (2017). The Self-Taught Programmer: The Definitive Guide to Programming Professionally. [S.l.]: ‎ Self-Taught Media. ISBN 0999685902 
  4. a b «PEP 20 -- The Zen of Python». Python.org (em inglês). Consultado em 8 de junho de 2020