A Espera de Liz

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A Espera de Liz
 Brasil
2022 •  cor •  
Direção Bruno Torres
Produção
  • Mallú Moraes
  • Bruno Torres
Produção executiva Camila Ciolin
Roteiro
  • Bruno Torres
  • Simone Iliescu
Elenco
Gênero drama
Música Sascha Kratzer
Cinematografia André Lavenère
Direção de arte Maíra Carvalho
Figurino Carol Scortegagna
Edição Gustavo Giani
Companhia(s) produtora(s) Aquarela Produções Culturais
Distribuição Pandora Filmes
Idioma português

A Espera de Liz é um filme de drama dirigido por Bruno Torres. O roteiro é uma parceria entre o diretor e a atriz Simone Iliescu: ambos interpretam os protagonistas do filme.[1] Também fazem parte do elenco Rosanne Mulholland, Zécarlos Machado, Murilo Grossi e Ingra Lyberato.[2]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Liz vive um momento de incertezas. Silenciada, ela procura compreender o motivo do desaparecimento de seu companheiro Miguel. Tentando encontrar respostas, Liz sente a necessidade do apoio de Lara, sua irmã mais nova. Aos poucos, o resgate da relação das duas se torna mais intenso e ambas revisam valores, fortalecendo o amor e a admiração. Mas Lara guarda um segredo que desvenda o desaparecimento de Miguel, enquanto Liz faz brotar de dentro de si o poder de sua individualização.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Produção[editar | editar código-fonte]

A Espera de Liz é o primeiro longa-metragem dirigido pelo ator e cineasta brasiliense Bruno Torres. As gravações do filme ocorreram na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. Segundo o diretor, a escolha da cidade como cenário do filme se deu pelo fato de que "o clima [da cidade] contribuiria dramaticamente com o roteiro que escreveu."[3] Além da cidade gaúcha, o filme também contou com cenas rodadas no Monte Roraima, localizado na fronteira entre o Brasil, Venezuela e Guiana.[3]

O orçamento do filme foi de R$ 1,6 milhão.[3]

Sustentabilidade e Compensação Ambiental[editar | editar código-fonte]

A Espera de Liz é o primeiro filme da história do cinema brasileiro a compensar todas as emissões de carbono da sua produção. A ação de compensação das emissões do filme partiu de uma iniciativa conjunta das empresas Aquarela Midwest, Ecooar e Emplac, com transparência e auditoria pública online[4].

Portanto, além de um produto audiovisual, a produção é também amiga do clima, com responsabilidade socioambiental.

A Espera de Liz é também a única produção do cinema brasileiro a desbravar e filmar no topo do Monte Roraima. Uma saga particular deste filme, que trouxe um caráter imagético extraordinário.

Através de uma plataforma inovadora, utilizando a Tecnologia da Informação e algoritmos, foram calculadas as quantidades GEE (Gases de Efeito Estufa) geradas durante a produção.

Somando as horas, foram 124 dias gastos entre a filmagens e a pós-produção, com 89 pessoas envolvidas em emprego direto, e mais de 200 outras empregadas indiretamente como figurantes e/ou estagiários, levando-se em conta também a equipe e população local.

Durante as gravações foram utilizados 18 veículos, desde carros, ônibus, caminhões e uma moto de cena. Somam-se a esses impactos também

63 viagens de avião, com grandes distâncias percorridas por toda a equipe.

Levando-se em conta todos esses impactos foram compensados, através do plantio de 130 árvores, em áreas de preservação permanente, previamente mapeadas via satélite, com eficiência e transparência.

Por essas ações de mitigação dos impactos gerados durante a produção do filme A ESPERA DE LIZ foi concedido o Selo Verde Ecooar que atesta essa compensação de 16,9 toneladas de GEE.

Após o lançamento do filme será disponibilizado um relatório de sustentabilidade, contendo o detalhamento das emissões, das compensações e todos os dados técnicos dos impactos gerados.

Igualdade de Gênero[editar | editar código-fonte]

Visando aplicar os pilares da sustentabilidade são (Socialmente justo, ecologicamente correto e economicamente viável), a produção favoreceu uma equipe equilibrada entre homens e mulheres, oferecendo condições justas de trabalho.

59% da equipe é formada por mulheres e 41% homens, sendo a maior parte dos cargos de chefia ocupado por profissionais mulheres.

Esta foi a forma que os gestores do filme encontraram para aplicar o "socialmente justo" no arrojado modelo de produção sustentável, além de doar mantimentos e ferramentas essenciais de trabalho para a comunidade Taurepang do Monte Roraima.

Sobre o diretor[editar | editar código-fonte]

Ator, cineasta, fotógrafo e músico, Bruno Torres conquistou mais de 30 prêmios individuais em sua carreira. Seus curtas metragens O ÚLTIMO RAIO DE SOL, PEQUENA PAISAGEM DO MEU JARDIM, ENCONTRO DAS ÁGUAS, O TEMPO DO PLANO e A NOITE POR TESTEMUNHA, conquistaram juntos mais de 100 prêmios em festivais de cinema nacionais e internacionais, tendo também concorrido em notórios festivais internacionais, como por exemplo Huesca International Film Fest, Festival del Nuevo Cine Americano de Havana , International Film Festival of Valencia, Festival internacional de curtas metragens de São Paulo, entre outros. No início de sua carreira como produtor e diretor, conquistou o respeitado prêmio SIGNIS OCIC, por seu trabalho de direção no curta metragem O ÚLTIMO RAIO DE SOL .

Pelo sucesso de bilheteria SOMOS TÃO JOVENS, de Antônio Carlos da Fontoura, Bruno Torres foi finalista na categoria de melhor ator coadjuvante ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o mais importante prêmio do segmento no país. Bruno será produtor da série documental A SUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER, para o Canal Futura.

Além dos já citados, trabalhou em mais de 40 filmes em funções distintas, e foi ator em mais de 40 obras audiovisuais, entre curtas longas, novelas e séries.

Bruno Torres tem atuado como ambientalista, realizando trabalhos de fotografia em projetos socioambientais em diversos países, além de ter recebido importantes prêmios de fotografia de natureza, como por exemplo a menção honrosa no Concurso Itaú BBA - Árvore Florida, recebendo a honraria das mãos do fotógrafo Araquém Alcântara.

Em 2020, Bruno Torres se tornou o primeiro ator brasileiro a compensar o carbono de todas as suas atividades profissionais e pessoais, através das empresas Ecooar, Sustainable Carbon e Iniciativa Verde.

Lançamento[editar | editar código-fonte]

No Brasil, o filme conta com distribuição da Pandora Filmes.[5] Após alguns adiamentos, o lançamento comercial do filme foi marcado para 17 de março de 2022.[6]

Referências

  1. «Simone Iliesco». màli teatro. Consultado em 19 de janeiro de 2022 
  2. AdoroCinema, A Espera de Liz : Elenco, atores, equipe técnica, produção, consultado em 19 de janeiro de 2022 
  3. a b c «Filme "A Espera de Liz" tem a região de Gramado como cenário de uma história de amor narrada pela solidão». GZH. 25 de maio de 2015. Consultado em 19 de janeiro de 2022 
  4. Árvores, Ecooar-É mais do que plantar. «Selo Verde A Espera de Liz • Produção Sustentável». Ecooar - É mais do que plantar Árvores. Consultado em 4 de março de 2022 
  5. «Portal Exibidor - Pandora Filmes divulga line-up de títulos nacionais». www.exibidor.com.br. Consultado em 19 de janeiro de 2022 
  6. «A espera de Liz». www.filmeb.com.br. Consultado em 19 de janeiro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]