Abdiqasim Salad Hassan
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Abril de 2012) |
Abdiqasim Salad Hassan (22 de junho de 1941) é um político somali, foi presidente da Somália de 2000 até 2004 e anteriormente Ministro das Finanças e do Interior durante o governo de Siad Barre.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Hassan nasceu em Gaddo na província de Mudug, na Somália. Completou a sua formação superior na União Soviética, graduando-se em 1965 no Departamento de Biologia da Universidade Estatal de Moscovo.[1]
Ele pertence ao Habar Gidir, sub-clã da Hawiye centrado em Mogadíscio, e tem um irmão chamado Abdi Salad Hassan que também é político.
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Ministro do Interior da Somália
[editar | editar código-fonte]Fundador do grupo Somalia's Suhl (reconciliação), do qual o ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros Abdirahman Jama Barre também fazia uma parte,[2] Hassan ocupou várias posições importantes no governo da Somália, notavelmente como o último Ministro do Interior do governo de Siad Barre. Como tal, Hassan foi responsável por todas as agências de segurança interna, incluindo o Serviço de Segurança Nacional (NSS), o Departamento de Investigação do Partido Socialista Revolucionário da Somália e a polícia, além de ser o vice primeiro-ministro.
Após a queda de Barre em 1991 e da eclosão da Guerra Civil da Somália, Hassan foi para Cairo.
Presidente da Somália
[editar | editar código-fonte]1991-2000
[editar | editar código-fonte]Depois de 1991, o governo de Hassan controlava partes da capital somali, Mogadíscio, enquanto o resto do país estava sob o controle de vários senhores da guerra.
Em 2000, ele participou e venceu as eleições para se tornar o presidente da Somália.
Pós-2001
[editar | editar código-fonte]Pouco antes do mandato do Governo Nacional de Transição expirar em agosto de 2003, Hassan retirou-se das conversações com o objetivo de formar um novo governo. O primeiro-ministro Hassan Abshir Farah acusou-o de tentar fazer as negociações fracassar por forma a estender o seu mandato. Isso resultou na demissão de Farah por Hassan. No entanto, Hassan prometeu afastar-se para dar lugar a um líder constitucionalmente eleito. Embora fosse um candidato à presidência do novo governo de unidade nacional, Hassan não estava entre os três candidatos que passaram a primeira volta das eleições. Ele deixou o cargo pacificamente vários dias após a eleição.
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Desde que perdeu as eleições presidenciais de 2004 para Abdullahi Yusuf Ahmed, Hassan tem batalhado por uma Somália mais segura, participando de inúmeros eventos na Somália e noutros países vizinhos onde fala aos seus compatriotas sobre como eles podem mudar a sua nação para melhor.
Ele agora divide seu tempo entre a Somália e o Egito.
Referências
- ↑ Zhirnov (Жирнов), Yevgeni (Евгений) (24 de maio de 2004). «"Иракские курсанты пытались обезоружить советских солдат и плевали им в лицо" ("Iraqi cadets tried to disarm Soviet soldiers and spat in their faces")». Kommersant-Vlast (Журнал «Власть») (em russo) (20(573))
- ↑ Africa analysis: the fortnightly bulletin on financial and political trends, Issues 350-362. [S.l.]: Africa Analysis Ltd. 2000, p. 355-356
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Abdiqasim Salad Hassan», especificamente desta versão.