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Naji Nahas: diferenças entre revisões

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Essas investigações foram supervisionadas por um membro do [[Ministério Público|Ministério Público Federal]], que, de acordo com o artigo 129, inciso I, da Constituição brasileira, é o responsável pela decisão de ajuizar a ação penal pelos crimes apurados. A chamada ''Operação Satiagraha'' foi inteiramente acompanhada pelo procurador da República Rodrigo De Grandis.
Essas investigações foram supervisionadas por um membro do [[Ministério Público|Ministério Público Federal]], que, de acordo com o artigo 129, inciso I, da Constituição brasileira, é o responsável pela decisão de ajuizar a ação penal pelos crimes apurados. A chamada ''Operação Satiagraha'' foi inteiramente acompanhada pelo procurador da República Rodrigo De Grandis.


E digo mais, é um grande filho da puta!!!!


==Ligações externas==
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Naji Robert Nahas é um empresário e investidor financeiro brasileiro nascido no Líbano. Chegou ao Brasil no começo da década de 1970 com cinqüenta milhões de dólares[1] para investir e montou um conglomerado de empresas que incluía fábricas, fazendas de produção de coelhos, banco, seguradora e outros. Tornou-se nacionalmente conhecido depois de ter sido acusado como responsável pela quebra da bolsa de valores do Rio de Janeiro em 1989.

De acordo com reportagem da revista Veja [2], Nahas tomava emprestado de bancos e aplicava na bolsa, fazendo negócios consigo mesmo por meio de laranjas e corretores, inflando as cotações. Ante grandes valorizações de ações, os bancos pararam de lhe emprestar, causando quebra em cascata na bolsa do Rio, que nunca se recuperou totalmente. Após todos os processos referentes a este caso terem sido julgados, foi absolvido de todas as acusações.

A acusação que pesou contra Nahas arguia que a quebra da bolsa se deu devido a utilização de empréstimo de ações, pagas com empréstimos em bancos (entretanto negociava as ações (a pagar em D+N) e vendidas antes de pagá-las a um preço mais interessante. Este era um mecanismo corrente na época, utilizado por inúmeros grandes investidores. A quebra teria se dado devido ao corte nos financiamentos costumeiramente concedidos ao investidor, orquestrado pelo então presidente do Conselho Administrativo da Bovespa, Eduardo Rocha Azevedo, o "coxa", para quebrar a Bolsa do Rio de Janeiro por meio da quebra do maior investidor pessoa física do País.

Segundo Nahas, a crise das bolsas de 1989 ocorreu por uma mudança nas regras de negociações de ações, mudança feita de maneira arbitrária e imediata pelo presidente da Bolsa, sob influência de investidores importantes que disputavam com Nahas posições de investimentos. Esta opinião foi compartilhada na época por vários economistas de peso como Delfim Netto, Mário Henrique Simonsen e outros que testemunharam a favor de Naji Nahas. Após poucas semanas, a bolsa voltou aos níveis anteriores à quebra, provando, segundo estes economistas, que tudo não passou de uma grande manipulação do mercado. Segundo a revista ISTOÉ Dinheiro, Nahas foi inocentado deste processo em 2004 [3].

Prisão

A Polícia Federal prendeu, por ordem decretada pelo juiz federal Fausto de Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro, no dia 8 de julho de 2008, o empresário Naji Nahas numa operação denominada Satiagraha (palavra que significa resistência pacífica e silenciosa) que investiga desdobramentos do caso mensalão. Nahas foi preso em sua residência na manhã do dia 8. Segundo os advogados dos acusados a prisão seria "arbitrária e desnecessária" [4]

Na Operação Satiagraha, executada nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e em Brasília, foram presos além de Nahas o banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity, sua irmã Verônica e seu ex-cunhado e dirigente do OPP, Carlos Rodenburg, o diretor Arthur de Carvalho, o presidente do grupo Opportunity, Dório Ferman, a diretora jurídica Daniele Silbergleid Ninio; a advogada Maria Amália Coutrim; e o funcionário Rodrigo Bhering e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta [5] [6]

De acordo com a Polícia Federal essas prisões são o resultado de investigações iniciadas há cerca de quatro anos, e a operação Satiagraha é um desdobramento das investigações do escândalo do mensalão [7]. O procurador da República Rodrigo de Grandis esclareceu que Daniel Dantas e Naji Nahas comandavam duas organizações distintas, porém ambas voltadas a crimes no mercado financeiro [8]. Todos os que foram presos no Rio de Janeiro foram transferidos para São Paulo.[9]. Gravações telefônicas realizadas pela Polícia Federal flagraram Nahas orientando o operador de Bolsa Miguel Jurno Neto a comprar ações da Petrobras uma semana antes do anúncio da descoberta do mega-campo de Carioca, entre os dias 7 e 8 de abril deste ano, apesar de os papéis estarem em queda, como alertava seu interlocutor. O uso de informações privilegiadas configura crime, previsto no artigo 27-D da lei 6.385/ 1976, que prevê pena de 1 a 5 anos de prisão e multa de até três vezes a vantagem (lucro) obtida com o dado. [10]

Essas investigações foram supervisionadas por um membro do Ministério Público Federal, que, de acordo com o artigo 129, inciso I, da Constituição brasileira, é o responsável pela decisão de ajuizar a ação penal pelos crimes apurados. A chamada Operação Satiagraha foi inteiramente acompanhada pelo procurador da República Rodrigo De Grandis.


Ligações externas

Referências

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