Arrentela: diferenças entre revisões
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*1 de Novembro - Procissão Solene em honra de Nossa Senhora da Soledade, que fez o milagre de recuar a água da baía no maremoto que sucedeu o terramoto de [[1755]]. |
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Revisão das 23h24min de 30 de setembro de 2008
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Freguesia | ||||
Gentílico | Arrentelense | |||
Localização | ||||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Características geográficas | ||||
População total (2001) | 28 610 hab. | |||
Densidade | 2 986,4 hab./km² | |||
Código postal | 2840 Seixal | |||
Outras informações | ||||
Orago | Nossa Senhora da Consolação | |||
Sítio | www.jf-arrentela.pt |
Arrentela é uma freguesia portuguesa do concelho do Seixal, com 9,58 km² de área e 28 610 habitantes (2001). Densidade: 2 986,4 hab/km². A freguesia de Arrentela, juntamente com a freguesia de Seixal, forma a cidade de Seixal.
Desta freguesia fazem parte as seguintes localidades: Torre da Marinha, Casal do Marco, Pinhal de Frades, Cavaquinhas, Casal de Santo António e Cavadas.
História
Arrentela está situada na margem sul do estuário do rio Tejo, em local alto e debruçado sobre o esteiro do Judeu. O seu nome provirá eventualmente de “Aventella”, por ser terra varrida por muitos ventos, ou de “Arreentella”, por causa de estar implantada em areais ou ainda, segundo a tradição popular, de “além terra”, desde que foi avistada do rio por pescadores.
Toda a região da margem sul do estuário do Tejo, integra na grande mancha terciária denominada Península de Setúbal, assenta, por isso, sobre uma vasta área compreendendo formações do Miocénio Marinha e Pliocénico. O Pliocénico ocupa, no entanto, a grande totalidade da Península de Setúbal e os terrenos quaternários constituem as orlas marginais do Tejo e dos seus esteiros. Quase toda a área do Concelho do Seixal, a que pertence a freguesia de Arrentela, se estende sobre a formação Pliocénica da Bacia do Tejo, a qual é bordada por uma larga faixa de depósitos recentes ao longo da orla fluvial.
A povoação de Arrentela está implantada em terrenos do Pliocénico excepto junto das margens do esteiro em que o subsolo é formação natural recente ou artificial.
Em 1384, a Arramtella era referida por Fernão Lopes, na crónica de D. João I. Em 1399, o Convento da Trindade trocava a sua Quinta de Arrentela por bens em Lisboa. Data de 1403 o aforamento do esteiro de Arrentela a Nuno Álvares Pereira, que o doou, conjuntamente com outras terras, ao Convento do Carmo, em 1404.
Datam de 1581 os primeiros assentos de Baptismo, Casamentos e Óbitos lavrados na Paróquia de Arrentela.
Como outros povoados ribeirinhos da região, a Arrentela desenvolveu-se com base nas potencialidades do rio, quer a nível dos seus recursos naturais, quer das actividades proporcionadas pela localização geográfica, como a construção naval, sobretudo a partir do período dos descobrimentos e expansão marítima portuguesa.
A Arrentela perdeu progressivamente o poder local passando de sede de freguesia importante (que englobava o Seixal e as actuais localidades de Aldeia de Paio Peres e Fernão Ferro), a uma simples freguesia pertencente ao concelho do Seixal e, com a freguesia do Seixal, forma a Cidade do Seixal.
Festas
- 1 de Novembro - Procissão Solene em honra de Nossa Senhora da Soledade, que fez o milagre de recuar a água da baía no maremoto que sucedeu o terramoto de 1755.